Cidades

BELEZA

A+ A-

Pela quarta vez, Filipinas vencem Miss Universo

As Filipinas conquistaram o título anteriormente em 1969, 1973 e 2015

FOLHAPRESS

17/12/2018 - 08h15
Continue lendo...

A filipina Catriona Gray, 24, é a grande vencedora da edição 2018 do Miss Universo, e pela quarta vez leva a coroa para o país asiático. 
As Filipinas conquistaram o título anteriormente em 1969, 1973 e 2015, no último com Pia Wurtzbach, que passou pelo erro do anúncio do seu título pelo apresentador Steve Harvey.
O show da final aconteceu na noite deste domingo (16), em Bancoc, na Tailândia, e foi transmitido no Brasil ao vivo pelo cana pago TNT e pela Band TV.
Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses África do Sul, Tamaryn Gray, 24, e Venezuela, Sthefany Gurierrez, 19. Completaram o top 5 as representantes do Vietnã, H'Hen Nie, 26, e Porto Rico, Kara Ortega, 25. 
A amazonense Mayra Dias, 27, foi classificada no top 20, mas não avançou para o segundo corte, o top 10, onde também se classificaram as misses Costa Rica, Curaçao, Nepal, Canadá e Tailândia.
"Eu tenho orgulho de dizer que sou da Amazônia do Brasil e minha missão é conscientizar sobre o meio-ambiente e pensar nas nossas futuras gerações", disse Mayra em inglês, após ser classificada. Cada uma das misses desse grupo se apresentou brevemente antes do corte seguinte da disputa. 
A brasileira chamou atenção da imprensa mundial com a apresentação de seu traje típico, inspirado em um beija-flor, feito pelos mesmos designers das fantasias da festa de Parintins. "Fiquei extremamente feliz com a repercussão, principalmente por poder representar a cultura do meu estado e Parintins, que conta artistas tão talentosos, como Helerson da Maia que criou meu figurino", disse à reportagem.
Pela primeira vez o concurso realiza um corte setorizado por continentes. O time de vinte misses semifinalistas foi formado por quatro grupos de cinco, sendo o primeiro de beldades da África, Ásia e Oceania; o segundo da Europa; o terceiro das Américas; e o quarto um grupo escolhido pela organização.
A espanhola Angela Ponce, 26, a primeira transgênero a participar do Miss Universo, não se classificou. Mesmo assim, em sua homenagem foi exibido um vídeo sobre sua trajetória de vida e a miss desfilou no palco sozinha.


COMPETIÇÃO RENOVADA
O Miss Universo é considerado uma das mais importantes competições de beleza do planeta ao lado do Miss Mundo, e chega à sua 67ª edição com um fôlego diferente. Desde que o presidente americano, Donald Trump, vendeu os direitos do concurso para a IMG, o certame vem tentando com muito afinco se renovar. 
Desde 2014, primeiro ano da nova gestão, a disputa incorporou um formato mais dinâmico e inclusivo, sempre tentando ser viral. A meta é fazer o concurso ser "pop" de novo, mas agora em uma sociedade onde a mulher possui papel e voz mais presentes. É um grande desafio para esse tipo de evento, que historicamente evidencia a beleza física e objetificação do corpo feminino.
Fato que evidencia esse esforço da organização é que, este ano, pela primeira vez, a bancada de jurados que elege a vencedora foi 100% feminina. Outros elementos dos últimos anos são a insistente escalação do humorista americano Steve Harvey na apresentação -aquele do erro do anúncio da vencedora-, o destaque pra misses mais gordinhas e a abertura para candidatas transexuais. 
Além disso, modernizaram o palco e a dinâmica do show, com mais humor e interação com as finalistas. Também reforçaram a itinerância anual do país sede e também das vencedoras: as últimas foram África do Sul, França, Filipinas e Colômbia. Para se ter uma ideia, de 2005 a 2014, oito das dez vencedoras eram do continente americano, sendo seis delas latinas.
Outro ponto de atenção da disputa deste ano foi um vídeo em que a Miss EUA, Sarah Rose Summers, 23, critica a habilidade de algumas concorrentes de se comunicar em inglês. Isso inclui a Miss Camboja e até a Miss Brasil. Nas redes sociais, Summers está sendo apontada como xenófoba.

Confira abaixo a lista do top 20:
África, Ásia e Oceania
África do Sul, Tamaryn Gray, 24
Filipinas, Catriona Gray, 24
Nepal, Manita Devkota, 23
Vietnã, H'Hen Nie, 26
Tailândia, Sophida Kanchanarin, 23

Europa
Polônia, Magdalena Swat, 27
Bélgica, Zoë Brunet, 18
Reino Unido, Dee-Ann Kentish Rogers, 25
Hungria, Eniko Kecskes, 21
Irlanda, Grainne Gallanagh, 24

Américas
Curaçao, Akisha Albert, 23
Costa Rica, Natalia Carvajal Sanches, 28
Canadá, Marta Magdalena, 24
Porto Rico, Kara Ortega, 25
Jamaica, Emily Maddison, 19

Wildcard - escolhido pela oeganização
EUA, Sarah Rose Summers, 23
Venezuela, Sthefany Gurierrez, 19
Indonésia, Sonia Fergina Citra, 26
Brasil, Mayra Dias, 27
Austrália, Francesca Hung, 24

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

Continue Lendo...

A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).