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GIBA UM

"Eu não sou médico, não sou infectologista. O que eu ouvi até o momento é que outras gripes mataram mais do que esta"

de JAIR BOLSONARO, que não entende o que está acontecendo em 118 países afetados pelo coronavírus.

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Eu não sou médico, não sou infectologista. O que eu ouvi até o momento é que outras gripes mataram mais do que esta”, 
de JAIR BOLSONARO, que não entende o que está acontecendo em 118 países afetados pelo coronavírus.

 

O fechamento do Congresso é ideia rejeitada pela maioria dos brasileiros. Levantamento do Paraná Pesquisas revela que 51,2% são contrários à medida. 

Mais: ainda segundo o levantamento 43,2% são favoráveis ao fim da atuação de deputados federais e senadores. Não responderam 5,6% dos entrevistados. 

De volta ao trabalho

A apresentadora e atriz Sabrina Sato está de volta a TV, depois de ficar pouco mais de um ano afastada devido o nascimento de sua filha Zoe. Ela agora é comandante do Domingo Show e é a aposta da Record na nova grade de programação da emissora. Sabrina, que apareceu na mídia após participar do BBB, ganhou notoriedade após participar do Pânico na TV. Agora, comanda um reality-show dentro do programa chamado Made in Japão, onde 10 celebridades (ou subcelebridades) enfrentarão desafios por 12 semanas e disputarão um prêmio de R$ 500 mil. Entre os participantes, está também o ex-BBB Dhomini que já foi namorado da atriz. Mais Sabrina também está à frente de duas campanhas publicitárias uma da marca Alto Giro (esportiva, fitness e moda praia) e outra do Studio Z calçados.

Miopia populista

Jair Bolsonaro diz que “não é médico, nem infectologista” e demonstra não ter ideia do que está acontecendo em 118 países afetados pelo coronavírus, com 121 mil casos confirmados e 4.300 mortes. Para o Brasil, as projeções estimam 4.000 casos em quinze dias e cerca de 30 mil em 21 dias. Bolsonaro nem se preocupa com o tombo histórico do mercado financeiro ou os estragos que possam acontecer na saúde pública porque o Brasil não está preparado para essa guerra. Só pensa em convocar populares para a manifestação de domingo que vem, agora alardeando que “não é contra o Congresso, nem contra o Judiciário, é a favor do Brasil”. Todos os infectologistas, à propósito, são contra a concentração do dia 15. Países como Irã ou Rússia podem estar escondendo números, como algumas ditaduras. No Brasil, caso a contaminação seja mais rápida que em relação a vírus anteriores, o país enfrentará a falta da capacidade do SUS – Sistema Único de Saúde de atender uma demanda que pode crescer além das estimativas a partir do número de contaminados não atendidos. Na Itália, o governo quer instalar 10 mil respiradores artificiais e está comprando mais máquinas. O Brasil não tem, incluindo grandes hospitais, nem 10% desse número de máquinas.  

Boca Rosa

Bianca Andrade, influenciadora digital, que é conhecida como Boca Rosa, foi a única mulher até agora a ser eliminada do BBB20. Amante de maquiagem abriu um canal no YouTube onde começou a dar dicas sobre o segmento, mas ganhou fama em 2017 ao participar do programa É de Casa. Daí para frente, sua fama só foi aumentando. Hoje, tem mais de 10 milhões de seguidores no Instagram (2,5 ganhados após entrar no reality-show) e 5,5 milhões no Youtube. E sua participação no BBB continua rendendo frutos: ela já foi chamada para ser apresentadora convidada do TVZ e fará uma participará do Soltos em Floripa: A Resenha, reality-show do canal de streaming Amazon Prime Vídeo, onde dará sua opinião junto com outros famosos como Pabllo Vittar sobre o programa.

