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CRISE DE ABASTECIMENTO

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Estoque de soja para exportação dura somente até sábado, diz Abiove

Estoque de soja para exportação dura somente até sábado, diz Abiove

FOLHAPRESS

25/05/2018 - 20h00
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As exportações de soja e derivados do Brasil, maior exportador global da oleaginosa, deixarão de ocorrer a partir de sábado, caso as manifestações que bloqueiam rodovias não sejam encerradas, disse nesta sexta-feira à Reuters o dirigente da associação das indústrias Abiove.

Desde segunda-feira, as manifestações atrapalham o fluxo de produtos para os portos, e o setor teve que trabalhar com estoques, que estão acabando nos terminais.

“Se a greve continuar, amanhã (sábado) já tem problema nos embarques. A partir de agora não vai ter mais estoques. Hoje, digamos, é o último dia (de reservas)”, afirmou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar.

“Cada dia sem exportar são 320 mil toneladas de farelo e soja não exportados.”

Tanto Paranaguá (PR) quanto Santos (SP), os dois principais terminais de escoamento de soja, praticamente não estão recebendo caminhões com produtos nos últimos dias.

A Abiove estima uma exportação recorde de soja pelo Brasil neste ano, de 72,1 milhões de toneladas. A projeção foi divulgada nesta quinta e supera os 71,2 milhões da estimativa anterior.

O aumento de 900 mil toneladas na previsão ocorre apesar dos protestos, com o setor apostando na forte demanda pelo produto brasileiro, em meio a um câmbio que favorece a competitividade da commodity do país.

Apesar de um acordo entre parte da categoria e o governo na véspera, prevendo uma trégua nas manifestações, mais de 20 Estados e o Distrito Federal ainda registravam bloqueios nesta sexta-feira.

A soja é o principal produto de exportação do Brasil, e o setor prevê obter 36,866 bilhões de dólares com as vendas externas em 2018, considerando grão, farelo e óleo, segundo dados revisados pela Abiove nesta sexta-feira.

PROCESSAMENTO

O esmagamento de soja no Brasil e a produção de seus derivados estão praticamente parados, devido aos protestos dos caminhoneiros, segundo Nassar.

“A informação que temos de nossas associadas é de que praticamente não há mais fábrica de farelo funcionando... E a produção de biodiesel parou quase totalmente. Não está saindo biodiesel, porque as distribuidoras não têm caminhão para retirar”, afirmou ele.

Rivalizando com os Estados Unidos pelo posto de maior produtor mundial, o Brasil acaba de colher uma safra recorde de soja, de quase 120 milhões de toneladas.

Conforme dados repassados pelo presidente da Abiove, no país há 138 processadoras da oleaginosa em atividade. O processamento previsto pela associação para este ano é de 43,6 milhões de toneladas.

Segundo Nassar, são 52 usinas de biodiesel no Brasil, com capacidade instalada de 22,8 milhões de litros do produto por dia.

Dengue

Fumacê reforça a batalha contra o Aedes em três bairros: Centenário, Universitário e Vila Carvalho

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, circulará das 16h às 22h

18/04/2024 15h22

Os moradores devem abrir as portas e janelas para melhor eficácia do inseticida. Foto:Pref/CG

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Nesta quinta-feira (18), a estratégia de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, será intensificada em três bairros da capital de Mato Grosso do Sul: Universitário, Vila Carvalho e Jardim Centenário, das 16h às 22h.

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, será utilizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O esforço no combate a dengue precisa da colaboração dos moradores que devem abrir portas e janelas para uma melhor eficácia do inseticida. O objetivo é atingir os mosquitos adultos, especialmente as fêmeas transmissoras das doenças.

No entanto, a Sesau esclarece que condições meteorológicas desfavoráveis, como chuva, vento forte ou neblina, podem comprometer a eficiência da aplicação. Nessas circunstâncias, o serviço pode ser adiado ou cancelado.

