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Agrônomo foi morto após briga com
'amigo', durante cobrança de devedor

Fenerich morreu em julho e polícia o encontrou em carrro incendiado

MARIANE CHIANEZI e VALDENIR REZENDE

02/08/2017 - 17h05
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Sebastião Mauro Fenerich, de 69 anos, encontrado morto carbonizado no porta-malas do próprio veículo, modelo Hyundai HB20, no dia 10 de julho, foi morto antes, durante uma briga com o conhecido dele, Rui Gerson Brandini, de 56 anos, apelidado de 'Gaúcho'.

Um dia antes do corpo do agrônomo ter sido encontrado no Jardim Seminário, em Campo Grande, vítima levou soco e caiu no chão, batendo a cabeça.

Delegado da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio (DEH), Márcio Shiro Obara, concedeu entrevista na tarde de hoje e revelou que Rui apresentou-se na unidade com advogada e confessou o crime, dando a sua versão dos fatos.

Rui relatou em depoimento que foi cobrar um homem, o qual teria uma dívida com ambos, e ao chegar na casa onde o devedor reside, Mauro e Rui foram recebidos pela esposa. Ela disse aos cobradores que o marido não estava e assunto só poderia ser tratado com ele.

Fato este que irritou Mauro, que ofendeu e ameaçou a mulher de morte. Conforme o delegado, Rui alegou que pediu calma ao "amigo" e isso o irritou ainda mais. Diante da confusão, a mulher fechou o portão e a discussão continuou até se transformar em briga física.

O suspeito do homicídio teria desferido um soco no agrônomo. Ele caiu, bateu a cabeça no chão e ficou desorientado. “A relação deles era de amizade. Ele teria pensado em socorrer, mas Mauro estava meio tonto e continuou ameaçando [Rui]”, disse Obara. Depois da lesão, vítima foi colocado no próprio carro e Rui começou a rodar pela cidade.

Durante o trajeto, agrônomo, conforme o autor, começou a vomitar e sangrar pelo nariz. Depois de passar mal, a suspeita que ele veio a óbito.

MORTE E FOGO

Gaúcho contou que checou a pulsação do agrônomo e viu que ela estava parada. À polícia, ele disse que ficou desesperado e decidiu queimar o carro e o corpo.

Uma segunda pessoa, já identificada pela polícia, mas que não foi divulgada para não atrapalhar as investigações, teria ido ao local onde o carro seria deixado para fornecer a gasolina.

Apesar de a polícia identificar que a casa da vítima estava revirada durantes as investigações, Rui afirmou que briga não foi no domicílio e, sim, em via pública, em frente a casa de um devedor.

A esposa do devedor compareceu na delegacia e confirmou que ambos estiveram na casa dela um dia antes do corpo de Mauro ter sido encontrado.

“Toda essa versão, em um primeiro momento, não foge do que temos na parte de investigação. É coerente, mas a investigação segue para apurar a veracidade do que ele alegou”, esclareceu o delegado.

O delegado que preside o inquérito confirmou que o suspeito não permaneceu preso e responderá em liberdade por estar cooperando com a investigação.

VIOLENTO

Ainda conforme Márcio Obara, o agrônomo era conhecido por seu temperamento forte e facilidade em se irritar, sendo classificado por pessoas próximas como “muito nervoso”.

“Ele se alterava facilmente, ameaçava de morte as pessoas de uma maneira muito forte e com uma facilidade”, disse delegado.

Mauro tinha passagem criminal por homicídio, pois assassinou a primeira esposa. Entretanto, não foi identificado o ano do crime e nem se agrônomo foi preso.

CASO

Corpo foi encontrado carbonizado no porta-malas de um veículo em chamas no Jardim Seminário, em Campo Grande.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros no dia do crime, o carro Hyundai HB20, sem placas, foi encontrado ainda em chamas por uma pessoa que passava pela Rua Corguinho, nos fundos de uma universidade.

Bombeiros e Polícia Militar foram acionados. Depois de conter o fogo, corpo foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas do carro, que ficou totalmente destruído.

Cidades

Imasul convoca proprietários de imóveis no Pantanal com processos em andamento para adequação à lei

Proprietários que não fizerem os ajustes terão processo de licenciamento extinto

17/04/2024 16h30

SOS Pantanal/Divulgação

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O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) reforça a convocação de todos os proprietários de imóveis localizados na Área de Uso Restrito do Pantanal (AUR-Pantanal) e que possuam processos de licenciamento ambiental em tramitação, para procederem aos ajustes determinados pela Lei do Pantanal nos referidos Cadastros Ambientais Rurais (CAR), no prazo de 180 dias.

