Cidades

CRIME BÁRBARO

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Após ameaças, professores de MMA emitem nota sobre casal preso pela morte de bebê

Eles esclareceram que não compactuam com nenhum tipo de violência

MARESSA MENDONÇA

18/08/2018 - 08h46
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Os professores de MMA, Fábio Diniz e Priscila Carvalho, emitiram uma nota de esclarecimento sobre as notícias envolvendo o casal, Joel Rodrigo Avalo Santos, de 24 anos, e Jéssica Leite Ribeiro, de 21, que foram presos pela morte de um bebê. Eles alegaram que já sofreram críticas e ameaças porque o casal envolvido no crime praticava artes marciais e reforçaram que o ato dos suspeitos não pode ser ligado aos ensinamentos da arte marcial.

Conforme a nota, “não havia como prever tal tragédia ou comportamento” do casal. Ainda segundo os professores, os alunos aprendem valores como disciplina e respeito ao próximo. “Dentro da academia, podemos afirmar, com a consciência limpa, que não há nenhum tipo de incitação à violência”, enfatizaram.

Os professores declaram ainda que, também estão de luto pelo Rodrigo e aguardam pela justiça.  Confira a nota na íntegra:

Em respeito aos nossos alunos e a todos aqueles e aquelas que nos acompanham e conhecem o nosso trabalho, nós, da equipe Team Diniz, sentimos necessidade em esclarecer a nossa posição em relação às últimas notícias envolvendo dois nomes vinculados aos nossos treinos.

Como vocês devem estar acompanhando nos noticiários, Joel Tigre e Jessica Leite estão sendo investigados por um crime inescrupuloso, que, sem sombra de dúvidas, não merece empatia, assim como qualquer tipo de violência. O nosso pesar agora, assim como a maioria de vocês, é para com a família do pequeno Rodrigo. Estamos em luto também!

O que queremos deixar claro é que sabemos o mesmo que todo o restante da população, pois a investigação ainda está em andamento. É importante ressaltar que, independente do nosso grau de convivência anterior, não havia como prever tal tragédia ou comportamento.

Nós, Fábio Diniz e Priscila Carvalho, que somos professores e estamos à frente da academia, não compactuamos com nenhum tipo de violência. Nossos alunos e nossas alunos são ensinados sobre os valores das artes marciais, pregamos não só disciplina, como também o respeito ao próximo. Dentro da academia, podemos afirmar, com a consciência limpa, que não há nenhum tipo de incitação à violência. Mas não podemos nos responsabilizar com o que acontece fora daqui.

Um crime dessa brutalidade e crueldade nada tem haver com a prática das artes marciais. Muito pelo contrário, é reconhecido o poder de melhora, fisicamente e psicologicamente, daqueles que escolhem incluir esta arte em suas vidas.

Por fim, entendemos a necessidade das pessoas em se posicionar diante de uma tragédia como esta, mas pedimos encarecidamente que tenham consciência que nossa equipe não aceita violência e que promovemos apenas o amor pelo esporte. Muitas pessoas vem nos atacando nas redes sociais, enfatizando o fato de um dos dois ser um lutador de MMA que levava o nome da equipe. Por favor, reforçamos que um crime como este não pode ser ligado às artes marciais, pois isso vai contra tudo o que pregamos. Estamos de luto e esperando por justiça.

O CASO

Joel Rodrigo Avalo Santos, de 24 anos, e Jessica Leite Ribeiro, de 21 anos, foram presos pela morte de Rodrigo Moura Santos, de 1 ano, na manhã de quinta-feira (16), em Dourados.Eles são pai e madrasta do menino, respectivamente.

O caso virou de polícia após socorristas de uma ambulância chamada pela madastra constatarem que Rodrigo Moura Santos, já morto, tinha hematomas nas costas, cabeça e pescoço, característicos de espancamento. Legistas apontaram o rompimento do fígado como causa da morte.

Segundo a polícia, o casal alegou que os hematomas foram provocados na tentativa de reanimar a criança, que desmaiaria por conta das fortes dores hepáticas que sentia. O laudo negou condição pré-existente no fígado. Inicialmente, os suspeitos alegaram que a criança teria se engasgado.

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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