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Panorama visto da ponte: o início da televisão em 2019

Panorama visto da ponte: o início da televisão em 2019

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Panorama visto da ponte: o início da televisão em 2019

Passamos da metade do primeiro mês de 2019 e o mundo não parou de virar na vida de tanta gente ou setores, salvo, evidentemente, as exceções de praxe.

No particular da TV, não deixa de ser diferente.

Mas já se apresentando com cenários também bem desiguais.

Enquanto, de um lado, se observa a Globo e a Record, as duas voando, preocupadas em afinar estreias de programas e continuar tocando as suas diversas frentes de trabalho, do outro tem as demais.

O SBT, por exemplo, continua na sua fase zen de muito tempo, só meditando e tentando evitar problemas, satisfeito com os que já têm. O vai ano e vem ano é só um detalhe, porque tudo promete seguir como está.

Na Band, lá sim, já de alguns dias os seus diretores estão tentando se encontrar nos corredores, marcar um encontro, para poder começar a discutir os tantos problemas para resolver.

E quanto a Rede TV!... Bom, a Rede TV! continua de férias.

TV Tudo

Quer um exemplo?

As últimas gravações do “Conexão Models”, da Renata Kuerten, na Rede TV!, aconteceram em setembro.

Em novembro, começaram as reprises que continuam até hoje.

Quer outro?

Existe algo mais desastroso, aí em se tratando do SBT, que programar para um sábado, começo de noite, a reprise de “Pássaros Feridos”?

E foi ordem do dono, Silvio Santos. Mesmo diante de resultados tão ruins, só ele pra mandar parar.

Foi-se o tempo

Lá atrás, o ano da televisão só começava depois do carnaval. Em um terço dele, não se trabalhava e também não se faturava.

Mas já faz algum tempo que isso mudou. Certas TVs é que ainda insistem em viver no passado.

Vem aí

Em fevereiro terão início as gravações do reality “Top Chef”, com Felipe Bronze, ainda sem data de estreia na Record.

O programa será inteiramente produzido pela Floresta e dirigido por Chica Barros.  

Parece que vai dar

A Band está usando de cuidados no trato do assunto, mas sabe-se que estão bem encaminhados os entendimentos para as transmissões de algumas competições de vôlei ao longo da temporada.

Liga e pré-olímpicos, masculino e feminino, entre elas.

Fora do ar

Nem o padre Reginaldo Manzotti, com a boa audiência que tem, escapou dos tantos cortes que a TV Gazeta vem realizando e não para mais de fazer.

O programa “A Hora do Angelus”, com três minutos de duração, no final de tarde, deixou de ser apresentado.

Bate e volta

Entre as suas férias em Miami e Courchevel, Roberto Justus passou três dias no Brasil, participando de reuniões do novo “Aprendiz”.

Há a promessa de boas novidades. A principal, no que se refere ao ritmo do programa, é o interesse do diretor José Amâncio em se valer de várias referências cinematográficas. 

Vai sair

A escritora Méuri Luiza Veldovello Assis, uma aposta de Cristiane Cardoso, é quem desenvolveu uma sinopse de série sobre Maria Madalena.

O projeto, portanto, apoiado pela filha de Edir Macedo, ganha força na Record. E quem se habilitaria dizer que não.

Retomada

Na próxima segunda-feira, às 15h15, Claudete Troiano volta, ao vivo, com o seu “Santa Receita” na TV Aparecida.

Nesta retomada, além das tradicionais receitas, a produção preparou pautas, que vão do lazer à saúde e bem-estar. E ainda uma reportagem sobre os riscos causados por aparelhos que amenizam o calor durante o Verão.

Foto: Fábio Rocha / Globo

Programa do Serginho

“Altas Horas”, do Serginho Groisman, neste sábado, na Globo, terá as presenças de Fernanda Gentil, Leandro Hassum e dos cantores Mumuzinho, Eduardo Costa e Vitor Kley. Na oportunidade, Fernanda vai rever sua despedida do “Esporte Espetacular” e comentar suas “gafes” durante a cobertura da Copa da Rússia.

