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INCÊNDIO EM EDIFÍCIO

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Número de mortos em incêndio em Londres sobe para 17 e polícia descarta terrorismo

Número de mortos em incêndio em Londres sobe para 17 e polícia descarta terrorismo

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O número de mortos no incêndio que atingiu um prédio de 24 andares em Londres subiu para 17 em um balanço divulgado pela polícia na manhã desta quinta-feira (15). Até o momento, a polícia não encontrou indícios de que o fogo tenha sido provocado por uma ação terrorista.

Ainda há pessoas desaparecidas e os bombeiros enfrentam condições perigosas nas operações de buscas dentro do imóvel. Não há mais esperança de se encontrar pessoas com vida na estrutura, que está carbonizada.

O comandante da polícia, Stuart Cundy, afirmou 37 vítimas seguem internadas, sendo que 17 estão em estado crítico, de acordo com a Reuters. Ao todo 78 pessoas precisaram ser hospitalizadas após o incêndio.

A fumaça ainda emanava dos restos do edifício Grenfell Tower nesta quinta, segundo a Reuters. Os bombeiros chegaram a dizer que a estrutura poderia ruir, mas depois descartaram esse risco.

O edifício, construído em 1974, em North Kensigton, passou por uma reforma em 2016. Nesta manhã, a primeira-ministra britânica, Theresa May, e a cantora Adele visitaram nesta quinta a Grenfell Tower, que fica a 2,7 km da residência do príncipe Willian e da sua mulher, Kate Middleton.

O incêndio foi um dos maiores registrados em Londres. Alguns bombeiros tiveram feriamentos leves durante os trabalhos de resgate. "Nunca vi nada parecido com esse incêndio em 29 anos de trabalho", declarou o chefe da Brigada de Incêndio de Londres, Dany Cotton. Veja o vídeo.

Testemunhas relataram que crianças foram jogadas das janelas da Grenfell Tower e várias pessoas se atiraram do edifício, em uma tentativa desesperada de fugir das chamas. "Há muitos corpos de crianças e adultos no chão, há muita gente que não conseguiu escapar", contou uma delas à emissora americana CNN.

Outras gritavam pedindo ajuda para que seus filhos fossem resgatados. Os bombeiros também buscam sobreviventes. Um morador do 7º andar disse à BBC que o alarme de incêndio não tocou.

Primeira-ministra britânica, Theresa May, visitou nesta quinta-feira (15) Grenfell Tower, que foi destruída por um incêndio de grandes proporções (Foto: Peter Nicholls/ Reuters)

Alertas antes da tragédia

David Collins, um dos integrantes do conselho de moradores do prédio, disse à rede "BBC" que os residentes tinham comunicado aos administradores e à Prefeitura preocupação com a segurança. Ele contou que os moradores estavam preocupados, por exemplo, com "a situação dos aquecedores, das rotas de fuga e com a iluminação das saídas de incêndio", segundo a Efe.

De acordo com o jornal "The Guardian", já havia preocupação a respeito de um incêndio no prédio em 2012, quando um vistoria constatou que o equipamento contra incêndios não era revisado havia anos. Em 2016, um grupo de residentes também tinha alertado sobre a única saída de emergência, advertindo que, se ela fosse bloqueada, as pessoas não poderiam deixar o imóvel.

Os responsáveis pela obra divulgaram um comunicado que afirmam que todos os padrões de segurança foram seguidos rigidamente.

Os ativistas para o direito a moradia londrinos definiram esse incêndio uma tragédia, resultado de uma "combinação de cortes orçamentais do governo, má administração da autoridade local e desprezo absoluto para os inquilinos e para as casas em que eles vivem".

A investigação sobre a causa do incêndio provavelmente se concentrará sobre os painéis de revestimento fixados no exterior do edifício, que segundo as primeiras analises contribuíram para a propagação do fogo.

Alguns especialistas já indicaram que o revestimento fixado ao prédio durante a reforma do ano passado pode ter sido a responsável pela velocidade com que ele se propagou.

O Dr. Jim Glocking, diretor técnico da Associação da Proteção de Incêndios (FPA, na sigla em inglês), salientou como o revestimento de isolamento parte externa dos blocos da torre não precisava ser à prova de fogo.

