Cidades

AUDIÊNCIA PÚBLICA

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Assembleia fará audiência pública para debater retenção de macas em hospitais

Deputado pretende marcar a reunião para esta sexta ou próxima segunda

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Após as denúncias de que macas de ambulâncias estavam sendo retidas em hospitais de Campo Grande, o deputado estadual Paulo Siufi (MDB) declarou que vai convidar integrantes do Ministério Público Estadual (MPE-MS), Ministério Público Federal (MPF), secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, o secretário estadual de Saúde, Carlos Coimbra, representantes do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para participarem de audiência pública na Assembleia Legislativa. A ideia do deputado é de marcar o debate para sexta-feira (30) ou na próxima segunda-feira (3). 

De acordo com Siufi, os bombeiros registraram, em 30 dias, 102 casos de retenção dos equipamentos para atender os pacientes dos hospitais. "O que estamos vendo é um deixa para depois, uma ‘empurroterapia’", criticou Siufi. 

"Vamos chamar todos os envolvidos com a questão. Espero que a contribuição da Assembleia seja para forçarmos o empenho dos governantes e administradores. É inaceitável que vidas deixem de ser atendidas pelas unidades móveis, porque os hospitais estão retendo as macas de ambulância”, justificou Siufi.

Siufi alertou para o problema que a prática tem causado. “O tempo de atendimento das ambulâncias está dilatado por não termos os veículos em condição, faltando maca. Com o leito retido, não tem o socorro que pode salvar vidas ou diminuir sequelas. Pode ter certeza, se alguém aqui precisar do socorro, vai passar pela mesma situação e não vai conseguir vaga. Não adianta dizer que tem plano de saúde, porque o SUS quando não tem leito o órgão gestor tem que pagar uma unidade particular, superlotando o sistema”, disse.

O deputado lembrou de lei municipal de 2012 a qual ele é autor. A proposta proíbe a retenção de macas das ambulâncias pelos hospitais e prevê responsabilizar os envolvidos. 

Siufi também pediu que fosse feita uma fiscalização mais rígida para que o cumprimento da norma aconteça. “Em 2012, quando fui vereador, foi publicada a Lei 5.170 de minha autoria e da então vereadora Grazielle Machado. Naquela época já havia retenção, se isso ainda acontece é porque não há fiscalização das leis. É duro para a população ter esperança de um socorro e o socorro não chegar, de precisar de uma transferência para melhorar o atendimento e ele não ocorrer”, constatou o parlamentar.

Para o deputado Cabo Almi (PT) é preciso uma soma de esforços na resolução do problema. “A tendência é piorar, tem que ter assistência por parte do poder público, não vejo que tudo é responsabilidade do SUS, tem que somar com as prefeituras e o governo. Muito do que acontece é imperícia e negligência do poder público. O que está acontecendo na saúde é crime. Enquanto alguém não for penalizado, não vai resolver”, afirmou.

O deputado Barbosinha (DEM) defendeu redistribuição de responsabilidades na gestão da saúde e dos investimentos dos governos. “O orçamento do governo federal para a saúde é de 4% e do município é de no mínimo 15%. Precisamos discutir a distribuição dessa receita e analisar a saída dos municípios da política da universalidade para que eles fiquem somente com a saúde básica. Hoje, a responsabilidade maior fica nas costas dos gestores municipais sem que exista contrapartida”, disse. Barbosinha falou ainda do caso da retenção de macas. “Isso é um boicote às unidades de resgate, uma forma de dificultar que as pessoas sejam levadas para a rede pública de saúde”.

Siufi encerrou o debate fazendo um alerta. “As macas das ambulâncias não podem ficar retidas. A situação vai piorar, porque vêm as festas de fim de ano e as férias, quando os acidentes ficam mais sérios, aumentando o número de atendimento. Os investimentos têm que ser feitos de forma correta. Se não tivermos investimentos não adianta falar em saúde. O caos está instalado”, declarou.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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