Confira o itinerário do fumacê:

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), os casos de Dengue em Campo grande reduziram 70% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o moquito que também é causador de doenças como Zika e Chykungunia, precisa ser constantemente combatido para o controle de endemias e epidemias.

Cabe destacar que é dentro das residências que estão 80% dos focos de proliferação do mosquito ‘Aedes aegypti’, e por isso as autoridades alertam a população, para que contribuam nas ações de controle e extinção dos criadouros.

Por fim, o Ministério da Saúde divulgou que para combater os focos do mosquito bastam dez minutos da rotina de acordo com a realidade de moradia de cada um.

"Dez minutos é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos de maneira correto.".

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Obras entregues

Obras da prefeitura elimina pontos críticos de alagamento em diversos bairros de Campo Grande

Obras como drenagem e construção de bacias de amortecimento foram reforçadas para eliminar pontos de alagamentos

18/04/2024 14h32

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação

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As chuvas de 156 milímetros que caíram no início desta semana causaram pontos de atenção em diversos bairros de Campo Grande. Devido a esses problemas estruturais, a prefeitura tem realizado obras de drenagem em bairros da região sul da capital.

A primeira região a receber obras de drenagem foi o Bairro Nova Lima, onde foram construídas bacias de amortecimento para conter as águas do córrego Reveilleau, localizado nas proximidades.

Outras regiões que estão passando por intervenções importantes incluem as ruas Catiguá e Rivaldi Albert, além da Rua do Seminário e das áreas próximas à ponte sobre o córrego Imbirussu, que conecta os bairros Jardim Colorado e Jardim Pênfigo.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura está monitorando outras regiões, como a Avenida José Barbosa Rodrigues, no Bairro Zé Pereira. Em fevereiro deste ano, a Sisep realizou a limpeza do canal do córrego Imbirussu, eliminando os alagamentos recorrentes na via, que ocorriam em dias de chuva intensa devido ao assoreamento, deixando o leito praticamente no mesmo nível da avenida e causando transbordamentos. A Avenida José Barbosa Rodrigues conecta a Avenida Euler de Azevedo à Avenida Duque de Caxias, na região da Vila Popular. 

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação 


Funcionários correm contra o tempo 

Nos últimos anos, o inverno em Mato Grosso do Sul tem sido marcado por chuvas intensas e tempo úmido. Conscientes dessas dificuldades que a prefeitura de Campo Grande pode enfrentar, os funcionários da Sisep estão trabalhando contra o tempo para realizar reparos em tubos na rua Seminário, próxima ao bairro Coronel Antonino.

No meio de dezembro, uma forte chuva abriu uma cratera ao lado da ponte sobre o córrego Seminário. Como essa é uma via crucial para o acesso a outros bairros adjacentes, a Sisep agiu rapidamente para concluir as obras. Os trabalhos foram realizados com a equipe e os recursos próprios do departamento.

No Jardim Morenão, na rua Rivaldi Albert, a Sisep também agiu rapidamente para concluir o reparo na ponte, que foi danificada durante uma chuva em julho do ano passado.  

Já na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão, a Sisep também atuou para terminar o mais rápido possível o reparo na ponte que foi danificada durante chuva em julho do ano passado.

Neste espaço, foi realizada uma reestruturação e reforço da tubulação. A via é uma importante ligação dos moradores dos bairros Pioneiro e Jardim Morenão à Avenida Guaicurus. 

Para reforçar a tubulação, foram colocados duas manilhas de 1,5 metro, para a passagem da água de um lado para outro da pista. Essas manilhas servem também como “ladrão”, ou seja, quando o volume da chuva excede a capacidade da tubulação Armco, servirão como canal de escoamento da água da chuva.

Outra região que a prefeitura recebeu diversas reclamações foi no Jardim Colorado/Jardim Pênfigo. Por causa das fortes chuvas, as famílias não poderiam enviar seus filhos à escola por causa da insegurança na  ponte sobre o córrego Anhanduí.  

 

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