Feminicídio

Religioso, homem preso por matar garota de programa diz que cometeu crime porque ela era "impura"

Gerson Guenka, de 52 anos, disse à polícia que está na Bíblia que "elas não devem sobreviver nessa terra"

23/04/2024 16h30

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Em depoimento à polícia, Gerson Guenka (52), acusado de matar Cristiane Eufrasio Milan, de 42 anos, disse que desferiu as mais de 36 facadas por considerar a vítima, que era garota de programa, uma mulher "impura", e que "a Bíblia fala sobre isso".

O caso foi esclarecido durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (23), na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). Segundo a delegada Elaine Benicasa, além das falas do autor apontarem para um fanatismo religioso, a própria residência, onde o crime foi cometido, continha muitos símbolos religiosos.

"No local se encontra vários objetos referentes à religiosidade, como bíblias e muitos crucifixos, o que vai de encontro ao que ele mesmo disse, de que ele teria que tirar a vida de uma mulher de programa por considerar que as mulheres de programa são mulheres impuras", afirmou a delegada.

"Ele disse que teve programas com ela outras vezes, mas que neste dia ele simplesmente resolveu tirar a vida dela porque ele chegou à conclusão de que ela seria uma mulher impura, e que a Bíblia fala sobre isso, que elas não devem sobreviver nessa terra", acrescentou.

O corpo da vítima foi encontrado posicionado em forma de crucifixo, com os braços abertos e os pés esticados um sobre o outro.

"Questionado, ele disse que foi proposital. Ainda riu por diversas vezes no interrogatório, dizendo que ele não quis parecer o Maníaco da Cruz, mas quis sim chamar a atenção do crime para ele. Gostaria, de certa forma, ser famoso por essa hediondez cometida", disse Benicasa.

Além dos símbolos religiosos, a casa era malcuidada, com objetos "jogados" e sujeira.

"Os locais de feminicídios são locais que denotam essa natureza de crime de ódio, e esse não foi diferente. É um local bastante insalubre, com muita sujeira, resíduos de alimentos, resíduos fecais, muitas roupas espalhadas, não há água na residência", acrescentou.

O Crime

Segundo a delegada, no sábado, pela manhã, Guenka contratou os serviços de Cristiane. A vítima compareceu ao local, eles tiveram relação, em seguida ele foi à cozinha, pegou uma faca e foi até a mulher para desferir o primeiro golpe. Ela tentou fugir, conseguiu chegar até a porta, mas se confundiu com as chaves, momento em que o autor a atacou novamente.

De acordo com a perícia, foram mais de 36 facadas por todo o corpo. Além disso, foram utilizadas duas facas, mas apenas uma foi localizada.

Após o crime, o homem ainda passou 48 horas com o corpo da vítima dentro de casa, vivendo normalmente.

"Ele sai de casa, compra um salgado no mesmo bairro, retorna e assim permanece até segunda-feira, quando ele aciona os familiares solicitando atendimento psiquiátrico", narrou Benicasa.

Foi na segunda-feira (22) que ele contatou a família pedindo por atendimento psiquiátrico. Segundo a delegada, após conversar com os familiares ele foi por conta própria a um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), onde relatou a uma médica que teria tirado a vida de uma mulher, e que o corpo dela ainda estaria no local.

A médica entrou com contato com a família, que foi até a residência, encontrou o corpo de Cristiane e acionou o Corpo de Bombeiros.

"De certo, ele caiu em si, viu o que tinha feito e que tinha passado dois dias com o corpo da mulher no chão da sala", palpitou a delegada.

Faltam laudos 

Segundo Benicasa, até o momento, nem a família e nem o advogado apresentaram laudos que apontem para doença psiquiátrica.

"Eu creio que isso vai ser discutido em juízo. Ele apresenta momentos de lucidez. Temos uma testemunha presencial, que é o vizinho da frente, que ouviu gritos. Esse mesmo vizinho disse que ele tem momentos de lucidez, mas também alguns momentos em que se percebe que ele possa ter algum distúrbio psiquiátrico", comentou a delegada.

Durante depoimento, o autor alegou tomar remédios de tarja preta e ser esquizofrênico e psicótico, mas a perícia não encontrou medicamentos dessa natureza na residência.

"Mas nós estamos abertos para que isso seja apresentado, ou então nós iremos, como já fomos várias vezes, no local do crime em busca desses laudos. Mas a princípio não foi apresentado nada", concluiu.

