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Calor elevou consumo e valor das contas de luz, diz Energisa

Especificamente em Mato Grosso do Sul, em dezembro do ano passado, o consumo de energia foi recorde, afirma concessionária

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13/02/2019 - 14h35
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As altas temperaturas  registradas em Mato Grosso do Sul principalmente nos últimos meses de dezembro e janeiro, causaram elevação do consumo de energia dos clientes da concessionária. Além do fato citado anteriormente, o recesso escolar naturalmente já provoca aumento de consumo quando se refere a instalações residenciais. 

O calor, que também afeta outros estados do país, exige que equipamentos de refrigeração consumam mais energia para funcionar adequadamente, podendo até dobrar. 

Recentemente foi divulgado o relatório mensal do mercado de energia elétrica realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que apresenta as consolidações por classe e regiões do consumo de energia elétrica, além de uma análise do comportamento do mercado.

Segundo o levantamento, o consumo de energia elétrica no país aumentou 1,1% no ano passado, totalizando 467.161 gigawatts/hora (GWh). A pesquisa mostra que em dezembro, a demanda nacional de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de 39.771 Gwh, com crescimento de 0,5% em relação ao mesmo mês de 2017.

Desta forma, o consumo de energia elétrica aumentou em três das cinco regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, que teve crescimento de 4,8% em relação a novembro. Na Região Sul, a alta foi de 2,2% e, no Sudeste, de 1,3%. Em contrapartida, fecharam dezembro com queda na demanda à rede as regiões Norte, com menos 10,8%, e Nordeste, com menos 0,5% na comparação com novembro.

Já para o crescimento acumulado de 1,1% ao longo de 2018, houve expansão em quatro das cinco regiões na comparação com 2017. O Centro-Oeste foi a região que registrou a maior alta no consumo (2,3%), seguido pelo Sul (1,7%), Sudeste (1,6%) e Nordeste (1,5%). A Região Norte fechou o ano com queda acumulada de energia demandada à rede da ordem de 5,8%.

Unidades consumidoras com número elevado de equipamentos como ar condicionado, geladeiras, freezers e câmaras frias sofrem grandes variações de consumo nesse período. Residências e comércios como laticínios, frigoríficos e sorveterias são exemplos de unidades que se encaixam nesse perfil. 

Especificamente em Mato Grosso do Sul, em dezembro do ano passado, o consumo de energia foi recorde. Este comportamento pode ser explicado por um aumento na temperatura média em torno de 4% (fonte CPTEC/INPE), com horário de pico registrado por volta das 15h. Em 23 dias do mês de dezembro, a temperatura superou 25 graus, quando em novembro do mesmo ano, somente 14 dias ultrapassaram essa marca. A Energisa informa que foram registrados 5 picos de consumo em dezembro de 2017, sendo que em 2018 foram 13 picos de consumo. Essa diferença equivale ao consumo mensal de uma cidade do porte de Corumbá, com 110 mil habitantes.

Análises das unidades consumidoras que reclamaram diretamente para Energisa, indicam que não há irregularidades de medição e na leitura das instalações, e que a diferença de consumo se dá pelos fatores citados anteriormente. A concessionária também orienta que o cliente entre em contato com os canais de atendimento para que os esclarecimentos possam ser feitos. 

A composição da variação de consumo causada pelas altas temperaturas e mudanças de alíquota de impostos são os principais responsáveis pelas grandes variações de valor na conta de energia. Isso acontece porque a alíquota do ICMS é escalonada, ou seja, à medida que o consumo aumenta, o cliente paga um valor maior da sua conta de energia em impostos.

Por fim, a Energisa orienta os clientes para que, em caso de dúvida, comparem a leitura da sua conta de energia com a leitura do medidor, e solicitem à concessionária a aferição do medidor para comprovar a conformidade do equipamento, que é realizada pelo INMETRO.
Dúvidas e mais informações, basta ligar no 0800 722 7272 ou ir em nossas agências de atendimento. 

O que fazer para economizar energia: 

Ar condicionado

· Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado 
· Manter os filtros limpos
· Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado
· Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto

Chuveiro elétrico

· Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos
· Selecionar a temperatura morna no verão
· Verificar as potências no seu chuveiro e calcular o seu consumo

Geladeira

· Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário
· Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções
· Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira
· Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos
· Não forrar as prateleiras
· Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente

Iluminação

· Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras

Ferro de passar

· Juntar roupas para passar de uma só vez
· Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura
· Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa

Aparelhos em stand-by

· Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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