Fechar, não

Médicos que assessoram o governo de São Paulo no combate ao coronavírus não recomendam o fechamento de universidades, como a USP, para diminuir a velocidade de transmissão da doença. Acham que pode abrir um precedente: paralisação do campus, com impactos na economia. E mais: outras universidades seguiriam o exemplo, sujeitas às mesmas adversidades. O governador João Doria é favorável ao fechamento temporário da USP.

In – Vestuário: estampa de gato
Out – Vestuário: estampa de cavalo

Correndo atrás

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, acha que o vírus “derruba o sistema de saúde” e quer contratar cinco mil médicos. Pediu mais de R$ 5 bilhões ao Congresso para enfrentar a guerra. O ministério prevê rápido crescimento especialmente em São Paulo por suas características de metrópole. O SUS precisa de mais de 3.200 leitos. Dos 16 mil existentes, 95% estão ocupados.

Tudo parado

O governo acha que é preciso aprovar as reformas administrativa e tributária, mas não envia ao Congresso os projetos, o que impede que se comece a discuti-las. A Câmara havia começado a discussão com base num projeto do economista Bernard Appy, mas diante da gravidade da situação, quer o Planalto comande tudo, Bolsonaro já disse que “não tem pressa” para liberar a reforma administrativa (na verdade, não está pronta) porque tem receio de reações contra as mudanças, especialmente dos funcionários públicos.

CABO ELEITORAL

O ex-presidente boliviano Evo Morales acha que Lula ainda é um bom cabo eleitoral. Agora, Morales articula um encontro com o petista e seu candidato à presidência da Bolívia, Luis Arce. A reunião acontecerá na Argentina, hoje reconquistada pela esquerda. Arce, por enquanto, é o líder das pesquisas para as eleições de maio, 32%, mas nunca é demais reforçar.

Surpresas

Num único dia, o Judiciário surpreendeu a nação: o TRF-4 mandou para a Justiça Federal a investigação sobre Lulinha e mandou soltar Renato Duque, ex-Petrobras, que acumula mais de 100 anos de prisão (usará tornozeleira). De quebra, foram suspensas as investigações sobre o caso de Flávio Bolsonaro até que o colegiado examine o assunto. Se comprovada a ilegalidade, tudo recomeçará do zero.

LINHA DIRETA

O govenador de Goiás, Ronaldo Caiado, só quer falar sobre a venda da Saneago com o ministro Paulo Guedes. Ele não quer mais tratar da privatização no programa de ajuda fiscal do governo com o secretário Salim Mattar, a quem acusa de total morosidade na questão. Caiado diz que já há três grupos interessados e ele continua se equilibrando em cima de um déficit fiscal de R$ 3,5 bilhões em seu governo.

Valores de família

Edilásio Santana Barra Junior, o Tutuca, é o nome do pastor, hoje responsável pelo Fundo Setorial de Audiovisual, para assumir a Ancine, instituição responsável pelo fomento, regulação e fiscalização do áudio visual. Ele é favorável a produção de filmes que fomentem os valores da família. No passado, gravou como Edilásio Junior, músicas de duplo sentido. Uma delas chama-se “Tina”: é sobre uma garota que gosta de sanduíche. Aí, ele pergunta no refrão: “Tina ketchup”, ao que uma voz de mulher responde: “Quero!”.

Quem vem

Nos dias 15 e 16 de abril em São Paulo acontece o VTEX Day, maior evento de inovação digital da América Latina, que discutirá a ascensão e a expansão do Brasil nos mercados internacionais. E quem participará da conversa no dia 16 será a ex-primeira-dama norte americana Michelle Obama. Gisele Bündchen, Abílio Diniz e Bernadinho também participarão do evento que contará com mais de 100 palestrantes. O valor do ingresso varia de R$ 897 a R$ 2.500.

RECORDE

O resultado do estudo da Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão sobre ataques à imprensa no país através de redes socais (11 mil diários), ganhou repercussão lá fora, com veículos considerados um recorde internacional na área, superior mesmo aos Estados Unidos. Nas redes sociais, Bolsonaro fez 432 críticas a veículos de comunicação e seus profissionais em 2019, superando Donald Trump. O estudo contabilizou 130 milhões de brasileiros com acesso ao Twitter que fizeram 6,2 bilhões de publicações.

