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Venezuela tem ao menos 6 mortos
e 7 policiais feridos em meio a protestos

Venezuela tem ao menos 6 mortos
e 7 policiais feridos em meio a protestos

FOLHAPRESS

30/07/2017 - 21h00
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Pelo menos seis pessoas morreram e sete policiais ficaram feridos nas últimas 48 horas na Venezuela, em um fim de semana de tensão por causa de protestos contra a eleição da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro para elaborar uma nova Constituição.

Houve confirmação de que ao menos duas das mortes foram registradas durante os conflitos que ocorrem no país.
Ronald Ramírez Rosales, agente da Guarda Nacional Bolivariana, morreu depois de receber um tiro em um protesto em Táchira. Em Barquisimeto, capital do estado de Lara, Luis Zambrano, 43, morreu após ser baleado na cabeça durante uma manifestação.

Entre os mortos está Ricardo Campos, 30, dirigente da oposição que morreu de madrugada em Cumaná, no Estado de Sucre, em circunstâncias que estão sendo investigadas.

Campos era secretário local para juventude do partido Ação Democrática (AD). Segundo o deputado opositor Henry Ramos Allup, ele foi morto a tiros.

Mais cedo, o Ministério Público informou que José Félix Piñeda, candidato à Assembleia Constituinte, foi morto a tiros no sábado (29), no município de Heres, no Estado de Bolívar. Até o momento, o Ministério Público não vê motivações políticas nas duas mortes.

Além deles, dois homens morreram após serem baleados em uma manifestação no domingo contra a eleição da Constituinte.

As vítimas são Ángelo Méndez, 28, e Eduardo Olave, 39, cujos corpos foram encontrados com marcas de tiros em uma escola no setor de Jacinto Plaza, no Estado de Mérida.

Em outro episódio, durante um protesto em Caracas, uma explosão deixou sete policiais feridos e incendiou quatro motos em uma avenida importante da capital venezuelana.

PAZ

Amplamente impopular por governar durante uma grave crise econômica, Maduro prometeu que a Assembleia irá restaurar a paz após quatro meses de protestos da oposição, durante os quais mais de 115 pessoas foram mortas.
Maduro, que tem sido hostilizado em eventos públicos recentes, votou às 6h locais (7h em Brasília) deste domingo, com pouca exposição.

Os partidos de oposição estão boicotando o que eles chamam de eleições fraudulentas. Seus simpatizantes ergueram barricadas em vias ao redor do país e travaram confrontos com as forças de segurança, que agiram rapidamente para dispersar manifestantes encapuzados.

Críticos dizem que a Assembleia permitirá a Maduro dissolver o Congresso liderado pela oposição, atrasar futuras eleições e reescrever as regras eleitorais para evitar que os socialistas sejam expulsos do poder.

A oposição prometeu redobrar a resistência após o pleito e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor sanções econômicas mais amplas contra a Venezuela, sugerindo o aumento da crise na nação rica em petróleo.

"Mesmo que vençam hoje, isso não irá durar muito", disse a médica de 60 anos integrante da oposição Berta Hernández. "Continuarei nas ruas porque, em pouco tempo, isso vai acabar".

Maduro, ex-motorista de ônibus e líder sindical eleito em 2013, acusa governos de direita da América Latina e os EUA de tentarem sabotar o "socialismo do século 21".

"O 'imperador' Donald Trump queria tomar o direito de voto do povo venezuelano", disse Maduro ao votar rapidamente em uma área pobre da capital Caracas.

"Uma nova era de combate começará. Estamos indo com tudo nessa Assembleia Constituinte", acrescentou.
Mas com as pesquisas mostrando que cerca de 70% dos venezuelanos se opõem à votação, o governo de Maduro quer evitar a baixa participação, o que prejudicaria sua legitimidade.

Os 2,8 milhões de funcionários públicos da Venezuela estão sob forte pressão para comparecerem às urnas -dezenas afirmaram à Reuters sofrer ameaças de demissão.

Os eleitores não são questionados na eleição deste domingo se desejam a Assembleia, apenas escolhem seus 545 membros em mais de 6.100 candidatos que representam uma ampla gama de aliados do Partido Socialista.

Pesquisas sugerem que a grande maioria dos venezuelanos se opõe à Assembleia. A oposição diz que mais de 7 milhões de eleitores -de uma população de cerca de 32 milhões- rejeitaram de forma esmagadora a proposta de Maduro em um referendo não oficial organizado este mês.

Diante da grave crise, milhões de venezuelanos lutam para comer três vezes por dia devido à escassez de produtos e à inflação desenfreada que deixam fora de alcance itens básicos como arroz ou farinha.

Cenas de venezuelanos revirando lixo ou mendigando por comida se tornaram comum.

"Às vezes, eu deixo de comer para dar aos meus dois filhos", disse Trina Sánchez, de 28 anos, enquanto esperava pelo ônibus para ir ao trabalho. "Isso aqui é uma farsa. Eu quero arrebentar Maduro".

Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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GOL-JUSTIÇA

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol

Um cachorro de 4 anos morreu durante uma falha no transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia aérea Gol, nesta segunda-feira (22)

23/04/2024 17h45

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido Divulgação Rede Social

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Joca, um cão da raça Golden Retriever, deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza. Após a constatação do erro no destino do animal, ele retornou a Guarulhos, mas chegou morto no aeroporto em São Paulo.

Família acusa a Gol de negligência. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marcia Martin, mãe de João Fantazzini, tutor do animal, diz que a empresa não chamou nenhum veterinário para avaliar o cão. A família também diz que Joca teria sido deixado dentro do canil, na pista, sob o sol.

"Olha aqui, cachorro do meu filho, saiu para ir para Sinop, um irresponsável enviou ele para Fortaleza, não contente, mandaram de voltar sem nenhuma avaliação de um veterinário, o cachorro está aqui dentro, morto. Eles mataram um Golden de 4 anos", disse Marcia Martin.

Tutor desabafou e disse que cão foi assassinado. "O meu amor foi assassinado, minha melhor escolha, amor da minha vida. Você foi muito novo. Eu me lembro do dia que eu te peguei e a nossa conexão foi momentânea. Meu filho, me perdoa por ter sido egoísta de querer você ao meu lado. Você é o amor da minha vida para sempre. Minha saudade vai ser diária. Saudades de dar a sua maçã toda manhã, levar você para a piscina e de cuidar de você diariamente. Obrigado por tudo meu companheiro", escreveu João em postagem no Instagram.

"FALHA OPERACIONAL", DIZ GOL

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido. A empresa também afirmou que o cão recebeu cuidados, mas, "infelizmente, logo após o pouso do voo em Guarulhos, vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal".

Gol também disse que instaurou sindicância interna para apurar o ocorrido. "A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação".

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DA GOL

A GOL lamenta profundamente o ocorrido com o cão Joca e se solidariza com a dor do seu tutor. A Companhia informa que o cão Joca deveria ter seguido para Sinop (OPS), no voo 1480 do dia 22/04, a partir de Guarulhos (GRU), porém, por uma falha operacional o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (FOR).
Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos (GRU) para reencontrar o Joca. 

A equipe da GOLLOG na capital cearense desembarcou o Joca e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo 1527 de volta para Guarulhos (GRU). Neste período, foram enviados para o tutor registros do Joca sendo acomodado de volta na aeronave. Infelizmente, logo após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal. 

A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação.

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