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Casas noturnas entram na onda e fazem festas "menino veste azul e menina veste rosa"

Casas noturnas entram na onda e fazem festas "menino veste azul e menina veste rosa"

PAULA MACIULEVICIUS BRASIL

11/01/2019 - 09h00
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A internet não perdoou e as casas noturnas, também. Duas delas resolveram transformar em tema para festas a frase da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves: "menino veste azul e menina veste rosa". Também tem atração que vem direto da Jamaica para tocar reggae em Campo Grande, Carnaval com Valu e Capivara Blasé e vários bazares em liquidação, além da 1ª edição da Feira de Antiguidades da Praça Ary Coelho. 

CASAS NOTURNAS

Pink and Blue - Para o afronte ser sincero, o SIS vai garantir entrada de graça para quem estiver de camiseta rosa ou azul até a 1h. E de quebra, ainda ganha um drink especial. 

Data: Sexta (11)
Horário: 23h
Local: SIS Lounge, Rua Dr. Zerbini, 53, Chácara Cachoeira 
Quanto: Roupa rosa ou azul, até 1h da manhã entra de graça. Com nome na lista é entre R$ 10 e R$ 15,00. Para enviar o nome, mande um e-mail para: [email protected].

A cor que eu quiser - Para provar que rosa não é cor de menina e nem azul de menino, o Capivara's Pub faz a festa "A cor que eu quiser" na sexta-feira. Meninos que forem de rosa ganham drink e o mesmo vale para meninas que forem de azul. 

Data: Sexta (11)
Horário: 22h
Local: Capivara's Pub, Rua Trindade, 413
Quanto: Entrada gratuita 

PopPoc - Para poc nenhuma botar defeito, sábado tem PocPoc na Daza com rodinha de oração para Lady Gaga levar o Oscar. 

Data: Sexta (11)
Horário: 23h
Local: DAZA, Rua Cândido Mariano, 2181.
Quanto: R$ 10,00 para as 100 primeiras pocs. 

Milk Shake - Com performance de Yanka Queenie, o SIS abre a agenda das festas Milk Shake neste sábado. 

Data: Sábado (12)
Horário: 23h
Local: SIS Lounge, Rua Dr. Zerbini, 53, Chácara Cachoeira 
Quanto: Com nome na lista é entre R$ 10 e R$ 15,00. Para enviar o nome, mande um e-mail para: [email protected].

Sábado Capricorniano - A balada é de graça para os aniversariantes do signo até 1h, desde que mandem nome na lista para o e-mail: [email protected].

Data: Sábado (12)
Horário: 23h
Local: DAZA, Rua Cândido Mariano, 2181. 
Quanto: A partir de R$ 15,00. 

Plug Gustavo Vargas - O SIS começa 2019 com um novo projeto para os domingos. A festa PLUG vem para valorizar aquela música ao vivo que a gente ama e na primeira edição, quem toca é Gustavo Vargas. 

Data: Domingo (13)
Horário: 21h
Local: SIS Lounge, Rua Dr. Zerbini, 53, Chácara Cachoeira 
Quanto: Entrada de graça até as 22h e, após este horário R$ 10,00. 

Domingo Virji - O domingo é dedicado a dançar e bebericar. De quebra, a entrada é doação de itens de higiene pessoal (sabonete, pasta de dente, shampoo, papel higiênico, absorvente, desodorante...).

Data: Domingo (13)
Horário: 22h30
Local: DAZA, Rua Cândido Mariano, 2181. 
Quanto: A partir de R$ 10,00. 

BARES 

Al Capone 3 anos - Em clima de aniversário, o Al Capone comemora os 3 anos de vida com festa sexta e sábado. No primeiro dia tocam Muchileiros e Banda Mestre e fechando a programação, no sábado é dia de Seven Four, Kefla e On the Road. 

Data: Sexta (11) e Sábado (12) 
Horário: a partir das 20h
Local: Al Capone Bar, Rua Juruena, 301.  
Quanto: Entrada 1 kg de alimento não perecível ou item de higiene pessoal. 

Sambaduque - O trio SAMBADUQUE vai repetir a dose nesta sexta com Toniquinho da Viola, Rodrigo Teixeira e Mumu no palco, o encontro é a partir das 19h para aproveitar o por do sol na Lagoa Itatiaia. 

Data: Sexta (11)
Horário: a partir das 19h30
Local: Bar Capim Guiné, Rua Antônio Marques, 25 
Quanto: R$ 10,00. 

Brava feat. Dj Chopa - Sexta a casa reabre com DJ Chopa. O rolê começa e acaba cedo, mas continua com entrada gratuita. 