Premeditado

A polícia trata o crime como premeditado, já que Sérgio Guenka contou que já havia feito outros programas com essa mesma vítima, e que quando a contratou já pensava em matá-la.

"Ele afirma tranquilamente que, antes de tirar a vida, manteve relação sexual com ela, e depois ele decidiu premeditadamente, como mesmo ele afirma, tirar a vida dela. Já era algo que ele tinha em mente", afirmou Benicasa.

O homem foi preso em flagrante por ocultação de cadáver, mas também responderá pelo crime de feminicídio.

14º VÍTIMA DO ANO EM MS

Desde o dia 1º de janeiro, 14 mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Destes óbitos, cinco foram na Capital, dois deles no último fim de semana.

Além da morte de Cristiane, Andressa Fernandes Teixeira, 29 anos, foi morta após ser atropelada e arrastada pelo marido, Willames Monteiro dos Santos, na noite do sábado (20).

Os filhos do casal, de 3 e 11 anos, presenciaram o crime.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Marianne Souza, o casal estava bebendo em casa e, quando o suspeiro ia sair pela terceira vez para buscar mais bebida, a vítima teria tentado impedir, por ele já estar embriagado.

Mesmo assim, o homem entrou no carro e deu ré, atropelando a esposa e a prensando contra o portão da casa. Na sequência, ele saiu com o carro e vítima foi arrastada por cerca de 10 metros.

É a segunda vez no ano que Campo Grande tem um fim de semana marcado por feminicídios. Em março, dois casos também chocaram a população.

Renata Andrades de Campos Widal, de 39 anos, foi morta a pedradas e teve o pescoço "cortado" por um serrote no fim da tarde do dia 22 de março, uma sexta feira. O crime foi cometido pelo próprio irmão da vítima, um homem de 36 anos. Ele foi preso em flagrante e, em depoimento, confessou o crime.

Na noite de sexta-feira (22), Dayane Xavier da Silva, de 29 anos, foi morta a facadas pelo marido. Segundo testemunhas, eles teriam se desentendido ao chegar em casa, após beberem em uma conveniência.

HISTÓRICO

Em 2023, 30 mulheres foram vítimas de femincídio no Estado. O ano anterior, 2022, havia sido o recorde no número de casos desde que a lei foi instituída, em 2015. Foram 44 vítimas registradas no sistema da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp).

Em 2021, o Estado registrou 37 feminicídios. No ano de 2020, 41 mulheres foram mortas por serem mulheres. Em 2019, foram 30 vítimas; e em 2018, 36.

Fonte: Sejusp

Em 2017, o número de vítimas foi de 33 mulheres. No ano de 2016, o Estado computou 36 feminicídios, e em 2015, 18.

DENUNCIE

Sem sair de casa:

Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher faz uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

O serviço também fornece informações sobre os direitos da mulher, como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas, Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros.

A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. São atendidas todas as pessoas que ligam relatando eventos de violência contra a mulher.

O Ligue 180 atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros países.

Registre a denúncia no site da Polícia Civil

Se não puder sair de casa ou usar o telefone, acesse o site www.pc.ms.gov.br, clique no link “B.O. ONLINE – DELEGACIA VIRTUAL” e, no Serviço ao Cidadão, clique em “REGISTRAR DENÚNCIA – Violência contra a mulher”, preencha os campos com as informações solicitadas (você não precisa se identificar). Nesse canal, também é possível fazer denúncia de violência contra criança e de violência contra pessoa idosa. 

É possível também fazer a denúncia online na Polícia Civil, por meio de aparelho celular, no aplicativo MS DIGITAL, no ícone Segurança. O aplicativo está disponível nas nas lojas virtuais para versões IOS e Android, o MS Digital foi desenvolvido para reunir o máximo de serviços públicos, ocupando pouco espaço nos aparelhos celulares. 

SE PUDER COMPARECER À UMA DELEGACIA, você fará o registro do boletim de ocorrência, narrando os fatos para a autoridade policial e dando início à investigação criminal.

Em Campo Grande, em caso de violência contra meninas (menores de idade) ocorrida no período noturno ou finais de semana, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), localizada na Casa da Mulher Brasileira, faz o atendimento e posterior encaminhamento para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA) . 

