Cidades

VIOLÊNCIA FEMININA

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Blitz conscientiza população
sobre violência contra mulher

Ação realizada hoje, na Afonso Pena, informou números de violência

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O lançamento oficial da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres”, a ser realizado na próxima segunda-feira (27), às 9h, deve marcar uma série de ações que visam combater à violência contra as mulheres.

Com objetivo de divulgar o programa, reconhecido internacionalmente há 24 anos, foi realizada nesta sexta-feira (24), uma blitz educativa alusiva à campanha, na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 14 de Julho.

Na oportunidade, entrará em funcionamento, o Observatório da Violência contra a Mulher em Campo Grande. O Observatório, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o primeiro a se estruturar no Estado, tem como propósito mapear, registrar e interpretar as situações de violência contra a mulher. A intenção é proporcionar subsídios necessários à formulação de uma política pública para mulheres de forma eficaz e eficiente.

 CONTRA  O MACHISMO

Neste sentido, o tema abordado durante a blitz de hoje foi o fim do machismo. A ação teve a finalidade de provocar uma reflexão sobre a importância de vivermos em uma sociedade mais igualitária a partir do momento em que mulheres e homens desfrutarem das mesmas condições e, para isso, é necessário desconstruir a cultura do machismo, do sexismo e da superioridade masculina.

Neste ano, a campanha pretende mostrar que as atitudes machistas maltratam, machucam e matam mulheres. “Essa realidade será mostrada e debatida visando reduzir a agressão contra as mulheres que continua a crescer, apesar das leis de proteção e punição. Por culpa do machismo, um terço da população brasileira culpa a mulher pelas violências sofridas”, chama atenção a titular da Subsecretaria de Políticas para Mulher (Semu), Carla Stephanini.

Carla lembra que os números da violência contra mulheres em Campo Grande são alarmantes. De março a outubro deste ano foram 13 casos de feminicídio tentados e cinco casos consumados na Capital. Já as ocorrências das mais diversas formas de crimes praticados contra as mulheres ultrapassaram as 5,3 mil denúncias.

“Os número são significativos e justificam todo o nosso esforço para atuar no enfrentamento a todo tipo de violência contra a mulher. Além de agirmos no sentido da prevenção e de encorajar as mulheres a denunciarem, nós temos os mecanismos de proteção, a começar pela Lei Maria da penha e toda a rede de proteção que funciona 24 horas na Casa da Mulher Brasileira. Somos o único no país que nunca fecha”, lembra a subsecretária.

Os serviços na Casa da Mulher, que inclui a Deam, Ministério Público, Defensoria Pública, patrulha Maria da Penha, Funsat e demais serviços de apoio e proteção, além do acolhimento psicosocial, estão à disposição das mulheres, durante todo o ano.

SOBRE A CAMPANHA

A mobilização tem abrangência mundial e início, anualmente em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher e termina no dia 10 de dezembro , data na qual se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

No Brasil, a Campanha começou em 2003 e as atividades iniciaram em 20 de novembro, dia da Consciência Negra, para dar destaque à discriminação vivenciada pelas mulheres negras.

São diversos segmentos que aderem a Campanha em demonstração de engajamento com a luta pela não violência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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