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MPF aumenta salário de procuradores da República e diz que cortará despesas

MPF aumenta salário de procuradores da República e diz que cortará despesas

FOLHAPRESS

10/08/2018 - 19h30
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O Ministério Público Federal decidiu aumentar em 16,38% o salário dos procuradores da República em todo o país, como reflexo de decisão tomada pelo STF nesta semana que majorou os salários dos ministros do tribunal.

Para cobrir o novo gasto, o MPF argumenta que vai cortar despesas diversas, como aquisição de material de consumo e diárias. Por sete votos a quatro, os ministros do STF decidiram nesta quarta-feira (8) reajustar seus próprios salários na previsão orçamentária do ano que vem, com impacto em toda a magistratura federal.

A decisão de incorporar o reajuste salarial dos procuradores no orçamento do ano que vem foi tomada nesta sexta-feira (10) em sessão extraordinária do Conselho Superior do MPF, em Brasília, presidida pela procuradora-geral, Raquel Dodge. Atualmente o salário de um procurador da República oscila de R$ 28 mil a R$ 33 mil em valores brutos.

A proposta orçamentária para 2019 foi apresentada aos conselheiros por Dodge e ainda deverá ser aprovada pelo Senado. O reajuste salarial será estendido a todos os quatro órgãos, chamados de "ramos", que formam o MPU (Ministério Público da União): MPF, MPT (Ministério Publico do Trabalho), MPDFT (Ministério Público do DF e Territórios) e MPM (Ministério Público Militar). Somente para os integrantes do MPF, o reajuste representará um gasto de R$ 101 milhões apenas em 2019. Nos quatro ramos do MPU, o reajuste representará um gasto total de R$ 223 milhões somente no exercício do ano que vem.

O Orçamento do MPU para o ano que vem será de R$ 6,2 bilhões. Desse total, 83% são comprometidos com salários e benefícios assistenciais, nas chamadas despesas obrigatórias. O restante, cerca de R$ 1 bilhão, são as despesas discricionárias, como pagamento de diárias, auxílio-moradia, ajuda de custo e aquisição de material de consumo. O que o MPF agora decidiu foi usar despesas discricionárias para cobrir os novos gastos salariais. Na sessão do conselho, não foi detalhado onde e como ocorrerão os cortes de despesa discricionária para cobrir o novo impacto salarial.

O secretário-geral do MPU, o procurador da República Alexandre Camanho, foi escalado para apresentar o novo orçamento na sessão do conselho. "A reapresentação agora, o rearranjo, é que nós tínhamos uma despesa obrigatória projetada, e uma despesa discricionária, e o que estamos fazendo é pegando aproximadamente R$ 100 milhões e transformando de discricionária em obrigatória. Tivemos um aumento da nossa da despesa obrigatória", disse o procurador.

Raquel Dodge disse na sessão que a proposta do novo orçamento é "sem aumento de despesa e sem impacto no orçamento global da União porque a proposta é equivalente ao Orçamento de 2018, acrescido exclusivamente do [reajuste pelo] IPCA de 4,39%, o que observa rigorosamente a emenda constitucional 95". A emenda, criada pelo governo Michel Temer, limita o crescimento à inflação do ano anterior dos gastos do governo federal por dez anos renováveis por mais dez anos.

OPORTUNIDADE

TRF-3 abre concurso com 269 vagas; salário chega a R$ 13,9 mil e há vagas para Mato Grosso do Sul

São 269 vagas para técnicos judiciários e formação de cadastro de reserva para analista jurídico; em MS

18/04/2024 16h29

Justiça Federal em Campo Grande; cidade será um dos locais de prova Arquivo

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O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) anunciou nesta quinta-feira (18) um concurso para contratação de 269 técnicos judiciários e formação de cadastro de reserva para analista jurídico.

A remuneração inicial para técnico jurídico será de R$ 8.529,65, e o candidato precisa ter formação em curso superior. Já a vaga de analista jurídico receberá R$ 13.994,78 e necessita de diploma ou certificado de conclusão do curso de direito. A carga de trabalho será de 40 horas semanais.

O concurso terá 30% das vagas para pessoas que se declararem negras, 5% para deficientes e 3% para indígenas. A prova será realizada em 28 de julho, sendo de manhã para os técnicos judiciários, e à tarde para os analistas judiciários. O horário ainda não definido. O TRF-3 atende aos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Ao todo, são 63 vagas de técnico judiciário no TRF-3 (44 para ampla concorrência, 13 para negros, 4 para deficientes e 2 para indígenas), 200 vagas na seção judiciária de São Paulo (144 para ampla concorrência, 40 para negros, 10 para deficientes e 6 para indígenas) e 6 vagas na seção judiciária de Mato Grosso do Sul (4 para ampla concorrência, 1 para negro e 1 para deficiente).

