Cidades

MORTE DE CASAL

"Amigável e gente boa", descreve colega de trabalho de vítima de acidente na Gury Marques

Kamilla e Anderson trabalhavam desde março e contou como soube do acidente

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A chuva e a penumbra do céu nublado desta quarta-feira (27), em Campo Grande, já sobreavisavam os familiares de Anderson Almeida Brito, de 28 anos, e Cristiane Brites Diaz, de 20 anos, da fatalidade que aconteceu por volta de 12h, na avenida Gury Marques, e tirou a vida do jovem casal. 

Colega de trabalho de Anderson na oficina mecânica em que ele trabalhava, Kamilla Lina, de 18 anos, disse que conhece ele há alguns anos e desde março trabalhavam juntos. “Gente boa, muito amigável; conversava com todo mundo”, descreveu ela. 

Kamilla explicou que o dono de um empreendimento vizinho ao local onde trabalha recebeu uma ligação com a notícia do acidente. Esta pessoa então foi até a oficina mecânica - que é de propriedade do pai de Kamilla - e contou sobre o acontecimento, dizendo que a vítima poderia ser um dos funcionários do local, por conta do carro envolvido, um Chevrolet Classic vermelho.  

Tênis e lancheira de criança estavam entre os pertences de dentro do carro - Foto: Fábio Oruê

“Nós até achamos que era outro funcionário e não o Anderson, mas eles trocaram de carro recentemente. [...] Aí nós viemos correndo para cá”, disse ela, ainda abalada. O casal havia acabado de deixar o filho de cinco anos na escola, no bairro Chácara das Mansões, e seguiam na Gury Marques quando uma moto atravessou o canteiro central - hábito de muitos, segundo moradores da região - e entrou na pista onde seguia o casal. 

Conforme informações do Delegado André Luis de Oliveira, da 4ª Delegacia de Polícia da Capital, Anderson deve ter perdido o controle da direção, rodado na pista e só parou quando “abraçou” uma as árvores, ficando retorcido em volta dela. O Corpo de Bombeiros precisou usar desencarcerador para retirar as vítimas do carro. 

O resgate foi acompanhado por familiares do casal que, em choque, preferiram não conversar com a imprensa. De acordo com Oliveira, não chovia no momento e o veículo estava a mais de 60 km/h. O caso provavelmente será registrado como morte a esclarecer, na 4ª DP.

A morte do jovem casal se junta à outras 64 nas estatísticas de óbitos em acidentes de trânsito em Campo Grande, segundo dados do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran). Este ano está prestes a ultrapassar 2017, que teve 70 mortes. Porém, o ano passado registrou o maior número nos últimos três anos - sem contar 2019-, com 87 óbitos. Em 2016 foram registrados 83.

* Colaborou Natalia Yahn

Cidades

Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta

12/12/2025 21h00

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O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11

A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

Veja a lista:

1 - Palestina

2 - Mianmar

3 - Síria

4 - México

5 - Nigéria

6 - Equador

7 - Brasil

8 - Haiti

9 - Sudão

10 - Paquistão

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo - atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política - expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. "Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis", afirma a Acled.

Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. "A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia", disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. "Esses eventos violentos resultaram - em uma estimativa conservadora - em mais de 240 mil mortes", aponta a Acled.

O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.
 

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POLÍCIA

Suspeito de furtar condomínios de luxo é preso em Campo Grande

Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão

12/12/2025 18h15

Divulgação: Polícia Civil

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) prendeu, na manhã de quinta-feira (11), um indivíduo responsável por uma sequência de tentativas de furtos em condomínios residenciais de Campo Grande. A ação das autoridades interrompeu a onda de invasões que vinha assustando moradores de diferentes bairros da Capital.

O suspeito, de 20 anos, já possui extenso histórico de práticas de furtos, inclusive qualificadas e em tentativa, além de outras ocorrências criminais registradas ao longo dos últimos anos. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão.

As imagens, nítidas e detalhadas, captaram o momento em que o suspeito escalava a muralha do residencial, tentando vencer a cerca elétrica e chegando, inclusive, a tomar um choque ao tentar romper a barreira de proteção.

Em outro episódio, o mesmo autor foi flagrado dentro do terreno de uma residência de outro condomínio, fato igualmente tratado como furto qualificado tentado.

Com a identificação e o histórico criminal reiterado, a DERF empreendeu investigações que resultaram na prisão do suspeito nesta quinta-feira, retirando de circulação um dos autores de furtos mais contumazes da região.

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