Correio B

SÍMBOLO DO MS

Orquídea Cattleya Nobilior é um símbolo repleto de beleza e perfume

Orquídea Cattleya Nobilior é um símbolo repleto de beleza e perfume

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Ela é considerada a rainha do Cerrado e, desde o dia 4 de janeiro, foi elevada a símbolo de Mato Grosso do Sul por meio de projeto de lei sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja – a lei entrará em vigor 30 dias após a sua publicação. Trata-se da orquídea Cattleya nobilior (CN) lilás, que desde 2014 também é considerada símbolo da cidade de Campo Grande e, desde 2010, de Sidrolândia.

A proposta visa incentivar a produção da espécie e contribuir para a preservação ambiental e desenvolvimento do turismo. A lei prevê, ainda, adoção das seguintes medidas: repovoamento e preservação da orquídea em espaços diversos e nas árvores existentes em parques e praças, com possível participação da iniciativa privada; e divulgação nos eventos municipais e nas escolas da importância da planta.

“A Cattleya Nobilior é típica da região do Cerrado. Está presente nesta imensa faixa, que pega Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins,  Maranhão até a Bolívia. É encontrada, sobretudo, em região que apresenta meio morro, meio pedreira, perto de cursos de água”, explica o colecionador e presidente da Associação Campo-Grandense de Orquidofilia e Ambientalismo (Acoa), Wenceslau Carlos de Oliveira.

Por ser uma flor típica desta região, sempre atraiu a atenção de cultivadores e colecionadores da associação, que há anos busca a valorização da Cattleya nobilior em todos os sentidos. “Ela se tornou símbolo pelo trabalho que já vem sendo feito há mais de 20 anos por nós, aqui. Somos o único estado que tem uma exposição específica para a Cattleya nobilior. Nossa exposição, a nível de Brasil, está entre as duas ou três que são realizadas. E algo muito importante: há sete anos consecutivos, a exposição tem espaço na maior revista sobre orquídeas do Japão”, conta Wenceslau, que tem 2 mil exemplares em sua coleção.

SOBRE A FLOR

O presidente da Acoa explica que a floração dessa orquídea varia um pouco de ano para ano. “Depende muito quando vem o primeiro frio. Ela começa em junho e vai até outubro, mas o pico forte da floração é em agosto, mês no qual realizamos a exposição específica dela aqui em Campo Grande”.

A CN é caracterizada por ter, geralmente, duas folhas por bulbo e ser de porte pequeno. “Ela não é grande, se comparada  com outros de porte pequeno, deve ter uns 20 centímetros contando com a floração. É uma linda flor e como o perfume dela não há igual”.

Há três anos cultivando orquídeas como hobby, o comerciante Marcos Lucas Szablewiski, da Capital, ultimamente vem se dedicando mais ao cultivo da CN. “Antes eu cultivava mais a Cattleya walkeriana, porém, em outros estados foram feitos muito cruzamentos e a flor ficou tão perfeita que se tornou um hobby muito caro, a flor encareceu demais. Sendo assim, decidi priorizar a  Cattleya nobilior, que é de nossa região”.

Marcos conta que, entre as matrizes e as mudas, contabiliza aproximadamente 200 unidades da CN. “Cuido delas pessoalmente, é meu hobby. Saio do meu trabalho e, diariamente, durante duas ou três horas, dou atenção a elas”.

Segundo ele, é muito fácil cuidar dessa espécie. “Para os cuidados com a nobilior não tem segredo. É só reparar o hábitat delas e reproduzir em casa. No mês de inverno é muito seco aqui, e ela se torna uma planta muito resistente. É preciso apenas ficar atento à adubação e ao fungicida, constantemente”.

Sobre a flor ter sido escolhida símbolo também do Estado, ele concorda. “Ela merece ser nosso símbolo. O ipê é maravilhoso, mas a nobilior é de uma beleza ímpar, é preciso se aproximar dela para ver a beleza que há nessa flor. Mato Grosso do Sul está muito bem representado”.

OUTRAS CORES

Embora a Cattleya nobilior tenha sido escolhida como símbolo em sua cor principal, o lilás, ela também aparece com outras variações de tonalidades. Na planta “tipo” predominam matizes de rosa. Existem ainda as variáveis alba, semialba, coerulea, rubra, lilacina, vinicolor e outras. A melhor forma de cultivo é fixada em árvores, ou então em cascas, troncos ou galhos, e com muitas raízes expostas. Se a opção for cultivar esta planta em vaso ou caixeta, utilize um substrato confeccionado com partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita.

A Cattleya nobilior não suporta raízes encharcadas. Portanto, se a opção for por cultivo em vasos, utilize recipientes baixos, com pouco substrato e rápida drenagem.
 

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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