A inscrição pode ser feita a partir das 10h de 29 de abril e vai até às 23h59 de 28 de maio. Ela deverá ser feita apenas no site da Fundação Carlos Chagas (http://www.concursosfcc.com.br/), organizadora da seleção.

A taxa será de R$ 80 para o técnico jurídico e R$ 130 para analista jurídico, com o pagamento podendo ser feito em qualquer banco. O candidato poderá ver, a partir de 3 de maio, se o valor foi corretamente pago no site da Fundação Carlos Chagas.

No momento da inscrição, o concorrente deve definir também o local da prova, que será realizada em seis cidades: São Paulo, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Campo Grande e Dourados (MS).

É possível pedir a isenção da cobrança da taxa se o candidato for inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) ou doador de médula óssea. A solicitação tem de ser feita em um formulário no site da organizadora da prova e o candidato precisa ter documentos que comprovem uma das condições.

As duas carreiras terão uma prova de conhecimentos gerais e específicos, e outra discursiva. A primeira terá 20 questões de múltipla escolha de português, 10 de matemática e raciocínio lógico, 5 de noções sobre o direito das pessoas com deficiência e 5 de conhecimentos específicos para os dois cargos.

A prova discursiva para analista jurídico terá 2 questões de estudo de caso, enquanto os candidatos a técnico jurídico farão uma redação. A duração da prova é de 4h30, e o candidato que acertar menos de 50% das questões em uma das provas será desclassificado.

O concurso será válido por dois anos e pode ser prorrogado por mais dois anos.

Veja abaixo o cronograma

Prazo de inscrição: Entre 10h de 29 de abril e 23h59 de 28 de maio 
Data da prova: 28 de julho 
Divulgação do gabarito: 29 de julho 
Prazo para recursos: 29 de julho a 30 de julho 
Divulgação do resultado preliminar: 3 de setembro

 

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Vacina

Mato Grosso do Sul irá receber R$ 2,3 milhões para investir em estratégias de vacinação

O repasse feito pelo Ministério da Saúde tem como objetivo que o Estado implemente ações para aumentar o índice de imunizações entre crianças e adolescentes

18/04/2024 16h15

Do repasse, R$ 363,2 mil devem ser utilizados em ações no Estado, e os 79 municípios irão receber R$ 1,9 milhão Marcelo Victor / Correio do Estado

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O Ministério da Saúde destinou R$ 2,3 milhões para que Mato Grosso do Sul desenvolva a Estratégia de Vacinação nas Escolas que faz parte da Campanha Nacional de Vacinação.

A pasta da saúde quer que os Estados priorizem a cobertura contra a Poliomelite e desenvolvam o Monitoramento das Estratégias de Vacinação durante todo ano de 2024.

Do repasse, R$ 363,2 mil devem ser utilizados em ações no Estado, e os 79 municípios irão receber R$ 1,9 milhão.

Com isso o Ministério da Saúde pretende ampliar a cobertura vacinal. A pasta divulgou que pretende melhorar os resultados alcançados em 2023, em que houve um aumento na imunização de adolescentes na faixa etária de 13 aos 16 anos com as vacinas que contemplam o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Em 2023, ocorreu melhora na cobertura ocorreu em vacinas contra:

  • poliomielite;
  • hepatite A; 
  • febre-amarela;
  •  tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e pneumocócica;

O público alvo são crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Sarampo e poliomielite 

A Campanha Nacional de Vacinação tem como foco o combate a Poliomelite, a pretensão é aumentar o índice de crianças menores de 5 anos, devido ao risco da doença que está erradicada no país retornar. A doença não é diagnosticada no Brasil desde 1989.

Ainda, este ano, vacina oral poliomielite (VOP) será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP). 

O Ministério da Saúde pretende reforçar o compromisso assumido de erradicar a poliomelite e extirpar o sarampo. A pasta irá acompanhar de perto a cobertura vacinal contra essas doenças, e pretende encontrar crianças menores de 5 anos, que não foram vacinadas ou estão com o esquema vacinal incompleto, para colocar a caderneta em dia. 

Repasse no país

Serão repassados R$ 150 milhões para todo o Brasil que devem ser aplicados no desenvolvimento de estratégias visando o aumento de cobertura de vacinação, deste montante R$ 15 milhões irão para os Estados e R$ 135 milhões para os municípios.

O recurso será depositado em uma única parcela para que os municípios organizem as ações para o restante do ano. 

As escolas estão sendo grandes polos estratégicos para a vacinação de crianças a adolescentes. Para tanto, o Ministério da Saúde sugeriu que os Estados organizem uma agenda de imunização nas escolas.

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