Data: Sexta (11)
Horário: a partir das 20h
Local: Brava, Avenida Calógeras, 3.100.
Quanto: Entrada gratuita 

Sábado de Blues - Na Cervejaria da Floresta, o sábado é de blues com Renato Mendes e Rick Bérgamo.

Data: Sábado (12)
Horário: a partir das 20h
Local: Cervejaria da Floresta, Avenida Coronel Ulisses de Lima, 280, Jardim São Lourenço.
Quanto: R$ 15,00.

Canaroots -  No bar Genuíno, agora todo domingo é dia de reggae. Neste final de semana a atração é a banda Canaroots.    

Data: Domingo (13)
Horário: a partir das 19h
Local: Bar Genuíno, Rua Aporé, 97, no bairro Amambaí.  
Quanto: Entrada gratuita. 

CARNAVAL

Cordão Valu - O ano só começa quando o Cordão Valu faz o primeiro esquenta. O pré-Carnaval será neste sábado com a comemoração dos 12 anos do Cordão. A atração principal da noite é o Grupo Sampri. 

Data: Sábado (12)
Horário: a partir das 19h
Local: Jeremias Casa de Shows, Rua Brilhante, 2.128
Quanto: Ingressos a partir de R$ 15,00

Esquenta Capivara Tropical - A partir de domingo começa mais uma temporada tradicional Esquenta Capivara. Este ano, além de casa nova, o pré-Carnaval terá um tema e repertório diferente a cada domingo. O primeiro é "Tropical". 

Data: Domingo (13)
Horário: a partir das 17h
Local: Ramadas Festa e Eventos, Rua Tonico de Carvalho, 15.  
Quanto: Ingressos a partir de R$ 10,00. 

CRIANÇADA

Oficina de Slime - Em comemoração aos dois anos da Panchos, a dogueira na Marques de Lavradio vai fazer oficina de slime na sexta-feira de graça para a garotada. No dia seguinte também tem cama elástica.  

Data: Sexta (11)
Horário: a partir das 19h
Local: Panchos Dogueira, Rua Marques de Lavradio, 52
Quanto: Entrada gratuita. 

FESTAS

Vamos comer Caetano - Sábado é dia de inaugurar o ano com a  já tradicional exaltação à tropicalidade destas terras, em clima de aquecimento para o Carnaval. Aruan Barcelos, Gabriela Rocha, Goiaba e João Mazini comandam a batucada.

Data: Sábado (12)
Horário: a partir das 22h
Local: Rua Laguna, 265 (uma quadra do antigo Vai ou Racha) 
Quanto: Entrada R$ 5,00

Rockers encontra Robert Lee - Direto da Jamaica, ativo pelos palcos do mundo fazendo show e gravando dubplates matadores (incluindo o special "Bang Bang"). Sua ultima música em colaboração com Chaka Demus chamada "Let it Go" produzida por Knight Love records em seu selo Sha Sha - Chem. E para somar no microfone junto com Robert Lee a festa conta com a presença especial de Michel Irie campeão numero #1 no microfone.

Data: Sábado (12)
Horário: a partir das 23h
Local: Porão do Reggae, BarFly, Rua Pajuçara, 201  
Quanto: Ingressos a partir de R$ 15,00. 

Domingo de Bamba - Agora o Domingo de Bamba vai receber uma edição por mês!

Data: Domingo (13)
Horário: a partir das 16h
Local: Bar Paraíba 73, Rua Paraíba, 73  
Quanto: Ingressos a partir de R$ 5,00. 

TRILHAS e RAPEL

Rapel no Inferninho de manhã - Domingo é dia de rapel com dois grupos que vão fazer o trajeto na parte da manhã e da tarde. A partir das 8h, o Trilha Extrema estará guiando e orientando o grupo.  

Data: Domingo (13)
Horário: a partir das 8h
Local: Cachoeira do Inferninho, localização aqui.
Quanto: Inscrição por R$ 60,00. Link para se inscrever aqui.

Rapel no Inferninho à tarde - A partir das 13h quem organiza o rapel é Vertical Rapel Turismo e Aventura.  

Data: Domingo (13)
Horário: a partir das 13h
Local: Ponto de encontro: em frente ao Detran, na saída para Sidrolândia. 
Quanto: R$ 60,00. Inscreva-se aqui.

SHOWS 

Tonho Sem Medo - O Sesc Morada dos Baís começa o final de semana com a banda Tonho Sem Medo, com grandes clássicos do rock.

