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Avião explode em pouso e mata quatro pessoas em Minas Gerais

Avião explode em pouso e mata quatro pessoas em Minas Gerais

FOLHAPRESS

26/11/2018 - 12h12
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Um avião bimotor caiu e matou quatro pessoas no norte de Minas Gerais na manhã desta segunda-feira (26). Segundo o Corpo de Bombeiros, não há sobreviventes.

A aeronave caiu na zona rural da cidade de Jequitaí (a 415 km de Belo Horizonte) pouco antes das 8h desta segunda. Morreram o piloto, Marco Aurélio; o copiloto identificado apenas como Oliver; o dono da aeronave, Adolfo Geo e a mulher dele, Margarida Janete Geo.

A aeronave, que tinha capacidade para transportar oito pessoas, decolou do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e tinha como destino uma das propriedades rurais do pecuarista Adolfo Geo.

Informações preliminares dão conta que o avião teria explodido antes de tocar uma das asas no solo quando fazia o procedimento de pouso.

Uma equipe com dez bombeiros e médicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) resgataram os corpos das vítimas -todos eles estavam carbonizados. As causas do acidente serão investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos), da Aeronáutica.
 

QUEDA DE HELICÓPTERO

Neste sábado (24), seis pessoas morreram após um helicóptero cair em Campos de Jordão (SP). O acidente ocorreu em área de mata fechada, perto do Pico de Itapeva, na serra da Mantiqueira.

Estavam no helicóptero a acionista e vice-presidente do conselho do laboratório Cristália, Kátia Stevanatto Sampaio, e seu marido Paulo Sampaio, além do marceneiro Ronoel Sholl e a arquiteta Leticia Telles, segundo nota divulgada pela empresa. O helicóptero era pilotado por Antonio Landi Neto e Juliano Martins Perizato, ainda de acordo com o laboratório.

O helicóptero PT-FPS saiu de Itapira com destino a Campos do Jordão, no interior de São Paulo, com chegada prevista para as 11h. No meio do trajeto, a aeronave perdeu contato e caiu.

OPERAÇÃO DA PF

Fraude em ponto eletrônico da saúde na Prefeitura de Corumbá gera prejuízo de R$ 6 milhões

Polícia Federal deflagrou operação para combater crime e identificou servidor que ficava 5 minutos no expediente

19/04/2024 12h30

Polícia Federal deflagrou operação contra fraude do ponto em Corumbá Foto: Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Esculápio nesta sexta-feira (19) para combater prejuízo milionário que servidores da saúde em corumbá estavam causando no serviço público com fraudes em ponto eletrônico.

Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde da Prefeitura de Corumbá reiteradamente fraudavam seus pontos eletrônicos, não cumprindo a carga horária contratada, mas recebendo o salário integral. 

Ao longo da investigação, a Polícia Federal em Corumbá identificou que houve casos em que a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos. O foco da operação nesta sexta-feira foi concentrado nessa unidade especializada, que fica no bairro Universitário.

Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00.

Esse cálculo foi obtido a partir da apuração dos salários pagos aos profissionais de saúde em valor integral, porém sem que eles cumprissem a carga horária. A Polícia Federal não detalhou há quanto tempo essa fraude vinha sendo praticada e como houve a denúncia.

Na ação, cujos mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá, foram sequestrados bens móveis avaliados em R$ 1.500.00,00 e bens imóveis avaliados em R$ 5.000.000,00 dos servidores públicos.

Dentro do Centro Municipal de Especialidade Odontológica trabalham principalmente dentistas e os serviços prestados são de cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia e odontopediatria. Os investigados poderão responder por estelionato, peculato e peculato eletrônico.

A Prefeitura de Corumbá divulgou nota e sugeriu que não foi a responsável pela denúncia. Conforme apurado, o governo municipal não teria conhecimento oficial dessa fraude até que ocorresse a operação.

"Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira, pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações. A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário", divulgou.

Ainda não há confirmação se os servidores investigados pela Polícia Federal também vão passar por processo administrativo.

"GUERRA CIVIL"

Maior ameaça à democracia no mundo é a polarização, diz o ator Wagner Moura

Ator diz que filme"Guerra Civil" soa um importante alarme sobre esses riscos

19/04/2024 10h30

Wagner Moura em "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana Foto: Divulgação

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Para Wagner Moura, "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana, soa um importante alarme sobre os riscos da polarização que assombra países como Estados Unidos e Brasil nos últimos anos.

"Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", diz ele sobre o longa dirigido por Alex Garland, um blockbuster americano que acena também para a realidade política brasileira, em sua opinião.

"Guerra Civil" conta a história de um grupo de jornalistas, do qual Moura faz parte, que tenta chegar a Washington para entrevistar o presidente dos Estados Unidos, um líder do qual não sabemos muito, mas que pelas dicas do roteiro é claramente fascista, nas palavras do ator baiano.

"Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas", diz Moura ao ser questionado sobre a proximidade do personagem com líderes que acirraram a era de polarização em que vivemos, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

O filme é uma distopia política cheia de imagens do que poderia ser os Estados Unidos caso o racha entre democratas e republicanos, ou liberais e conservadores, se acentue. Na trama, forças favoráveis e contrárias ao presidente vivido por Nick Offerman se enfrentam e destroem a nação. São várias as imagens de pontos icônicos do nacionalismo americano bombardeados, como a Casa Branca.

"A gente sabe muito bem o que é a polarização. O mundo todo sabe. E para os americanos o filme gera uma dissonância cognitiva, porque eles estão acostumados a ver essas cenas em filmes sobre guerras no Oriente Médio. Agora estão vendo em Washington", diz ainda Moura.

GUERRA CIVIL

- Quando Estreia nesta quinta (18), nos cinemas
- Classificação 18 anos
- Elenco Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny
- Produção EUA, Reino Unido, 2024
- Direção Alex Garland

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