Bate – Rebate

O martelo não bateu ainda, mas tudo indica que o novo trabalho da Angélica na Globo terá auditório...
... E com a presença bem ativa do público presente.
Neste domingo, após o “Programa Silvio Santos”, o SBT exibe “O Crime não Compensa”...
... Faixa dedicada a apresentar documentários sobre crimes e investigações...
... Que destaca “Coração Selvagem”, o terceiro episódio de “Até que a Morte nos Separe”.
A não ser que aconteça uma tremenda reviravolta no caso, mas os indicativos levam à certeza que a Igreja Universal não vai retornar às madrugadas da Band...
... Esta volta, que esteve muito próxima de acontecer, pegou na questão do dinheiro...
... No fim de tudo, não houve acordo entre as duas partes.
“Lady Night” estreou com 16 pontos na Globo – praça São Paulo, aumentando em dois pontos a audiência da faixa no comparativo com as 4 quintas-feiras anteriores.
Nathalia Timberg fechou participação na próxima temporada da série “Sessão de Terapia”, da Globoplay.   

C´est fini

Programas como “Brasil Urgente”(Band) e “Cidade Alerta”(Record) têm diminuído de maneira bem importante o noticiário policial. Os problemas com a chuva e a busca por pessoas desaparecidas passaram a ocupar maior espaço durante as suas exibições.

Quem dera isto, um dia, viesse a acontecer também porque a violência diminuiu de tamanho.

Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta segunda-feira, 18 de março de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

18/03/2024 00h03

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Winston Churchill - estadista britânico

"O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesses; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias”.

FELPUDA

Os deputados estaduais, que em sua maioria formam a base aliada do governo Riedel, estão suando a camisa nesse episódio da exigência da categoria dos servidores aposentados para que seja encontrada solução sobre a cobrança de 14% da Previdência.

Outrora opositores ferrenhos, alguns deles estão batendo, muitíssimo de leve, mas bem de leve mesmo, e assoprando: falam que é necessário buscar uma saída, mas ressaltam que a administração está fazendo todos os esforços possíveis. Mais um pouco, os parlamentares pedirão desculpas ao Executivo.

Colher

Há quem afirme que a influência política do deputado estadual Lídio Lopes na administração da prefeita Adriane Lopes, sua esposa, deverá se tornar mínima. Quando ambos eram do Patriota, ele era quem dava as cartas, como presidente estadual da legenda.

Mais

Dizem que, a partir da filiação da prefeita Adriane ao PP, o cenário mudou e interferências não deverão ser admitidas, uma vez que a guerra vai começar para valer e estratégia tem de ser respeitada, sob pena de se perder neste jogo de poder. Sendo assim...

 Luis Pedro Scalise, que inaugura idade nova nesta segunda-feiraLuis Pedro Scalise, que inaugura idade nova nesta segunda-feira
Ana Laura NevesAna Laura Neves

Marca

O governador Eduardo Riedel está adotando o próprio estilo político-administrativo e tem demonstrado isso em sua gestão municipalista. Para isso, elaborou uma agenda visando se reunir, em seu gabinete, com prefeitos, vice, vereadores e lideranças políticas e comunitárias dos 79 municípios.

Nos encontros, ele dá vez e voz para que todos apresentem suas propostas e possam chegar a denominador comum sobre a implementação das melhorias. Detalhe: não é levada em conta a posição política dos gestores e legisladores municipais.

Agradando

Nesses encontros, Riedel tem apresentado as equipes dos órgãos que estarão encarregados de dar andamento ao que for decidido. É uma forma, também, de mostrar que sua administração não é centralizadora, embora a última palavra seja sua.

Tem políticos visitantes que saem contentinhos que só, alegando que em suas jornadas políticas nunca tinham ficado “frente a frente” com um governador “de igual para igual”.

Único

Político que ainda teima ser chamado de pré-candidato a prefeito caminha para ficar como nome de consenso, mas dele mesmo. Explica-se: sem apoio, pois a legenda local foi implodida nas últimas eleições e não mais se recuperou, é o único do partido a ter mandato.

O outro, na área municipal, está com os pés na janela partidária, rumo a outro endereço. Como esperança é a última que morre...

