A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista (Decat) e o Corpo de Bombeiros já estão trabalhando em conjunto para reduzir o número de queimadas, em Campo Grande. A novidade é que, desde o início desta semana, toda vez que o Corpo de Bombeiros é solicitado para apagar um incêndio em um propriedade, o caso é imediatamente relatado à prefeitura de Campo Grande, e a notificação, na maioria dos casos, é automática.
A multa para o proprietário de terreno que manter o local sujo (causa da queimada) varia de R$ 2,3 mil a R$ 9 mil. Sobre a notificação automática, Luís Eduardo Costa, titular da Semadur, afirma que, em terreno limpo não há incêndio. “Para um terreno pegar fogo, é que o trabalho de asseio não foi feito”, justifica.
Conforme Costa, as pessoas só procuram as autoridades quando a queimada acontece, e o primeiro órgão público a ser chamado, naturalmente é o Corpo de Bombeiros. “Neste ano, por exemplo, os bombeiros receberam em torno de 280 chamados, e nós, só fomos informados de 62 casos”, explica o secretário.
Embora o trabalho conjunto esteja ocorrendo desde o início desde a última segunda-feira, a previsão é que na semana que vem um termo de cooperação técnica seja assinado entre Prefeitura de Campo Grande e governo de Mato Grosso do Sul.
Além de bombeiros e Semadur, também está envolvido no trabalho de combate e prevenção a incêndios na zona urbana, a Polícia Civil, por meio da Decat. Os casos de violações mais graves ao meio ambiente, em que forem constatados crimes ambientais (incêndios criminosos ou negligência que provocarem grandes danos) serão levadas adiante por esta delegacia.
“O mais importante desta cooperação é reforçar a fiscalização por um lado, e aumentar a conscientização por outro”, afirma Luís Eduardo Costa. “As queimadas trazem muitos danos à saúde humana, e até mesmo à segurança, nesta época do ano, por isso, é importante evitar este tipo de incêndio”, concluiu.