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Mais de 1.500 itens são achados sob escombros do Museu Nacional do Rio

Mais de 1.500 itens são achados sob escombros do Museu Nacional do Rio

FOLHAPRESS

10/12/2018 - 14h04
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O Museu Nacional anunciou nesta segunda (10) que foram achados mais de 1.500 itens nos três meses seguintes ao incêndio que destruiu parcialmente o prédio bicentenário no Rio de Janeiro, em 2 de setembro.

Nessa conta entram, além das peças das coleções, equipamentos, objetos pessoais, fragmentos arquitetônicos e alguns objetos ainda não identificados. O número exato e a lista do que foi encontrado ainda estão sendo contabilizados.

O acervo do museu tinha no total mais de 20 milhões de peças, incluindo o que não foi atingido pelo incêndio -as coleções de invertebrados, vertebrados e de botânica, por exemplo, estavam armazenadas em prédios anexos.

"O resgate está apenas começando", afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. "Mas os itens achados até agora nos dão esperança e alento." Em outubro, ele já havia anunciado a recuperação do crânio e uma parte do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais antigo descoberto na América.

Os materiais foram encontrados junto aos escombros do prédio, durante o processo de remoção de entulhos e estabilização da estrutura do museu, que se iniciou há mais de dois meses e deve durar mais cerca de três meses.

Entre os itens do acervo já identificados estão minerais e peças de arqueologia e etnologia (que estuda povos e culturas), como as bonecas Karajá, cerâmicas feitas por mulheres indígenas no início do século 20 e consideradas patrimônio imaterial brasileiro.

Há também pontas de flecha que ajudam a entender a metalurgia indígena e um vaso peruano pré-histórico que era da coleção de Dom Pedro 2º. "Para nós é muito importante resgatar as peças que eram da coleção do imperador", diz a professora e antropóloga Claudia Carvalho, coordenadora da equipe de resgate do acervo.

Esses itens estão sendo armazenados em cerca de dez contêineres instalados ao lado do Museu Nacional. Eles têm um sistema de exaustão e garantem que as peças fiquem estáveis, evitando que a temperatura suba demais, apesar de não terem ar condicionado. 

Outros oito contêineres que estão chegando também são usados como laboratório, para conservar, organizar e documentar o material encontrado. Toda peça ganha um número e a sua identificação, e depois vai sendo detalhada com as análises. 

O trabalho de resgate vem sendo feito por uma equipe com 10 pesquisadores coordenadores, 47 servidores e 3 colaboradores. Eles tentam recuperar parte das coleções de antropologia, etnografia, paleontologia, geologia, entomologia, aracnologia e malacologia que estavam no interior do palácio.

O diretor do museu também anunciou nesta segunda uma doação do governo alemão de € 190 mil (cerca de R$ 850 mil), que serão usados emergencialmente para comprar computadores e materiais, como lupas, que ajudem nesse trabalho de recuperação. "Se fizéssemos por licitação demoraria demais", disse Kellner.

"A diversidade do Brasil e do mundo será preservada", afirmou o cônsul-geral da Alemanha, Klaus Zillikens. Ele declarou que o governo alemão pretende doar até € 1 milhão (cerca de R$ 4,4 milhões) no total e vem ajudando ainda com expertise no trabalho de resgate de acervos após desastres. 

Agora o que preocupa são as chuvas de verão, já que a cobertura do museu ainda não foi concluída. O isolamento do prédio, seu escoramento e a construção dessa cobertura provisória estão sendo feitos por uma empresa contratada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que gere o museu, com uma verba de R$ 8,9 milhões liberada emergencialmente pelo Ministério da Educação.

Além desse dinheiro, a instituição conseguiu junto ao Congresso, por meio de emendas parlamentares, incluir um valor de R$ 56 milhões no orçamento da União do ano que vem. Essa quantia deve ser usada para reconstruir a infraestrutura básica do edifício, com paredes e teto definitivo.

Kellner chegou a estimar em outubro que, com essa verba, o museu poderia ser reaberto ao público em cerca de três anos, mas calculou que para uma reconstrução completa seriam necessários aproximadamente R$ 300 milhões. Ele disse nesta segunda que está tentando contato com a equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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