Aniversariantes

  • Luis Pedro Nassar Scalise,
  • Milena Menezes Palhares Corrêa,
  • Dr. Marco André Nogueira Hanson,
  • Rommy Schneider Pereira Nasser,
  • Rubenio Silverio Marcelo,
  • Raquel Pertinhes Macerou,
  • Eliane Ritcher,
  • Antonio Clemente Neto,
  • Carlos Alberto Moraes,
  • Fernando Luiz de Souza,
  • Geraldo Moraes,
  • Milton Luares Lima,
  • Danilo Magalhães Martiniano da Silva,
  • Miguel Ferreira de Arruda,
  • Maria Conceição de Oliveira Rocha,
  • Cesar Luiz Brasil Ovelar,
  • José Luiz Schiavinato,
  • Paulo Gomes Ormond,
  • Evney Costa Soler,
  • Emilia Gabriela Molina Teodoro,
  • Eduardo Luis Figueiredo de Lima,
  • Nery Temistocles,
  • Amélia (Amelinha) Chaves Ouriveis,
  • Fernanda Ferrari Miguita,
  • Gisele Barros,
  • Raquel Arruda,
  • Tiago Sena Borgo,
  • Paula Vasconcelos,
  • Pe. Gildásio Mendes,
  • Dr. José Carlos Garcia Bueno,
  • José Pagnussato,
  • Ilma Yonamine Dias,
  • Helder Rodrigues Baréa,
  • Augusto Márcio Salomão,
  • Vander Ferrugio Turini,
  • Luís Carlos Acordo Filho,
  • Antonio Andayr D’Amigo Startari,
  • Gilson Luiz Vilacqua,
  • Antonio Nadra Jaha Filho,
  • José Armando Fratari,
  • Antonina Soares,
  • Joilce Gabriela de Figueiredo Sanches,
  • Dirce Gomes do Prado,
  • Dr. Roberto Votto Braga,
  • Dr. André Martins de Oliveira,
  • Heitor Havedutti Filho,
  • Dra. Eliana Patricia Maldonado Pires,
  • Rosângela Lemes de Brito,
  • Daltro Lopes,
  • João Carlos Peres,
  • Fátima Socorro Espírito Santo,
  • Marlene Pithan Rodrigues,
  • Rosa Tamar,
  • Vicente Dolores Brito,
  • Liliane Cabral de Almeida,
  • Nilza Barbosa de Almeida Lopes,
  • Rejane Felix de Oliveira,
  • Ana Carolina Razzini Kanezaki,
  • Dormevil Ramos dos Santos,
  • Luciana Costa Cardacci,
  • Valdir dos Santos Ribeira,
  • Dr. Norival Vitório Valente,
  • Maria Aparecida Monteiro Lucio,
  • José Moreira Salvian,
  • Lucas Dourado Mattos,
  • Benedito Silveira Coutinho,
  • Geórgia Raja Ratier Catanante,
  • Hagner Santos Silva,
  • José Flávio Coutinho,
  • Maiza Ribeiro de Oliveira,
  • Maria Helena Ambrosio da Silva,
  • Aparecida Isaac Puccinelli,
  • Adriano Stefani,
  • Mercedes Espirito Santo de Campos,
  • José Aparecido Maia dos Santos,
  • Ivete Wilhelm,
  • Ana Luiza Martins Escobar,
  • Jaime Martins Fernandes,
  • Luiz Carlos Oliveira Reis,
  • Eduardo Agnello Ferreira,
  • Danuzia Ziemann de Oliveira,
  • Sávio Roney Simões,
  • Cirilo Ramos Junior,
  • Edmar Marins de Souza,
  • Antonio Claudio Maximiano,
  • Gabriela Bogarim Ojeda,
  • Meire Simabuco Abdala,
  • João Marcos Rocha Sanches,
  • Marisi Carpes Espíndola,
  • Alexandre Egidio Ferreira,
  • Eric de Souza Fossati,
  • Jorge Yamada,
  • Alfredo Vasques da Graça Júnior,
  • Orides Jeanete Kades de Oliveira,
  • Aida Escudero Leite,
  • Luciano Chacha de Rezende,
  • Gabriel Garcia Aranda,
  • André de Aguiar Justino da Cruz,
  • José Teodoro Barbosa,
  • Marly Miyaguchi Lossovaro,
  • Thiago Pereira Vieira,
  • Fagner Ribeiro Cândido,
  • Luciana de Oliveira Dreyer,
  • Sérgio Carlos de Abreu,
  • Cecilia Dornelles Rodrigues,
  • Katiany Jacinto de Oliveira,
  • Paulo Belarmino de Paula Júnior,
  • Vera Cristina Torres.