MISTURA FINA

  • ENTRE os vários pesadelos que assolam as noites de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, o mais frequente é o que apresenta bonecos infláveis deles, com camisa do Botafogo, na manifestação de domingo.
  • MESMO com a confirmação de que Celso de Mello retornará ao STF no próximo dia 20, circula entre os gabinetes do Supremo a informação de que o ministro poderá pedir aposentadoria antecipada. Ele passou por uma cirurgia de quadril. Pela legislação, terá que deixar a Alta Corte em 1º de novembro quando completará 75 anos.
  • JAIR Bolsonaro já deu o primeiro sinal da queda de prestígio do general Luis Eduardo Ramos, da Secretária do Governo, que vinha comandando articulações com o Congresso. O novo nome da área é Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência e queridinho de Bolsonaro. Ele recomeçará as negociações com discussão na área de emendas no Orçamento.
  • ALEXANDRE Yousseff, empresário, advogado, criador do Bloco do Baixo Augusta e secretário municipal de Cultura da prefeitura de São Paulo, vai deixar a pasta para se filiar ao Cidadania e concorrer ao posto de vice de Bruno Covas. Não será fácil: é uma posição cobiçada pelo MDB, DEM e Republicanos. E o governador João Doria é radicalmente contra.
  • BOLSONARO trouxe para o Brasil – e está pendurado numa das paredes do Alvorada – o retrato que Romero Brito fez dele e no qual atreveu-se até a algumas pinceladas. O trabalho tem predomínio de cores verde e amarelo e quem já viu apelidou – e o apelido disseminou – de “Mono Lisa”.
  • O COMPORTAMENTO do presidente Jair Bolsonaro tem conseguido fazer milagres políticos. Agora, o governador João Doria – quem diria – é um dos principais interlocutores do governador da Bahia, o petista Rui Costa.
  • O EX-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que as manifestações que estão sendo convocadas não representam um risco para o país. “O risco do Brasil não são as manifestações. O risco é dos que tomam decisões ficarem com medo de afirmar os seus valores. Qualquer manifestação é manifestação. A sociedade tem direito de se manifestar, desde que não saia do limite”.
  • UMA das maiores operadoras de ativos logísticos do mundo, a GLP, de Cingapura, já aparece em cena como forte candidata a privatização dos armazéns da Ceagesp. O governo federal promete bater o martelo da venda antes do final do ano.

CLAÚDIO HUMBERTO

"A esquerda retrocede, a liberdade avança"

Presidente argentino Javier Milei comemorando a vitória de José Antonio Kast no Chile

16/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Extradição de Lulinha dormita nas gavetas do poder

Os pedidos de extradição ao governo da Espanha contra Fábio Luís, o “Lulinha”, dormitam no gavetão do presidente da Câmara, Hugo Motta, a quem cabe encaminhá-los à Procuradoria Geral da República (PGR), mas, até agora, nada. O filho de Lula (PT) é acusado de receber de Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, R$25 milhões e mensalão de R$300 mil mensais, segundo depoimento à Polícia Federal do ex-braço direito do Careca INSS Edson Claro, citado na CPMI do INSS.

Longa espera

O deputado Evair de Melo (PP-ES) foi um dos deputados autores do pedido de ao governo espanhol. Continua no aguardo de providências.

Gaveta cemitério

Além do pedido de extradição, também aguarda “despacho do presidente da Câmara” solicitação à PF para investigar o filho de Lula.

Fala, Lulinha

Na CPMI do INSS, tem pedido de convocação do filho de Lula pendente de votação. O autor é o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

Coisa pesada

Van Hattem cita elo entre o ex-contador de Lulinha, dirigente do PT, e até empresas suspeitas de lavar dinheiro para a facção criminosa PCC.