Data: Sexta (11)
Horário: 20h
Local: Sesc Morada dos Baís, na Avenida Noroeste, 5140
Quanto: Entrada gratuita. 

Roda de Samba - Todas as sextas de janeiro tem roda de samba no bar Genuíno. 

Data: Sexta (11)
Horário: 19h
Local: Bar Genuíno, Rua Aporé, 97
Quanto: Ingressos a R$ 10,00.

Banda Pulse - O Sesc Morada dos Baís relembra os clássicos da banda inglesa Pink Floyd, que dominou o cenário musical dos anos 70 com a Banda Pulse no sábado.

Data: Sábado (12)
Horário: 20h
Local: Sesc Morada dos Baís, na Avenida Noroeste, 5140
Quanto: Entrada gratuita. 

GEEKS 

Segundo arte na banca - Desenhos e caricaturas feitas ao vivo, venda de print's e produtos nerd/geek.

Data: Sábado (12)
Horário: a partir das 9h
Local: Banca Elite jornais e revistas, Rua Maracaju, 1427 (em frente ao Extra)
Quanto: Entrada gratuita. 

COMPRAS 

Despedida Bazar das Amigas - Última edição do Bazar das Amigas reúne os brechós A2, Gueixa Brechó, Modernita Loja, Desapegos da Ana Iti, Brechó Freedom, Brechó Armário Viajante, Rocker Retrô Brechó. O preço máximo das peças será de R$ 20,00.

Data: Sábado (12) 
Horário: A partir das 15h
Local: Friendship Tattoo Parlour, na Rua Pedro Celestino, 1397
Quanto: Entrada gratuita. 

1º Garimpo do Ano - Organizado pelo Rocker Retrô, o 1º Garimpo do Ano terá peças com valor máximo de R$ 20,00.  

Data: Sábado (12)
Horário: A partir das 9h
Local: Rocker Retrô, Rua Elesbão Murtinho, 769
Quanto: Entrada gratuita. 

Bazar Liquida Tudo - O coletivo de brechós está liquidando tudo neste sábado. Os descontos vão de 30 a 40%. 

Data: Sábado (12)
Horário: A partir das 8h
Local: Plataforma Cultural, Avenida Calógeras, 3015
Quanto: Entrada gratuita. 

Bazar do Mumu - O bazar é realizado para arrecadar fundos para o tratamento de saúde do cachorrinho Mumu, que há um tempo já vem fazendo vários tipos de tratamento, primeiro de leishmaniose, depois veio um câncer e por último consequências de tudo isso junto. Serão roupas, calçados, acessórios, roupas de festa, semi jóias, bolo de pote e muito amor envolvido, a partir de R$ 2,00.

Data: Domingo (13)
Horário: A partir das 10h
Local: Bar Genuíno, Rua Aporé, 97
Quanto: Entrada gratuita. 

I Feira de Antiguidades - Começa neste domingo a Feira de Antiguidades da Praça Ary Coelho. Todo segundo domingo do mês, a praça se abre para os objetos antigos. 

Data: Domingo (13)
Horário: A partir das 8h
Local: Praça Ary Coelho
Quanto: Entrada gratuita. 

LITERATURA 

A Arte do Romance - Lançamento do livro A Arte do Romance: as diversas possibilidades de se ler e se encantar com um romance, escrito por Samuel Medeiros, advogado, escritor e presidente da União Brasileira de Escritores em MS.

Data: Sexta (12)
Horário: 19h
Local: Livraria Saraiva- Shopping Bosque dos Ipês, Avenida Cônsul Assaf Trad, Sesc Morada dos Baís, na Avenida Noroeste, 4796
Quanto: Entrada gratuita. 

Correio B

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 23 de abril de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

23/04/2024 00h01

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Honoré de Balzac - escritor francês

Muitos homens têm um orgulho 
que os leva a ocultar os seus combates 
e apenas a mostrarem-se vitoriosos”.

FELPUDA

Áudio que circulou nas redes sociais traz ataque a deputado federal por parte de figurinha que não gostou do voto que este deu em decisão polêmica. O irritado defensor da moral e bons costumes dá seu nome e endereço para um confronto pessoal se o parlamentar quiser “tirar a diferença”. Quem ouviu achou o rompante hilário, para não dizer outra coisa, pois todos conhecem a figura, que há muito não é levada a sério. Ela é considerada, como diria vovó, protagonista de comédia bufa.

E assim caminha a humanidade...

Rega-bofe

O deputado federal Beto Pereira, pré-candidato a prefeito de Campo Grande, promoveu almoço para os vereadores que, 
em tese, vão lhe dar apoio na disputa eleitoral.