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Capa B+: Entrevista exclusiva com a apresentadora Regina Volpato

"O 'Chega Mais' fala de representatividade. É mais do que um programa, é uma marca minha, como profissional".

17/03/2024 20h00

Entrevista exclusiva com a apresentadora Regina Volpato Foto: Divulgação

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O ano de 2024 está só no começo para apresentadora Regina Volpato, mas já é possível dizer que é um dos melhores e mais produtivos anos da carreira dela.

Em janeiro, ela estreou o videocast semanal “O Amor na Influência”, que coloca sempre um tema diferente e influenciadores convidados para debater e contar suas histórias de amor e sobre todos os tipos de relacionamento.

“Tem sido muito prazeroso conversar sobre relacionamentos com esta geração tão mais jovem que eu. É sempre muito divertido constatar os caminhos que trilhamos na busca pelo amor”, diz ela.

Em março, ela entrou no ar com o programa “Chega Mais”, nova aposta das manhãs do SBT. A atração tem 4 horas de duração com um mix de assuntos para fazer companhia a quem está do outro lado da telinha. “Estou muito animada. O novo programa tem, principalmente, prestação de serviços. E a gente colocou a cara do Brasil nesse programa”, explica Regina.

E o sucesso nas redes continua. Em seus perfis, Regina segue compartilhando momentos de bastidores, de sua vida cotidiana, além de produzir o quadro ‘Eu Acho’, em que recebe dúvidas de seus seguidores e dá sua opinião.

"O #euachorv começou para estreitar a relação com os seguidores e ter um canal para que eles mandassem alguns dilemas para eu dizer apenas o que eu acho! As caixinhas foram viralizando e, hoje, recebo muitos dilemas sobre família, traição, trabalho e amizade”, conta.

Todas as novidades e sucessos mostram a força de Regina, que ao longo de sua carreira passou por emissoras como Band, RedeTV e TV Gazeta, e ganhou fama ao comandar o “Casos de Família”, no SBT.  “Estou com vários projetos. Tenho o podcast, as minhas redes sociais, o programa do SBT, então é muito coisa legal pra fazer. E, pra mim, não há nada mais fácil do que fazer o meu trabalho. É prazeroso”, garante.

A apresentadora é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana. Em conversa com o Caderno Regina fala sobre seu momento na carreira atualmente, redes sociais e sua estreia no SBT. 
 

A apresentadora Regina Volpato é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Divulgação - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves

CE - Como foi o processo de entrar para o mundo da televisão? Quais foram os principais aprendizados que você teve nesse meio?
RV -
“Entrar para televisão foi um acaso. Eu fazia comercial de televisão como modelo da agência Ford e aí, um dia, sabendo que eu estudava Comunicação, me chamaram para fazer um teste para reportagem e eu entrei.

O maior aprendizado nesses anos todos foi justamente me colocar mais à vontade, levar a minha personalidade para frente das câmeras. Claro que quando eu apresentava o jornal era uma conduta diferente, agora que eu faço Entretenimento, é outra conduta. Mas o principal aprendizado foi aceitar o meu jeito, aceitar a minha figura como um todo e me divertir enquanto estou trabalhando.”

CE - Considerando sua vasta experiência na televisão, incluindo passagens por emissoras como Band, RedeTV e TV Gazeta, como você percebe sua evolução e crescimento profissional ao longo dos anos?
RV -
 “Depois de muitos anos se dedicando a desempenhar alguma atividade, eu acho que é natural e vai ficando mais fácil você tendo mais traquejo, porque a experiência ajuda e ajuda muito. E eu me dedico a ser uma boa profissional.

Não é assim que eu sou artista, sabe, é do meu jeito e ponto final, não. Eu me dedico quando eu acho que às vezes eu tenho uma conduta inadequada que acontece na fala. Muitas palavras, muitas colocações que antes eram corriqueiras, hoje já não podem mais. Então, eu me preocupo, sabe, de estar atenta a todas essas novas, esse novo jeito de a gente se comunicar. Então, eu tenho experiência, mas o aprendizado é constante. Eu me sinto sempre uma aprendiz e essa não é uma sensação que me incomoda, muito pelo ao contrário.”