Toffoli estarrece CPMI protegendo dados de Vorcaro

O deputado Alfredo Gaspar (União), relator da CPMI do roubo bilionário a aposentados e pensionistas do INSS, reagiu estarrecido à decisão do ministro do STF Dias Toffoli de proibir o acesso da comissão aos dados de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Daniel Vorcaro e de outros diretores do Banco Master presos na Operação Compliance Zero, da Polícia Federal. “Investigar poderosos neste País é praticamente impossível”, desabafou o experiente procurador do ministério público.

Fim da picada

Gaspar admite não ver luz no fim do túnel: “É uma pena termos chegado a esse estágio. O Brasil, cada vez mais, se afasta da democracia."

Roubo ainda maior

A CPMI quebrou o sigilo de Vorcaro & cia na investigação de empréstimo consignado não autorizados, descontados de aposentadorias e pensões.

Justiça comprometida

Presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), avalia que a decisão de Toffoli afeta a transparência. “E sem transparência, não há justiça”.

Meu pirão primeiro

A turma da Lei Rouanet é contra a anistia, recurso do qual se beneficiou na ditadura, mas não cobra punição para quem roubou aposentados e pensionistas ou para turma do Master protegida por “sigilos máximos”.

A própria PF

O perito médico da PF recomendou “herniorrafia inguinal bilateral” de Jair Bolsonaro, procedimento cirúrgico que requer anistia geral e recuperação de duas semanas. Estimou também 5 a 7 dias de internação hospitalar.

Guinada

Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) avalia que a vitória de José Antonio Kast no Chile confirma a guinada histórica da América Latina, “cansada de aventuras ideológicas, populismo e do Estado inchado”.

Mau exemplo

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) denunciou manobra da esquerda e do centrão para punir ‘em grupo’ deputados de oposição que ocupou a Mesa Diretora em agosto: “Não vamos repetir o que faz o STF”.

É só pautar

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) confirmou que já há número suficiente de votos para a aprovação do projeto da dosimetria, a “anistia light” aprovada na Câmara dos Deputados.

Nova normalidade

Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) informou que Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado no STF por “tentativa de golpe”, cogita renunciar ao mandato se conseguir asilo nos EUA.

Irmãos siameses

Na inauguração da sede de R$200 milhões da Apex, Wesley Batista, da JBS/J&F, que, como o atual presidente, andou em cana com o irmão Joesley, disse que “o Brasil tem a felicidade de ter [Lula] liderando”.

Tratoraço

O STF continua mexendo à vontade em leis em vigor, agora anulando aquela de 2023 que confirma o marco temporal das terras indígenas na data de promulgação da Constituição. Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), não resta dúvida: o STF já virou também “poder legislativo”.

Pensando bem...

...o impasse institucional vai acabar em acordo: o STF legisla e o Congresso julga.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Doutor sem diploma

No final dos anos 1950, Magalhães Pinto (UDN) e Tancredo Neves (PSD) tentavam viabilizar suas candidaturas ao governo de Minas Gerais. Certa vez, Magalhães ironizou o adversário, escorrendo veneno pelo cato da boca: “Tancredo? Francamente, não sei se daria um bom governador. Dizem até que é bom advogado. Mas nunca soube de uma causa que ele ganhou...” Quando soube da provocação, Tancredo devolveu: “Engraçado, dizem também ser o Magalhães um grande advogado. Mas nunca encontrei um colega de turma dele...” Magalhães ganhou, então, o apelido igualmente maldoso de “Doutor sem diploma”.

Giba Um

"As ruas falaram alto outra vez: Quem foi condenado por atentar contra a democracia tem de pagar...

...por seus crimes", de Gleisi Hoffmann, sobre manifestações contra dosimetria, Congresso e anistia,  nas ruas do Rio, apoiadas por Caetano, Gil, Chico e Fernanda Torres

16/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Com a renúncia da deputada Carla Zambelli, devidamente orientada por Hugo Motta, presidente da Câmara, o suplente que assume é Adilson Barroso (PL-SP). Ele se descreve como "bolsonarista de direita (?), conservador, patriota, amigo de Jair Bolsonaro, Michelle e do deputado federal Nikolas Ferreira". 