CASA DA MULHER BRASILEIRA

Casa da Mulher Brasileira instalada em Campo Grande completou 8 anos em 3 de fevereiro de 2023. Inauguarada em 2015, o local é a primeira Casa da Mulher Brasileira criada no país.

Em 8 anos de funcionamento, a instituição acolheu 108.248 mulheres e realizou 917.585 atendimentos, entre encaminhamentos e retornos. 

O local oferece acolhimento de mulheres e filhos, triagem, serviço de saúde, hospedagem temporária, apoio psicossocial, delegacia, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção de autonomia econômica, atenção com os filhos da mulher como brinquedoteca, alojamento de passagem e central de transportes.

Órgãos do governo do Estado e prefeitura estão vinculados a Casa da Mulher Brasileira, como Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), Secretaria de Assistência Social (SAS), Centro de Referência da Saúde da Mulher (CEAM), Casa Abrigo, Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS), entre outros. 

De acordo com a subsecretária de políticas para as mulheres de Campo Grande, Carla Stephanini, para baixar índices de feminicídio, é preciso uma consciência social coletiva, de que não podemos conviver em sociedade com a violência doméstica.

"É importante dizer que, ainda assim, nós sabemos que há uma subnotificação da violência doméstica e familiar e da violência contra as mulheres. Os nossos números são expressivos, são superlativos, sim, mas assim como o nosso compromisso de manter o bom funcionamento da Casa da Mulher Brasileira. Dessa forma promovemos a dignidade das nossas mulheres", disse a subsecretária em 3 de fevereiro de 2023.

A Casa da Mulher Brasileira está localizada na rua Brasília, Jardim Imá, em Campo Grande, próxima ao Aeroporto Internacional da Capital. 

O local funciona 24 horas, inclusive em finais de semana e feriados. O telefone para contato é o (67) 2020-1300.

Colaborou: Glaucea Vaccari e Felipe Machado.

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Cidades

Cobertura vacinal contra a pólio no Brasil melhora, diz Unicef

Número de crianças não vacinadas caiu no ano passado

23/04/2024 15h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Em 2022, das 2.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 estavam sem a primeira dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. No ano passado, de 2.423.597 crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose – uma redução de mais de 90 mil no total de crianças sem a imunização. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (23) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Brasília.

A chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, lembrou que o país vivencia quedas nas coberturas vacinais dos principais imunizantes do calendário infantil desde 2015 e que o cenário se agravou em meio à pandemia de covid-19. “Após anos de piora, o Brasil começou a retomar a vacinação”, disse, durante coletiva de imprensa. “Mais de 90 mil crianças. Essa é a diferença. Uma diferença expressiva”, completou.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, avaliou que o Brasil registra “uma virada” no cenário de coberturas vacinais. “Estamos vivendo uma virada. Uma virada na direção de alcançarmos coberturas vacinais necessárias para a proteção de nossas crianças, de nossa sociedade, de nossos adolescentes”, disse, ao citar especificamente a vacinação contra o HPV que, este ano, passou a ser feita em dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

Nísia destacou que 13 das 16 principais doses infantis que constam no Programa Nacional de Imunizações (PNI) apresentaram melhoras na cobertura vacinal em 2023 quando comparadas ao ano anterior. Entre os imunizantes citados pela ministra estão: pólio, pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana.

“Foi uma virada com muita luta. Devemos sim celebrar, mas também apontar os caminhos que temos pela frente”, avaliou Nísia. “Esse aumento geral da cobertura coloca muito bem esse avanço que, como eu disse, celebramos, mas com a consciência de que temos muito a avançar”, completou.

Américas

Em meio à Semana Mundial de Imunização e à Semana de Vacinação nas Américas, celebradas de 24 a 30 de abril, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância do esquema vacinal contra a pólio. “A criança não ter esse direito é algo muito significativo”, disse. No Brasil, a partir deste ano, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão inativada e injetável do imunizante.

A forma injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Após o período de transição, que começou no primeiro semestre de 2024, crianças que completarem as três primeiras doses da vacina irão tomar apenas um reforço com a injetável aos 15 meses.

A dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, não será mais necessária. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. 

Para Socorro, três intervenções em saúde pública são consideradas essenciais pela Opas para garantir qualidade de vida a todas as crianças: acesso à água potável, aleitamento materno e vacinação. “A região das Américas sofreu muito ao longo dos últimos anos. Perdemos muito nas coberturas de vacinação.”

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