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Brasil perde 36 mil milionários em um ano por desvalorização cambial e crise

Brasil perde 36 mil milionários em um ano por desvalorização cambial e crise

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 A forte desvalorização cambial e as crises econômica e política fizeram o Brasil perder 36 mil milionários no ano encerrado em junho, segundo relatório do Credit Suisse publicado nesta quinta-feira (18).
No mundo, o Brasil liderou a lista de países que mais perderam milionários, com uma destruição de riqueza somada de US$ 380 bilhões no período.

As informações estão na nona edição do estudo "Riqueza global", produzido pelo banco suíço e que acompanha a variação de milionários no mundo e a tendência no tempo.

O número de fortunas é visto como sinal de saúde econômica de um país e de sua capacidade de gerar riqueza. No mundo, a fortuna agregada global cresceu em US$ 14 trilhões e somou US$ 317 trilhões, avanço de 4,6%. São 42,2 milhões de milionários no mundo, ou 2,3 milhões a mais que no estudo anterior. 
No Brasil, porém, o estudo identificou queda no número de milionários no ano iniciado no final de junho de 2017 e encerrado no mesmo mês deste ano: de 190 mil, o país passou a ter 154 mil pessoas com pelo menos US$ 1 milhão em riqueza. 

Entre os fatores responsáveis pelo resultado negativo estão a desvalorização cambial -o real recuou 17,4% ante o dólar no período-  e as crises enfrentadas pelo país e agravadas pelo cenário eleitoral ainda nebuloso no final do primeiro semestre. 

Desde 2011, segundo o estudo, a riqueza por adulto no país recuou 36% em dólar. O relatório diz ainda que o crescimento das fortunas em real se deveu largamente à inflação.

Entre 2000 e 2011, a riqueza média das famílias mais que triplicou, passando de US$ 8.040 por adulto para US$ 26.200. Agora, a inflação  volta a crescer, a taxa de desemprego estava em 12% em meados de 2018 e o PIB (Produto Interno Bruto) deve avançar 1,5% neste ano, indica o Credit Suisse. No Brasil, os ativos financeiros respondiam por 45% da riqueza familiar bruta no fim de junho, em comparação com uma média de 41% no período de 2010 a 2015, segundo estimativas do banco.

O Credit Suisse ainda expressou preocupação com o endividamento das famílias, que cresceu de 17% para 20% em um ano. O relatório indica que a parcela da população com menos de US$ 10 mil de riqueza é maior que a observada no mundo como um todo -74%, ante 64% globalmente, e a causa é o grande nível de desigualdade.

A projeção do Credit Suisse é que o 1% mais rico da população brasileira detenha 43% da riqueza do país. Essa grande disparidade é provocada por dois fatores-chave, diz: educação desigual na força de trabalho e a divisão entre os setores formais e informais da economia.

Além do Brasil, outros países também registraram queda no número de milionários no ano até junho. A Austrália perdeu 32 mil, a Suécia, 20 mil, e a Turquia, 16 mil. Na Argentina, foram 9.000 milionários a menos no período.

Os Estados Unidos lideraram o ganho de fortuna, com 878 mil novos milionários -ou 40% do crescimento global. 

A valorização do dólar ajuda a explicar esse movimento, assim como a recuperação sustentada da economia, que está em um dos ciclos de expansão mais prolongados da história.

França, Alemanha, Reino Unido e Itália ganharam cerca de 200 mil milionários cada um. Na China, foram 186 mil, e no Japão, 94 mil. 

A China aparece atrás dos EUA como o segundo lugar na hierarquia de fortunas, diz o Credit Suisse. Mas a desigualdade global também cresceu. Cerca de 3,2 bilhões de adultos, ou 64% da população adulta, vivem com uma fortuna inferior a US$ 10 mil, ou 1,9% da riqueza global.

Para estar na metade mais rica da população mundial, bastava ter ativos líquidos no valor de US$ 4.210 no fim de junho. Mas para fazer parte dos 10% mais abastados, era necessário US$ 93.170, enquanto que o topo do 1% com mais fortuna exigia US$ 871.320.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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