MAIS: até recentemente, ocupava a vaga do ex-secretário da Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, que já retomou o mandato. Foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional que virou Patriota em 2017 e em 2021 se mandou para o PL. Foi vereador em Barrinha (MG) pelo antigo PTB.

Giba Um

Época da colheita

A atriz Alice Wegmann, que completou 30 anos no início de novembro, disse que está numa época de colheita, das coisas que plantou, principalmente no campo profissional. “Dos 27 para cá, foi um período de muita dedicação e inquietude. Agora sinto que é uma virada. Não poderia estar mais feliz”. E completa: “Sinto que a minha carreira amadureceu. Ao mesmo tempo, resgato cada vez mais a Alice de antigamente: mais espontânea e livre. Estou em conexão comigo mesma, com os meus prazeres e com quem sou de fato”. Alice disse também que a sua personagem Solange, foi a oportunidade que está lhe abrindo novas perspectivas. Alice garante que também batalhou para conquistar este espaço. “Nada caiu no meu colo; foi uma conquista feita dia após dia. Faz parte do meu desejo de que as pessoas vejam o quanto sou dedicada e amo o que faço.” A atriz ainda disse que está sempre buscando o autocuidado tanto mentalmente quanto a do corpo depois que teve uma estafa extrema em 2018, enquanto gravava “Onde nasce os fortes”. Aliás Alice tem uma relação com o corpo muito profunda, quando era nova chegou a praticar 8 anos de ginástica artística, antes de decidir que queria ser atriz. Sem um contrato fixo com a Globo, ela já está gravando uma nova minissérie ao lado de Marieta Severo, José Abreu e Nanda Costa, pela Netflix.  Alice considera que o principal obstáculo neste momento é manter o fator surpresa. A sua identidade como atriz reside na habilidade de se reinventar a cada nova atuação e preservar essa versatilidade é o compromisso que decidiu assumir para os próximos anos. “Quero continuar reafirmando meu propósito. Estou aqui a serviço das histórias que conto”.

Guerra contra Enel: Ceará entra em cena

O ciclone em São Paulo ‘atingiu’ o Ceará. Ao menos no mapa de negócios da Enel no Brasil. A nova interrupção no fornecimento de energia em São Paulo aumenta a pressão sobre os italianos no momento em que o grupo negocia a renovação da concessão da Enel Ceará, sua distribuidora local. Parlamentares cearenses têm feito gestões junto à Aneel para que a extensão do contrato seja condicionada a um novo e expressivo plano de investimentos no estado. Ou seja: a crise da companhia virou moeda de troca para a bancada e o próprio governo do Ceará e com razão, até porque a Aneel dá permissão. O que se vê na agência é um território cada vez mais hostil aos italianos. Ainda que a Enel São Paulo e a Enel Ceará sejam empresas completamente distintas, a diretoria do órgão regulador tem enxergado as atividades do grupo como uma coisa só.

Renovação adiada

Ainda a Enel: flagrantes as demonstrações de falta de boa vontade em relação à companhia. Em São Paulo, os protestos foram às ruas, no meio de manifestações contra o Congresso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre (também houve outras passeatas em diversos estados no domingo (14). Na semana passada, o colegiado se reuniu para analisar a renovação de contrato de quatro distribuidoras. A Aneel recomendou prorrogação das concessões da Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Coelba (BA) e Energisa Mato Grosso (MT). Mas adiou a votação sobre o pedido da quarta empresa, exatamente a Enel Ceará. O relator do processo, Fernando Mosna, é contra a renovação da licença.

