O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez uma série de pedidos aos futuros ministros do governo federal na reunião desta semana, quando esteve no Fórum de Governadores, em Brasília (DF).
Para o próximo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os gestores estaduais solicitaram a criação de atas nacionais de preço para compra de insumos que são usados por todas as unidades públicas de atendimento à população.
“Barateia o custo e acaba o Estado podendo aderir essas atas de remédios de alto custo e equipamentos em área de saúde. É diferente o Estado comprar, do que o Brasil inteiro comprar”.
Além disso, Azambuja quer o apoio da União para a conclusão da regionalização da saúde. “Já tem as verbas garantidas para os hospitais e temos que equipá-los”, justificou.
A expectativa é que a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) seja reajustada pela gestão de Jair Bolsonaro (PSL). “São 12 anos sem aumento e está extremamente defasado. As Santas Casas e os hospitais filantrópicos estão falidas. É terrível a situação”.
FRONTEIRA
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recebeu um ofício do governador Reinaldo Azambuja para reforçar a fronteira do Estado. “É um pedido que foi consensuado com os demais governadores porque acaba atingindo todos os Estados, com a entrada de drogas e armas. Ele ficou de apresentar uma política específica para a situação”.
LEI KANDIR
Azambuja ainda ressaltou que espera uma posição do governo federal em relação ao pagamento da Lei Kandir.
“O governo não nos garantiu ainda aquilo que todo ano acontece no mês de dezembro, que é o pagamento. O Estado deve receber R$ 102 milhões. Faz muita falta e esperamos que tenhamos a posição ainda esta semana”.