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Homem salta de paraquedas da varanda
do 27º andar em prédio e vídeo viraliza

Homem salta de paraquedas da varanda
do 27º andar em prédio e vídeo viraliza

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O vídeo de um homem que salta de paraquedas da varanda do apartamento no 27º andar, a 85 metros do chão, tem dominado os compartilhamentos nas redes sociais nesta semana. As imagens mostram o homem com o equipamento nas costas já do lado de fora da grade e, em seguida, o salto. O pouso acontece em um terreno ao lado do prédio e é acompanhado por quatro pessoas. (Confira o vídeo abaixo)

O homem é Aluísio Paes de Barros Filho, de 45 anos, morador de Ribeirão Preto (SP) e praticante de base jump por hobby. A modalidade consiste em pular de lugares fixos e desafiadores, como penhascos, pontes, prédios e antenas, com o uso de um paraquedas específico para curtas distâncias.

O salto

Barros Filho afirma que o salto que caiu nas redes sociais foi feito no dia 1º de janeiro deste ano, da varanda do apartamento dele no bairro Alto da Boa Vista, zona oeste da cidade. Segundo ele, outros 15 aconteceram no mesmo local em datas diferentes (veja imagens de outro salto abaixo). O vídeo foi postado em grupo no Whatsapp e foi vazado por algum dos integrantes.

“Dois rapazes prestadores de serviço que estavam no prédio me ajudaram. Os meninos não estavam acostumados, mas eu estava com tudo sob controle, tranquilo. Eu acabei pedindo pra uma amiga minha, uma pessoa que estava no condomínio, olhar meu filho porque ia fazer o salto e já voltaria. Meu filho está acostumado com isso, vai comigo nos lugares, se dá muito bem com os filhos dos meus amigos.”

No momento em que Barros Filho se aproxima do chão é possível ouvir o garoto dizer "papai". Em seguida, um dos jovens que o auxiliou grita “agora é eu, hein?”, em tom de brincadeira. A criança acaba chorando no final da filmagem, mas o pai afirma que ela ficou assustada com o nervosismo da mulher que a acompanhava. Ao todo, segundo o paraquedista, o salto durou cerca de 10 segundos.

Repercussão

As imagens provocaram surpresa nas redes sociais, mas também despertaram polêmica a respeito da segurança. Algumas postagens colocam que Barros Filho tinha decidido experimentar o equipamento após uma compra feita em um site.

“Quem fez esse comentário deveria antes de comentar qualquer coisa, julgar, procurar se informar, saber como é, como funciona, pra não julgar. O pessoal nem conhece e fala. Acho que não existe nenhum homem sério que seria capaz de comprar um paraquedas no Mercado Livre e pular de um prédio”, diz.

Assustado com a repercussão, Barros Filho tenta entender o fenômeno que ele virou na internet e espera não ser penalizado pelo síndico do condomínio. “Esse vídeo vazou e eu já acordei com a situação que eu não entendi nada. Na verdade, eu estou entendendo ainda. Eu queria que passasse logo. O salto gerou uma polêmica no prédio, estou aguardando as consequências. Por enquanto, não chegou nenhuma advertência.”

O paraquedista tranquiliza as pessoas que ficaram preocupadas com a ação e diz que só é possível praticar um salto como este após anos de experiência.

“No mínimo, pra você saltar do prédio, você tem que passar por algumas fases dentro do esporte, não se começa assim. Eu não aconselho. Geralmente, as pessoas pra começarem a fazer base jump têm que ter feito, no mínimo, e é recomendado 200 saltos de skydrive.”

Para Barros Filho, a emoção de saltar é ímpar e é impossível escolher um único salto que tenha marcado os nove anos de prática. “Todos os saltos são bacanas, de antena, de penhasco, represa. Todos eles marcam, o base jump te proporciona a cada salto uma sensação diferente. Só quem salta que sente, não consigo nem explicar.”

VÍDEO:

 

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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