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Barragem que rompeu em Brumadinho não era a que mais preocupava a Vale, diz MP

Barragem que rompeu em Brumadinho não era a que mais preocupava a Vale, diz MP

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A denúncia feita pelo Ministério Público (MP) de Minas Gerais nesta terça-feira, 21, contra a mineradora Vale, a auditora TÜV SÜD e 16 pessoas pelo rompimento da Barragem 1 (B1), em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, traz o detalhe da lista das "top 10" barragens da companhia em "situação inaceitável de segurança". A real condição dessas barragens era ocultada das autoridades a fim de evitar impactos na imagem da empresa, em estratégia batizada pelos promotores de "caixa-preta da Vale".

O documento, de junho de 2018, revela que a B1 sequer era ranqueada pela Vale como a estrutura com maior probabilidade de ruptura, a partir do cálculo das consequências econômicas ("risco monetizado", tecnicamente). Classificada por um dos denunciados como "tenebrosa", ela ocupava o oitavo lugar do ranking, que tinha no seu topo a Barragem Capitão do Mato, seguida por Taquaras.

A denúncia mostra um slide da apresentação em que consta o nome da estrutura, a probabilidade de ruptura, a consequência econômica no caso de ocorrência do evento e o modo de falha (ruptura) mais provável. A combinação dessas variáveis era levada em conta para definir o posicionamento das estruturas na lista.

Em outubro do mesmo ano, após uma atualização do ranking, a B1 foi para a lanterna da lista. O MP destaca que a empresa usou como critério de desempate entre Forquilha I e III e a B1, no ranking de outubro, o fato desta demonstrar menor consequência econômica em caso de ruptura. As perdas de vidas humanas não entraram como critério de desempate.

De acordo com os promotores, após o poder público tomar conhecimento da existência da lista, as barragens em risco passaram por ações de segurança, com áreas que chegaram a ser evacuadas. O documento entregue à Justiça de Minas também esmiúça os cálculos de probabilidade de falha e custos em caso de rompimento de uma dessas estruturas.

O ranking "top 10" de barragens com probabilidade de ruptura superior ao limite de aceitação foi assim batizado em apresentação da companhia batizada de "GRG - Gestão de Riscos Geotécnicos Resultados/Conclusões/Padronização Riscos de Negócios Vale", em junho de 2018, sete meses antes da tragédia. Neste mesmo mês, segundo o MP, foram emitidas as declarações de estabilidade das estruturas à Agência Nacional de Mineração (ANM).

A conclusão dos promotores foi que "os funcionários da Vale detinham internamente profunda informação sobre a situação de criticidade de suas barragens, mas optaram por assumir riscos criminosos".

Em sexto lugar na lista feita pela Vale em junho de 2018, a Barragem Laranjeiras teve a operação de disposição de rejeitos oriundos da Mina de Brucutu suspensa temporariamente pela mineradora no início de dezembro, para avaliação de suas características geotécnicas.

Das "top 10", estão no plano de descaracterização de nove barragens anunciado pela Vale em 2019 apenas Forquilha I, Forquilha II e Forquilha III. O plano trata de estruturas à montante, método condenado pela ANM. Nele, o corpo da barragem é construído com o uso de rejeito por alteamentos sucessivos sobre o próprio rejeito depositado. Os alteamentos são realizados no sentido contrário ao fluxo da água (montante).

Defesa

Em nota, a Vale se expressou ante as acusações de dolo imputadas na denúncia do Ministério Público de Minas Gerais. "Importante lembrar que outros órgãos também investigam o caso, sendo prematuro apontar assunção de risco consciente para provocar uma deliberada ruptura da barragem", disse a companhia.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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