Giba Um

Um lado bruxa

Aos 17 anos, em 2005 ela ficou famosa por interpretar Gabriella Montez nos filmes High School Musical, apesar de atuar desde os 10 anos. Vanessa Hudgens que acaba de se tornar mãe pela segunda vez, ambos fruto do casamento com jogador de beisebol Cole Tucker revelou que descobriu um lado ‘meio bruxa” em 2023. “Eu estava filmando ‘A Princesa e a Plebeia’ 2 ou 3 e tive o meu primeiro despertar consciente sobre bruxaria.  Eu sempre me senti realmente conectada de uma forma que nunca poderia explicar”. E contou como foi a descoberta: “A maquiadora com quem eu trabalhava vem de uma longa linhagem de bruxas e ela trouxe algo sobre ser uma bruxa e sobre eu ser uma bruxa. Então eu disse: ‘ok, o que isso significa?’ . Minhas perguntas são intermináveis, mas é isso que eu amo. Não há certo ou errado, não há livro de regras. Ele evolui com você e você tem que confiar em sua intuição para guiá-lo”. A partir desse momento, Vanessa mencionou que formou um “vínculo muito belo e maduro” com o universo metafísico, utilizando até mesmo instrumentos mágicos e dispositivos sobrenaturais para se comunicar com espíritos e outras entidades que desejam estabelecer contato com ela.

Giba Um

Dormindo pouco

Analistas mais competentes e veteranos acham que, se Bolsonaro der sua benção a algum candidato da direita sobre o qual não tenha controle total, como governadores e até mesmo Tarcisio de Freitas, estará se condenando ao final de sua carreira política porque teria esgotado seu derradeiro poder. O quadro fica pior ainda se o candidato bolsonarista, para ter uma chance de ganhar no segundo turno, à certa altura, terá de se afastar de Bolsonaro, dono de grande rejeição. Detalhe: Tarcísio tem esse quadro em sua cabeceira, por isso anda dormindo pouco.

Agora, enfermaria

Para o senador Weverton Rocha, relator de sua indicação ao STF, Jorge Messias "já saiu da UTI, está na enfermaria e muito bem cuidado para receber alta em fevereiro (referência a sabatina que deverá acontecer em 2026)". Messias andou se esforçando muito nos últimos dias. Visitou senadores, disparou mensagens pelo WhatsApp a personalidades do mundo jurídico pedindo manifestações públicas de apoio, o que já está dando sinais nesse sentido de figuras conhecidas. Os padrinhos André Mendonça e Nunes Marques vêm ajudando bastante e conseguindo resultados.

Pérola

"As ruas falaram alto outra vez: Quem foi condenado por atentar contra a democracia tem de pagar por seus crimes",

de Gleisi Hoffmann, sobre manifestações contra dosimetria, Congresso e anistia,  nas ruas do 
Rio, apoiadas por Caetano, Gil, Chico e Fernanda Torres.

“Ação promocional"

Lula foi ao Teatro Nacional de Brasília na semana passada assistir ao espetáculo "O céu na língua", um monólogo com Gregório Duvivier, do grupo Porta dos Fundos. O evento foi bancado pelo Banco do Brasil, por incentivo de Janja, que viu a peça meses atrás e se empenhou para que o marido e convidados também pudessem vê-la. O BB informou que foi uma "ação promocional" só para convidados, que faz parte de sua estratégia de relacionamento. Quanto custou, ninguém falou e também Duvivier faturou seu cachê especial.

Delírios eleitorais 1

Na semana passada, grupo de empresários e executivos da Faria Lima almoçaram com o senador Flávio Bolsonaro, candidato ao Planalto, e ouviram a promessa de um governo alinhado com o mercado financeiro, com o "Zero Um" prometendo até trazer de volta o polêmico economista Paulo Guedes, que foi o "Posto Ipiranga" do governo de seu pai. O almoço foi nas sede do Banco UBS e Flávio sinalizou sua intenção de, além da volta de Guedes, alterar os rumos do governo adotados pelo atual governo por Fernando Haddad (não apresentou, contudo, os "novos rumos").

