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Campo Grande tem pior média de ônibus por pessoa na região Centro-Oeste

Seriam necessários mais 6.433 veículos para comportas os passageiros da Capital

DA REDAÇÃO

22/06/2015 - 00h00
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Se as 843 mil pessoas que residem na Capital resolvessem tomar um ônibus hoje, seriam necessários mais 6.433 veículos para comportar os passageiros, tomando por base a capacidade média de 120 pessoas por carro, volume que um ônibus articulado suporta, segundo classificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Com 593 unidades, Campo Grande possui um veículo de transporte coletivo para cada 1.421 habitantes, pior relação entre as capitais do Centro-Oeste. De quebra, nenhum novo ônibus foi integrado à frota entre 2014 e este ano.

A capital com melhor média de ônibus por pessoa no Centro-Oeste é Brasília (DF). A cidade de 2,8 milhões de habitantes conta com 2.691 veículos – um para cada 1.060 cidadãos. Na sequência está Goiânia (GO), que tem 1,4 milhão de habitantes e 1.321 carros – um para cada 1.069 pessoas. Já Cuiabá (MT) é a que mais se aproxima de Campo Grande, com população total de 575 mil habitantes e 477 ônibus – um para cada 1.206 munícipes. A Capital fica atrás também de cidades como Campinas (SP), cuja média estipulada é de um ônibus para cada 934 habitantes, e Florianópolis (SC), que possui um veículo de transporte público para cada 892 pessoas.

De acordo com o especialista em trânsito, Carlos Alberto Pereira, o cenário de Campo Grande é agravado pela ausência de alternativas ao transporte público via ônibus. “O que torna agudo o problema é que não temos outros meios de transporte de massa. O campo-grandense não pode optar e depende, exclusivamente, do ônibus, ao contrário de outras capitais que têm Veículo Leve sob Trilhos (VLT), metrô ou trem, por exemplo”, analisa.

(*) A reportagem, de Jones Mário, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

 

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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