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Ação entre forças policiais termina
com dois presos por embriaguez ao volante

Na operação também houve 47 flagrantes de infrações de trânsito

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Primeiro dia da operação realizada por forças policiais e órgãos de fiscalização de trânsito, resultou na prisão de duas pessoas por embriaguez ao volante, além de 47 notificações por infrações de trânsito, na Capital. Ação foi realizada na noite de ontem, com blitz em frente ao Shopping Campo Grande. 

Participaram da operação a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), Polícia Municipal, Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Durante a ação, foram feitas 218 abordagens, que resultaram em 47 notificações por infrações de trânsito, 28 documentos recolhidos, cinco veículos removidos e nove notificações por embriagues.

Dois motoristas tiveram resultado acima de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro, o que configura crime de trânsito. Eles foram detidos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil.

OPERAÇÃO RODOVIDA

A ação na Capital faz parte da oitava edição da Operação Integrada Rodovida, que começou nesta sexta-feira (14), com objetivo de garantir segurança nas rodovias estaduais e federais do Estado, mas que também terá ações na área urbana, com foco na redução de acidentes de trânsito. Crimes como tráfico de armas e drogas, bem como contrabando, também terã atenção especial. 

A Operação será dividida em dois períodos: o primeiro de 14 de dezembro a 31 de janeiro, compreendendo férias escolares, Natal e Ano Novo; e o segundo entre 22 de fevereiro de 2019 a 10 de março, período do Carnaval. Esse longo período da Operação Rodovida se dá pelo considerável aumento do fluxo de veículos e de passageiros nas rodovias de todo o país.

De acordo com a PRF, as atividades preventivas vão desde a ostensividade, pela presença dos policiais e agentes de trânsito, como também pelas fiscalizações concentradas, principalmente, nas rodovias, pelo abuso da velocidade, ultrapassagens indevidas,  e nos centros urbanos pela embriaguez ao volante, o não uso dos dispositivos de segurança – cinto de segurança – em especial, em bebês e crianças, o não uso de capacete e uso de telefone celular enquanto dirige.

Segundo o Ministério da Saúde, que incorporam dados do Sistema Único de Saúde – SUS, somente no ano de 2016 foram 37.345 pessoas mortas em decorrência de acidentes de trânsito. Nesse mesmo ano, somente nas rodovias federais do país foram registrados 6.419 óbitos, conforme Sistema de Informações Gerenciais (SIGER) da PRF. Para uma frota total de 96.790.495 veículos contabilizados no referido ano, segundo Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), do Denatran.

No ano passado a Operação Rodovida teve início em 22 de dezembro de 2017 e finalizou no dia 18 de fevereiro de 2018. O balanço das rodovias federais em Mato Grosso do Sul atingiu 41.551 veículos abordados e 42.791 pessoas foram fiscalizadas. Os policiais rodoviários federais realizaram 25.310 testes de etilômetro (bafômetro), 318 pessoas autuadas por alcoolemia e 77 presas por dirigirem embriagadas. No período, foram realizadas 39.177 autuações, sendo 24.493 por excesso de velocidade, 1.867 por ultrapassagens indevidas, 219 autuações por transportar crianças fora do dispositivo de segurança e 1.017 pelo não uso do cinto de segurança tanto pelo condutor quanto pelos passageiros.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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