Delírios eleitorais 2

Flávio disse ainda que seu estilo difere do pai: considera-se "mais moderado" e procurará acertar uma "pacificação". Argumentou ainda que só começará a campanha com uma margem de votos  pesquisada - e segura - para ir ao segundo turno contra o presidente Lula. Sobre pesquisas já sobre a chance de segundo turno, Flávio preferiu desconversar: perderia para Lula distante com 15% de intenções de votos.

Chance zero

Um dos mais polêmicos ministros do Supremo taxativo sobre o resultado  da criação de um código de conduta para ele e seus colegas que vem sendo cogitado pelo presidente  do STF, Edson Fachin: “Ele está se inspirando no código alemão. Ora, o código alemão existe porque, na Alemanha, há alemães. Aqui, a chance de ser aprovado é zero". A previsão do ministro foi feita a uma revista com a condição de não ser identificado. Ele acha ainda que a história do código surgiu para ser "uma tentativa de constranger Dias Toffoli" por conta da viagem com advogado do falido banco Master.

Contra dosimetria 1

Já começou a entrar água - e nem poderia ser diferente -  no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta e do Senado, Davi Alcolumbre, fechados com a oposição , para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz a pena de presos pelo 8 de janeiro. No domingo (14) manifestações em vários estados pediam a manutenção das penas como foram determinadas pelo Supremo (nas pesquisas, mais de 50% dos brasileiros não querem dosimetria). Na Câmara, foi vendido que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu.

Contra dosimetria 2

Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades. Cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026. Para consolar a oposição,  Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC) que anda falando até em substituir dosimetria com anistia. O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quorum mínimo governista e aplicar o rolo compressor. O Planalto precisa de 14 votos para abrir a sessão e apenas 7 pela rejeição.

Mistura Fina

Embora ainda cite os nomes de Ratinho Jr. e até Eduardo Leite como possíveis candidatos ao Planalto, Gilberto Kassab, dono do PSD e secretário de gestão do governo paulista, vai mesmo é lançar a candidatura do chefe Tarcisio de Freitas no começo do ano que vem. Até lá avaliará as possibilidades de ser o vice de Tarcisio ou seu sucessor no governo de São Paulo. A estrutura de prefeitos montada no interior do estado é mais do que poderosa. Quem viver, verá.

Na bancada da bala, parlamentares afirma que Flávio Bolsonaro não sustente o mesmo discurso de enfrentamento que mobilizou policiais e militares em favor da figura do pai. o Argumento mais repetido é que o senador tem uma história reduzida na área, não dialoga com corporações e não tem o mesmo tom de confronto que marcou a articulação de Jair com esse eleitorado. É presidente da Comissão de Segurança mas tem exercido papel secundário e não faz parte da cúpula da CPI do Crime Organizado. Pediu a Davi Alcolumbre para ser relator do PL antifacção mas o outro recusou.

Está nas redes sociais: apesar de reafirmar que sua candidatura é para valer, embora "a campanha ainda não começou", Flávio Bolsonaro, que anda fazendo em sua mansão em Brasília uma espécie de "comitê preliminar" e até - com muita discrição -"passando o chapéu", através de mensagens, a poderosos bolsonaristas,  pedindo apoio para esse período, ainda distante de ser oficializado "candidato" por seu partido, o PL. Valdemar Costa Neto está com as chaves e, por enquanto, fica longe de quaisquer investimentos.

Além de integrantes da bancada da bala, também líderes evangélicos (e Michelle também não se movimenta) e figuras do agronegócio, são setores mais do que importantes na sustentação de Jair Bolsonaro duvidam da capacidade eleitoral de Flávio Bolsonaro e seu engajamento, e já se unem ao Centrão na preferência por Tarcisio De Freitas. Há quem diga que também Eduardo Bolsonaro acha isso mas não fala: prefere chamar o irmão de " candidato à presidência" e tem recortes de pesquisas no bolso mostrando que tem muito mais intenções de voto do que Flávio.

In – Chester ao vinho tinto
Out – Chester à Califórnia

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