CE - Como você descreveria a sensação de começar o ano de 2024 com tantos projetos novos e excitantes em andamento, como o videocast "O Amor na Influência" e o programa "Chega Mais" no SBT?
RV -
 “Para mim, 2024 foi um início de ano com muitas expectativas, com muitos projetos em andamento. E isso não acontece sempre na vida, e quando acontece, a gente tem que curtir. A vida é muito generosa comigo, e especialmente esse período, esse começo de ano, assim, foi um momento muito, muito, muito especial.”

CE - Em relação ao videocast "O Amor na Influência", qual é o objetivo principal por trás do programa e como você espera que ele impacte seu público, especialmente a geração mais jovem?
RV -
“Eu fui contratada pela Amazon, é um projeto totalmente 100% da Wondery. O meu objetivo primeiro é fazer jus ao meu salário e a confiança que essa empresa depositou em mim. Segundo, é aprender, sempre. O que me move é a minha curiosidade na vontade de aprender, de entender, de descobrir ou de pelo menos saber que existe.

E já impactou o meu público, porque eu converso com pessoas muito jovens e as pessoas chegam no videocast não é por mim, não. Ou é pelo tema, pelo conteúdo, pelos convidados... Então, já impactou, não diria o meu público, mas as pessoas que sabem que eu existo.”

Regina ao lado de Patricia Abravanel e Claudete Troiano - Divulgação SBT

CE - Com a estreia do programa "Chega Mais" em março, quais são suas expectativas em relação ao formato do programa e como você planeja torná-lo relevante para o público das manhãs?
RV -
“Acabou de estrear, né? Então, assim, para quem já teve filho, sabe que o primeiro mês é... Você fala: ‘Meu Deus do céu... O que que eu faço? Para onde eu vou agora? O que que eu tenho que fazer?’ Então, a gente está nesse processo, acabou de nascer. E como torná-lo relevante?

Fazendo. Fazendo um dia depois do outro, entendendo o que a audiência quer e o que que a gente pode oferecer dentro do nosso perfil no SBT, entendendo o que a audiência quer acompanhar no SBT... O SBT tem mais que telespectadores, tem fãs. Então, o que os fãs da emissora esperam, o que que a gente pode fazer, como fazer diferente, está sendo uma descoberta de todos nós, de uma equipe muito integrada, interessada em fazer um programa gostoso para quem assiste e, também, para quem faz.”

CE - Você mencionou que o programa "Chega Mais" terá uma forte ênfase em prestação de serviços. Poderia compartilhar mais detalhes sobre os tipos de serviços e temas que serão abordados no programa?
RV - 
“São os tipos de prestação de serviço que o programa se propõe a oferecer. Olha, todo tipo de prestação de serviço, quando a gente fala de dengue, quando a gente fala de medo de dirigir, quando a gente fala de misturas de produtos de limpeza, quando a gente fala de educação infantil, aproveitamento dos alimentos na culinária, tudo isso é prestação de serviço.

Claro que a gente também vai ter pautas de puro Entretenimento, porque a gente gosta, faz parte da vida e temos tempo para isso. Então, todas essas editorias vão estar contempladas. Agora, prestação de serviço, eu acho interessante porque um programa que se propõe a ser companhia para quem está em casa, a hora que você também oferece prestação de serviço, você não fica só no Entretenimento, você consegue aprofundar e trazer assuntos que são de interesse da maioria das pessoas.”

CE - Como você vê o papel do novo programa "Chega Mais" em relação à representatividade e diversidade da cultura brasileira na televisão?
RV -
“Eu vejo o ‘Chega Mais’ com relação à representatividade. É um projeto da própria emissora trazer as praças do Brasil todo para o ‘Chega Mais’, então, acontecimentos, não só factuais, mas festas, costumes, culinárias do Brasil todo, de norte a sul do país, eu acho que só aí a gente já atende, sim, a expectativa de representatividade da própria emissora.

E eu, como parte da minha, mais do que da minha carreira, da minha vida, eu converso com todos os tipos de público, todos mesmo, em todos os sentidos, então, isso é mais do que um programa, é uma marca minha, como profissional, e o profissional leva um pouco dos seus interesses, da sua personalidade, para o trabalho dele, um apresentador de televisão ainda mais.

