O consórcio UFN 3, formado pela empresa Sinopec e Galvão Engenharia,responsável pela construção da fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobrás em Três Lagoas passaram o negócio adiante deixando uma dívida de R$ 36 milhões e envolvendo 164 empresários da região.
Inconformados com a demora no pagamento, um grupo de empresários que foi lesado pelo consórcio procurou nesta sexta-feira (23), o presidente da Câmara de Vereadores, André Bittencourt (PSDB), para solicitar ajuda. A proposta feita pelos credores é de que a dívida seja atrelada a negociação de compra da fábrica.
Segundo reportagem do JP News, com objetivo de buscar uma solução para o pagamento, um grupo procurou a presidência da Câmara Municipal de Três Lagoas, a fim de pedir apoio do Legislativo. O presidente da Câmara se mostrou solidário, mas adiantou que juridicamente isso não deve ser possível.
No caso existe uma ação que tramita na justiça desde 2015. A justiça determinou o bloqueio do valor nas contas da Petrobras, porém, até o momento os prestadores de serviço não conseguiram receber.
Na próxima terça-feira (27), vence o prazo para a Petrobras concluir a obra, conforme firmado em contrato. Contudo, como não haverá tempo hábil, o município terá que prorrogar o prazo.
Nos termos acordados, a lei de doação da área prevê que, se a fábrica não for concluída no prazo, o terreno voltará para o município com todos os investimentos realizados.
A administração pública revelou que é favorável a retomada da obra, mas, em contrapartida solicitou que a estatal execute ações no município para mitigar os impactos causados na cidade durante a construção da fábrica, paralisada em dezembro de 2014.
*Com informações do JP News