Esse prazo está valendo desde a publicação do Edital de Convocação no Diário Oficial do Estado (página 83), que aconteceu no dia 9 de abril.

"Se o proprietário não fizer os ajustes necessários no CAR, o processo de licenciamento é automaticamente extinto", explicou o diretor presidente do Imasul, André Borges.

Os proprietários ou seus representantes devem acessar o sistema do Imasul e carregar as informações necessárias, exigidas pela Lei do Pantanal, para só então seus processos de licenciamento terem seguimento junto ao órgão ambiental.

Essa providência é necessária porque, conforme esclareceu Borges, a Lei do Pantanal (Lei 6.160 de 18 de dezembro de 2023) descreve uma série de novos pontos sensíveis na paisagem pantaneira como os capões, cordinheiras, landis; também as salinas, as veredas e os meandros abandonados (espécies de ilhas por onde passavam rios e que, com a mudança de curso, ficaram cercadas por água).

Todas essas formações geográficas passam a ser protegidas, inclusive em seu entorno, e precisam ser identificadas no Cadastro Ambiental Rural das propriedades.

Anexo ao Edital de Notificação foi publicada a lista de 158 processos de licenciamento ambiental em andamento no Imasul, que são afetados pela medida.

Além desses nomes, os  requerentes com propriedades no Pantanal que têm processo em tramitação e não constam na listagem, devem protocolar requerimento no Imasul solicitando a abertura do sistema para proceder aos ajustes necessários nos respectivos Cadastros Ambientais Rurais.

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MATO GROSSO DO SUL

CCR MSVia terá de instalar 17 eletropostos na BR-163, determina ANTT

ANTT encaminhou ofício para que a concessionária elabore projeto para atender motoristas de carros 100% elétricos nos 847 km da rodovia

17/04/2024 16h23

Eletroposto da CCR em rodovia no interior de São Paulo Divulgação

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A CCR MSVia vai ter de instalar 17 eletropostos (locais para carregamento de veículos elétricos)  nos 847 quilômetros da BR-163. Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres) encaminhou ofício à concessionária para que elabore projeto para atender os motoristas que têm carros 100% movidos por esta fonte energética.

Embora a implantação ainda dependa da repactuação do contrato, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU), a empresa já está elaborando projetos de investimentos para implementação caso a corte considere que a proposta atende os requisitos legais e ao interesse público. 

Em ofício encaminhado à ANTT, a empresa afirma que “devido ao processo de relicitação em curso, não há obras a serem realizadas.  Entretanto, é de conhecimento dessa Agência que está sendo discutida a inclusão de novos investimentos no Contrato, no âmbito do Grupo de Trabalho instituído através da Portaria MT nº 371/2023, visando a repactuação do contrato. Por esse motivo, a MSVia está elaborando projetos para melhorar os serviços oferecidos aos usuários da BR-163.”

Mesmo com a indefinição, a autarquia solicitou estudos à concessionária sobre ações voltadas ao uso racional dos combustíveis e a preservação do meio ambiente, com base na Lei 10.233/2001. 

Em documento do dia 8 deste mês, o Gerente de Gestão de Investimentos Rodoviários da ANTT, Fernando de Freitas Bezerra, informa que a atual Política Nacional de Outorgas Rodoviárias definida na Portaria MT 995/2023 estimula o uso de veículos elétricos pelas concessionárias de rodovias e determina a instalação de pelo menos um ponto de recarga para veículos elétricos em cada posto de Serviço de Atendimento ao usuário (SAU) e Ponto de Parada e Descanso (PPD) até 2027. 

Desta forma, a MSVia vai ter de instalar  17 eletropostos em toda a extensão da BR-163, uma vez que essa é a quantidade de SAUs existente na estrada. 

No ofício encaminhado à concessionária e demais empresas que administram rodovias federais (Ofício Circular 671/2024) é reforçado que “cada vez mais, serão necessários a disponibilização de carregadores elétricos nas rodovias federais concedidas para utilização pelos usuários da rodovia que dispõem de veículos 100% elétricos, além de possibilitar a substituição da frota de veículos das próprias Concessionárias e da ANTT”.

Após esta explicação, o gerente da Agência  recomenda que “as Concessionárias formulem planos de desenvolvimento sustentável, firmem parcerias estratégicas e direcionem esforços a fim de provermos, num curto espaço de tempo, todo sistema rodoviário com quantidade adequada de eletropostos.”

Em outras rodovias administradas pela CCR, como a Via Oeste, e o sistema Anhanguera/Bandeirantes, no interior de São Paulo, já existem eletropostos. 

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