Às vezes nem é tema da pauta, mas quando o assunto sai, eu acabo manifestando a minha opinião, e aí eu acho que eu acabo trazendo um pouco dessa representatividade. Eu acho isso fundamental, porque não tem mais como você ter qualquer situação que não esteja contemplada representatividade.”

Regina Volpato - Divulgação

CE - Em relação ao sucesso contínuo de suas redes sociais, incluindo o quadro "Eu Acho", como você mantém a autenticidade e a conexão com seu público em meio a um cenário digital tão saturado?
RV -
“Tem espaço para todo mundo. Como eu mantenho a autenticidade num firme propósito de ser eu mesma, em todos os sentidos. O fato de ter 56 anos, faz com que isso seja mais do que um propósito. É a única alternativa, entendeu?

Ou eu consigo me expressar e falar do meu jeito e tal, ou eu não consigo fazer de outro jeito. Eu acho que já não é mais nenhuma preocupação, é parte de mim. E aí eu questiono, né? Está saturado? Eu não sei. Eu acho que quando você faz um conteúdo relevante, seja para um nicho ou não, o espaço se faz. Porque se tem muito conteúdo, também tem muita demanda.”

CE - Poderia compartilhar algumas das histórias mais marcantes ou impactantes que surgiram durante o quadro "Eu Acho"? Como você lida com dilemas delicados e sensíveis apresentados pelos seus seguidores?
RV -
“As engraçadas muitas vezes são as mais difíceis, assim como as histórias do ‘Caso de Família’. Porque às vezes uma história que pode soar muito engraçada, na verdade, está trazendo uma situação de sofrimento. Já aconteceu de eu entrar em contato com a pessoa e para não ser leviana nem expor a pessoa, nem gerar alguns gatilhos eu só mandei uma mensagem do tipo: ‘Fiquei preocupada com você, eu acho que a sua situação realmente é séria e que precisa de uma ajuda profissional’.

Eu sinto que as pessoas me tratam como amiga e amiga não deixa outra na mão. Quando a amiga acha que a outra está precisando de um toque ou de um direcionamento, a gente dá e eu tento me comportar como amiga quando eu dou risada, quando eu falo às vezes o que eu acho que é para falar mesmo as pessoas não concordando, e, também, quando eu acho que não tem graça e é preciso falar sério.”

CE - Em meio a tantos projetos, como você equilibra sua vida pessoal com as demandas profissionais? Você tem alguma estratégia específica para manter essa harmonia?
RV -
“Alimentação, eu procuro nunca deixar de lado, mas atividade física foi comprometida. Eu tento sempre manter o foco em mim e priorizar o que realmente é importante, cuidar das minhas horas de sono, da minha alimentação, das minhas relações e dos meus pensamentos. Eu não gosto de fazer mal feito e pela metade, o meu nível de exigência comigo mesma é muito alto.

Eu tenho acordado muito cedo, deito, durmo, e às 20h30 eu já estou tomando banho para deitar e dormir. Eu procuro ter uma rotina muito regrada para ter saúde e tranquilidade. Quando a gente começa a fazer muita coisa, vem uma certa irritação, uma falta de paciência, de senso de urgência que não ajuda. Além disso, são mais de 20 anos de terapia, com muito tempo dedicado ao autoconhecimento e autoaceitação, eu já entendi até onde eu posso ir e até onde eu não posso ir de maneira alguma.

E perdi o medo de fazer algo e o que as pessoas vão pensar. É uma eterna conversa minha comigo mesma, muitas vezes sem certeza alguma, mas tendo o propósito da regra básica de não fazer para os outros o que eu não gostaria que fizessem para mim e de amar o outro como a si mesmo. Eu procuro sempre me amar e não agredir o outro.”
 

Regina Volpato - Divulgação

CE - Qual é a importância do prazer e da satisfação pessoal em seu trabalho, especialmente diante de uma agenda tão ocupada?
RV -
“Aí está a minha vaidade. Quando eu vejo que fiz um bom trabalho, quando eu olho e reconheço que fiz um bom trabalho. E não estou dizendo só no sentido de prazer, de tudo gostoso, de tudo legal. Não, às vezes não é prazeroso, mas justifica a dificuldade e as horas trabalhadas, por exemplo.

