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Premiê israelense inicia primeira visita à América Latina, mas exclui Brasil

Premiê israelense inicia primeira visita à América Latina, mas exclui Brasil

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Pela primeira vez desde a criação de Israel, em 1948, um premiê israelense fará visita oficial à América Latina, em busca de apoio político numa região com laços nem sempre plácidos com Israel.

O giro de quatro dias incluirá três países -Argentina, Colômbia e México- e deixará de fora o Brasil, em meio a uma crise política.

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, afirmou à reportagem em 13 de agosto que havia incerteza sobre a permanência de Michel Temer na Presidência quando a viagem foi programada. "Claro que ele gostaria de vir ao Brasil, um país muito importante. Mas (...) não sabíamos quem seria o presidente", afirmou então.

Netanyahu passará dois dias na Argentina, onde se reunirá com o presidente Mauricio Macri e com Horacio Cartes, presidente do Paraguai. Depois, fará escala na Colômbia, onde conversará com o presidente Juan Manuel Santos, antes de encerrar o giro no México e se encontrar com Enrique Peña Nieto.

Um dos objetivos da viagem é mostrar -sobretudo aos israelenses- que Israel não está isolada diplomática ou economicamente, como alegam opositores de Netanyahu segundo os quais a falta de um acordo de paz com os palestinos afeta o status internacional do país.

"Estamos desenvolvendo laços com a América Latina. É um ótimo mercado em um grande bloco de países importantes. Há um avanço", disse Netanyahu. "A ideia fundamental era que, se fizéssemos um acordo com os palestinos, o que ainda queremos, isso nos abriria o mundo. Não há dúvida de que ajudará, mas o mundo está aberto a nós mesmo sem isso".

VOTOS

Na delegação de cem pessoas de Netanyahu, 30 são empresários interessados em ampliar o intercâmbio econômico com a região.

Apesar do esfoço comercial, o mais importante, para Netanyahu, é apoio político traduzido em votos a favor de Israel em fóruns internacionais como a ONU.

"É claro que, em uma visita de quatro dias, é impossível mudar tendências profundas", diz Raanan Rein, vice-presidente da Universidade de Tel Aviv e especialista em América Latina.

"Mas agora é um momento politico mais confortável para Israel na região, sobretudo com as mudanças de liderança na Argentina e no Brasil. Os governos Macri e Temer são menos críticos a Israel do que eram Cristina Kirchner (2007-15) e Dilma Rousseff (2011-16)".

Seu colega Arie Kacovicz, da Universidade Hebraica de Jerusalém, aponta outra motivação para a visita: "Netanyahu está viajando muito. Talvez tenha relação com o fato de estar sendo investigado por questões de corrupção e não se saber até quando continuará como premiê", analisa. "Se queremos ser cínicos, podemos dizer que ele vai se sentir em casa na América Latina, neste sentido".

No roteiro, a Colômbia é a maior aliada de Israel. Os dois países colaboram politica e militarmente -com o Panamá, foi o único na região a não votar a favor do reconhecimento da Palestina como "Estado observador não membro" na ONU em 2011.

Analistas também ressaltam que a Colômbia tem algo a ensinar ao Oriente Médio com seu acordo de paz entre governo e Farc, a ex-guerrilha convertida em partido.

"Há uma aliança estratégica na luta contra o terrorismo na qual compartilhamos experiência e dor. E, além dessa experiência, há na mesa muitos temas de cooperação e queremos desenvolver na Colômbia no pós-conflito", diz o vice-diretor geral para América Latina da chancelaria israelense, Modi Ephraim.

Na Argentina, a melhora no relacionamento ainda não debelou questões como o assassinato o ex-procurador Alberto Nisman, em 2014, horas antes de ele apresentar no Congresso argentino sua investigação sobre o atentado terrorista à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que matou 85 pessoas em Buenos Aires em 1994. Nisman denunciara a presidente Cristina Kirchner por suposto encobrir terroristas iranianos.

Netanyahu chegará a Buenos Aires no primeiro voo direto de Tel Aviv à capital argentina desde 1960, quando o serviço secreto israelense sequestrou o criminoso nazista Adolf Eichmann, escondido no país. A Argentina encarou o sequestro como invasão de soberania, abrindo uma crise diplomática.

Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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Vacina da dengue

Ministério da Saúde amplia vacinação contra dengue e MS deixa faixa etária a critério dos município

Apesar do Ministério da Saúde liberar a vacinação para o público de 4 a 59 anos, Mato Grosso do Sul deve imunizar público de 6 a 16 anos, nos 78 municípios do estado

18/04/2024 17h42

Medida de emergência foi adotada pois imunizantes vencem no próximo dia 30 de abril. Reprodução/Sesau

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Com mais de 36 mil doses da vacina contra a dengue ainda disponíveis em Mato Grosso do Sul, a partir de hoje (18), a imunização foi ampliada para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em Campo Grande, bem como nos 78 municípios do Estado. 

Essa ampliação, anunciada pelo Ministério da Saúde, é uma medida excepcional e temporária. Inicialmente, a vacinação contra a dengue estava restrita a crianças de 10 a 14 anos. No entanto, o risco de perda de doses devido ao vencimento próximo, em 30 de abril, levou o órgão federal a tomar essa medida.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MS), os municípios foram orientados da seguinte maneira: mantém-se a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos. No entanto, se houver doses com vencimento em 30 de abril de 2024, em quantidade que represente risco de perda física, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos de idade.

Larissa Castilho, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS, explica que essa é uma medida temporária, conforme a nota técnica 65 de 2024 do Ministério da Saúde, que trata da estratégia temporária de vacinação da dengue para as doses com validade para 30 de abril de 2024.

“Essa estratégia, ela vale para os municípios que contém essas doses com validade próxima e mantém a recomendação para a faixa etária de 10 a 14 anos com vencimento e se tiver um quantitativo representativo pode ampliar essa faixa etária para 6 a 16 anos. Não tendo adesão desse público, a gente pode ampliar a faixa etária temporariamente de 4 a 59 anos”, esclarece.

Sobre a previsão de chegada de novas doses, Larissa esclarece que essa é uma organização do Ministério da Saúde, e novas doses serão encaminhadas conforme a campanha for acontecendo ao longo do ano.

“Ainda não mandaram a previsão, então como é uma estratégia pontual de estoque que temos com validade para 30 de abril, eles vão encaminhar novas doses conforme a campanha for acontecendo ao longo do ano, porém para essa estratégia não virão novas doses, vão vir ao longo da campanha”, finaliza a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS.

Vacinação  na Capital 

Atualmente, há 1.346 doses da vacina contra a dengue disponíveis em Campo Grande. Desde o início da campanha, em 11 de março, foram aplicadas pouco mais de 10,5 mil doses.

Diante da nova recomendação do Ministério da Saúde, a Sesau informou que, durante a semana, a vacinação ocorrerá nas mais de 70 unidades básicas de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos do município, destinadas ao público-alvo de 6 a 16 anos.

Vacinação em Dourados

O prazo para tomar a primeira dose da vacina contra a dengue em Dourados segue até o dia 30 de abril. Para ampliar o número de imunizados, a Prefeitura, em parceria com a Fiocruz, expande os pontos de aplicação das doses no próximo sábado (20/4), durante o 'Dia D' de vacinação contra a dengue.

Neste dia, a vacina será oferecida em oito pontos extramuros para pessoas com idade entre 18 e 59 anos, além da Sala de Vacinação do PAM, onde podem vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

Veja como está o índice de vacinação nos municípios:

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