Cidades

CASO MAYARA

Advogado quer provar que assassino de musicista estava drogado

Luís Barbosa teria buscado ajuda contra vício e internação

RAFAEL RIBEIRO E FABIO ORUÊ

17/07/2018 - 18h32
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A defesa de Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, réu confesso da morte da musicista Mayara Amaral, 27, em crime ocorrido em julho do ano passado, vai mudar a estratégia para conseguir penas mais brandas a seu cliente. Na tarde desta terça-feira (17), o advogado Conrado de Souza Passos revelou em entrevista no Fórum de Campo Grande, na região central da Capital, que seu o acusado procurou ajuda médica dias antes do assassinato, que teria sido cometido com ele atordoado sob os efeitos de drogas.

Segundo Passos, há provas da busca de Barbosa por ajuda, inclusive com o pedido para sua internação em uma clínica especializada e consequente tratamento para o vício. Ainda de acordo com o advogado, uma perícia será realizada. Se o resultado for favorável à sua tese, "ele pode ter a pena reduzida ou até mesmo ser inocentado", garantiu.

Ou seja, se a perícia confirmar as intenções da defesa, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, responsável pelo caso, pode considerar o acusado com deficiêncuia mental, insano.

A nova estratégia vem às vésperas da segunda audiência sobre o caso, agendada para o próximo dia 30, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Barbosa deverá ser novamente ouvido.

O CASO

Mayara foi morta a golpes de martelo em um motel na região norte da Capital. Depois seu corpo foi levado para uma estrada vicinal, na região do Inferninho, na saída para Rochedo, onde foi carbonizado.

A morte de Mayara Amaral foi marcada por polêmicas devido a tipificação do crime por parte das autoridades. A Polícia Civil entendeu o crime como latrocínio, roubo seguido de morte, pois Luis havia tentando negociar a venda do carro da vítima por R$ 1 mil. Esta também foi a interpretação final do Ministério Público Estadual (MPE). Em maio, os desembargadores da 1º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) decidiu por unanimidade que o crime seria julgado como homicídio.

A família reivindicou que os responsáveis pela investigação considerassem a hipótese de feminicídio. O caso teve grande repercussão nas redes sociais e motivou a realização de mobilizações em todo o País contra a violência contra a mulher.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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