Se justificam porque o objetivo vai ser um bom trabalho que pode ser relevante em algum contexto e em algum momento, nesse todo que é o meu trabalho, que é um pedacinho, porque é sempre um trabalho em equipe, então, é um pedacinho no meio de um todo. É fundamental eu gostar do que eu estou fazendo, mesmo que naquele momento seja chato, mas eu sei que isso faz parte, que depois vai ser legal e que o prazer virá. É muito importante eu estar feliz, eu estar inteira, eu estar sendo fiel à minha ética, aos meus princípios. Isso é, sim, fundamental.”

CE - Como você percebe o impacto de seu trabalho na vida das pessoas e na sociedade em geral? Existe alguma história ou feedback que você recebeu que o destacou para você?
RV -
“Eu não sei se eu percebo... Falando sério, mesmo quando alguém fala palavras que talvez pudessem me fazer imaginar isso, eu acho que a pessoa estava no caminho dela, e aí, por coincidência, eu estava ali. Eu não me vejo com essa grandeza toda.

Eu procuro fazer bem feito, acho que algumas pessoas gostam mais, outras menos, em alguns momentos elas me escutam mais do que outros e tal, mas eu não acho que eu tenho essa importância toda. A minha maior preocupação é não fazer errado. Fazer certo para não fazer errado.”

Divulgação - SBT

CE - Em sua opinião, qual é o segredo para manter-se relevante e inspirador em uma indústria tão dinâmica e competitiva como a televisão?
RV -
“Por algumas vezes, eu tive a certeza de que tinha saído da televisão para nunca mais voltar. Então, não sei se é na profissão, eu acho que é na vida. Eu acho que como a gente pode ter uma conduta, pelo menos tentar ter uma conduta ilibada, o que não significa não errar nunca, mas ter uma conduta ali.

A gente sabe o que é certo e o que é errado, então, é se manter dentro dessa conduta, independentemente da profissão. É que eu sou jornalista, mas se eu fosse manicure, engenheira, advogada, faxineira, eu acho que esse é o norte, independentemente da profissão. Aí a gente acaba sendo relevante na nossa vida, mais do que na vida dos outros. Relevante tendo orgulho do que eu faço, sabendo que dou o meu melhor, sabendo que se hoje eu não fui o que poderia ser, eu tenho amanhã. Essa é a minha conduta em tudo o que eu faço.”

CE - Quais são seus objetivos e ambições para o futuro de sua carreira? Existe algum projeto dos sonhos que você ainda deseja realizar?
RV -
“Eu estou muito alegre e envolvida com tudo que a vida me agraciou, especialmente nesse período entre o final de 2023 e começo de 2024. Eu nunca trabalho com projeto a longo prazo. Se você me perguntar como eu me vejo daqui a cinco anos, eu não sei. Eu sei que para esse ano, o desafio é dar conta de todos esses projetos que eu comecei, continuar me reinventando nas minhas redes, porque isso me alimenta, me desperta mais ainda para a minha criatividade, a minha curiosidade, e eu acho que isso me oxigena.

Tentar conseguir manter uma vida saudável, apesar de tudo isso, não deixar de ser engolida e pular almoço ou dormir mal, isso daí não é uma atitude amorosa comigo mesma e eu gosto de me tratar bem. Eu me amo de verdade, então, o que eu te diria para esse ano, é que eu quero dar conta disso tudo e no fim do ano olhar para trás e poder fazer um balanço positivo.”

CE - Qual é a mensagem que você gostaria de deixar para as futuras gerações de apresentadores e profissionais da televisão?
RV -
“Eu acho que uma característica muito importante é a gente entender que a vida tem um propósito, a vida tem um porquê. A vida não é o que a gente vê, porém, a gente tem que tomar decisões com o que a gente vê, com o que temos no momento. Eu acho que tem que ter coragem para dizer sim, para dizer não e ser resiliente. Saber se refazer, deitar triste hoje, mas amanhã abrir os olhos e fazer diferente, dar a volta por cima.

Nem sempre no dia seguinte você vai ter essa força, às vezes você precisa de alguns dias, mas enfim, isso faz parte da vida e faz parte dessa nossa profissão, que é muito exposta. E se a gente começa a acreditar em tudo que falam pra gente, sejam elogios ou críticas, não é legal. Eu acho que a nossa avaliação tem que ser um pouco distante e severa e amorosa ao mesmo tempo, e balanceando para gente não perder o prumo, deixar de ser quem a gente é e esquecer de quem a gente é.”

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