Cidades

RECEITA ESTADUAL

Aposentados ganham adicional por "produtividade" em MS

Ministério Público Estadual quer extinção de gratificação a auditores

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O “adicional de produtividade fiscal” pago a auditores da Receita Estadual (fiscais de renda) aposentados e até mesmo aos pensionistas deve ser extinto em breve pelo governo de Mato Grosso do Sul. O benefício, que chega a representar um extra de até R$ 7 mil para as carreiras cujos ganhos já se aproximam ao teto do serviço público de R$ 37,5 mil, é considerado inconstitucional pelo Ministério Público Estadual, e é objeto de recomendação assinada pelo Procurador-Geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos, direcionada ao governador Reinaldo Azambuja. 

Se o pagamento da gratificação de produtividade aos servidores já aposentados for cortado, a administração estadual estima economia de R$ 11 milhões por ano com a folha de pagamento da Agência Estadual do Sistema Previdenciário (Ageprev). Aproximadamente 600 aposentados e beneficiários recebem o extra.

A recomendação de Paulo Passos foi assinada em 2 de setembro e dava 30 dias para o governo cumprir. Se não o fizesse, o Poder Executivo deveria prestar informações por escrito sobre o cumprimento ou não da recomendação. 

O adicional de produtividade fiscal tem o objetivo de estimular os ocupantes dos cargos do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização (TAF) a arrecadarem mais. Decreto de 29 de julho de 2008 estendeu o benefício a aposentados e pensionistas e ainda fixou a vantagem em um porcentual de 100%, mesmo tendo lei anterior, de 2005, determinado o cálculo pela média de recebimentos, desde que houvesse contribuição previdenciária. 

A Procuradoria-Geral do Estado informou que a recomendação foi recebida e está sendo apurada, conforme solicitação do Ministério Público Estadual. “O Estado fez algumas considerações jurídicas à recomendação do Ministério Público e aguarda resposta deste”, concluiu a nota.

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Mato Grosso do Sul (Sindifisco) foi procurado, mas, até o encerramento da edição, não respondeu.

PREVIDÊNCIA

Na mensagem enviada para a Assembleia Legislativa, a qual propõe a reforma da Previdência dos servidores públicos, o governador Reinaldo Azambuja cita deficit de R$ 220 milhões por ano na Ageprev, órgão responsável pelo pagamento dos aposentados e pensionistas do Estado.

O texto base da reforma da Previdência iguala os limites estabelecidos na reforma promulgada pelo Congresso, no mês passado, como a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, por exemplo.

Também estabelece um período mínimo de 25 anos de contribuição para os servidores públicos e limita o teto remuneratório para os servidores em R$ 5,8 mil. 

Cidades

Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta

12/12/2025 21h00

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O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11

A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

Veja a lista:

1 - Palestina

2 - Mianmar

3 - Síria

4 - México

5 - Nigéria

6 - Equador

7 - Brasil

8 - Haiti

9 - Sudão

10 - Paquistão

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo - atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política - expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. "Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis", afirma a Acled.

Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. "A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia", disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. "Esses eventos violentos resultaram - em uma estimativa conservadora - em mais de 240 mil mortes", aponta a Acled.

O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.
 

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POLÍCIA

Suspeito de furtar condomínios de luxo é preso em Campo Grande

Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão

12/12/2025 18h15

Divulgação: Polícia Civil

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) prendeu, na manhã de quinta-feira (11), um indivíduo responsável por uma sequência de tentativas de furtos em condomínios residenciais de Campo Grande. A ação das autoridades interrompeu a onda de invasões que vinha assustando moradores de diferentes bairros da Capital.

O suspeito, de 20 anos, já possui extenso histórico de práticas de furtos, inclusive qualificadas e em tentativa, além de outras ocorrências criminais registradas ao longo dos últimos anos. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão.

As imagens, nítidas e detalhadas, captaram o momento em que o suspeito escalava a muralha do residencial, tentando vencer a cerca elétrica e chegando, inclusive, a tomar um choque ao tentar romper a barreira de proteção.

Em outro episódio, o mesmo autor foi flagrado dentro do terreno de uma residência de outro condomínio, fato igualmente tratado como furto qualificado tentado.

Com a identificação e o histórico criminal reiterado, a DERF empreendeu investigações que resultaram na prisão do suspeito nesta quinta-feira, retirando de circulação um dos autores de furtos mais contumazes da região.

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