Mais

Além dos pratos do cardápio, para “prender pelo estômago” os convivas, outro ingrediente foi a conversa sobre política. 
Dos hoje 28 vereadores, participaram 13. Já os outros 16...

No dia 19, as advogadas Carolina Centeno e Priscila Arraes Reino, do Arraes e Centeno Advocacia, receberam, em São Paulo, o Prêmio Melhores Escritórios Digitais do Brasil, na categoria “YouTube”. 

Foi o reconhecimento nacional ao trabalho que elas exercem nas áreas previdenciária e trabalhista. O Canal do Direito Trabalhista e Previdenciário do escritório, localizado em Campo Grande, foi criado em agosto de 2019, no YouTube, e tem 
mais de 660 mil inscritos, com 1,2 mil vídeos e lives. Esta foi a segunda edição do prêmio, que teve a participação de mais de 800 escritórios de advocacia.

Eduardo Riedel e Carlos Alberto Coimbra
Juliette

Xadrez

O time para trabalhar pela reeleição da prefeita Adriane Lopes continua sendo fortalecido por integrantes do grupo político da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, a mais expressiva liderança do PP. A nomeação de Ademar Silva Júnior para a Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), um dos seus braços direitos, mostra que a parlamentar está movendo as peças no tabuleiro para a campanha eleitoral que se aproxima.

Peças

O novo titular da Sidagro veio somar forças com Marco Santullo, presidente do PP, também pessoa de confiança da senadora, que responde pela Secretaria de Governo de Adriane Lopes. Ambos são tarimbados nas articulações políticas e podem aglutinar apoio partidário, assim como econômico, inclusive do agronegócio, ao projeto de tentar reeleger a prefeita. 
Os dois seriam peças chaves, que até então estavam faltando na estratégia do PP para Campo Grande.

Esperança

A prefeita Adriane Lopes afasta-se cada vez mais do PT e a recíproca é verdadeira na disputa da reeleição. Sua participação 
no ato pró-Bolsonaro do dia 22 agigantou o abismo que separa as duas agremiações. Ela tenta ter o apoio do ex-presidente no primeiro turno. Não conseguindo, mas indo para a nova fase do pleito, espera obtê-lo. 

Aniversariantes

Dr. Sérgio Luiz Reis Furlani, 
Maria Teresa de Mendonça Casadei,
Ricardo Augusto Bacha, 
Liliane Gobbo, 
Rodrigo Rezek Pereira, 
Guisela Thaler Martini, 
Georges Mansour Hage, 
Derlis Ariel Gonçalves,
Bernardino Fernandes,
Edison dos Santos Barbosa,
Fernando Alves Bittencourt,
Johnny Vilalba de Matos,
Laura Cristina Moraes de Almeida,
Fernando Augusto de Araujo Nogueira,
Heloisa Vargas Fernandes,
Jorge Pereira de Castro,
Luiz Pascoal Anholeto,
Nelson Coelho Pina,
Lázaro Ortega Silva,
Daniel Oliveira da Conceição, 
Joanil Massister Benites,
Marcio de Campos Widal,
Marley Pettengill Galvão Serra, 
Jorge Luiz Rodrigues Noronha, 
Maria da Conceição Ribeiro Paraguassu,
Cândida Tavares de Souza Figueiró, 
Arnaldo Villas, 
Martim Vaz, 
Kelson Carvalho,
Jorge da Costa Marques,
Marcos Zambeli da Silva,
Adelina Rosa de Lima Tognini,
Flávio Rosemberg de Matos,
Vicente Jacques Monteiro Leite,
Terezinha Cândido Sobral Amaducci,
Jorge Pereira Vieira,
Mônica Aparecida Alves de Souza,
João Granjeira de Freitas,
Sulamirtes Rodrigues Galvão,
Otávio Almeida Loureiro,
Antonio Menezes de Souza,
Danielle Gutierrez Jacob,
Álvaro Vareiro,
Dra. Ana Beatriz Sperb Wanderley Marcos,
Lúcia Satiko Nakaiama,
Matheus Bambil de Almeida, Alcides Moreira dos Santos Júnior,
Altamiro de Souza,
Milton Ijudi Ekamoto,
Roseli Araújo de Matos Machado,
Taiãna Aparecida Alves,
Nilce Helena de Moraes,
Benedita da Silva Saraiva,
Adnair Dias da Silva Viana,
Ronald Ferreira de Novaes,
Cristiane Miranda Mônaco, 
Eva Selanir Blanco Braga,
Luciene Machado,
Maria Rita da Costa Assis,
Maria Claudia Machado,
Edson Mário de Souza Alves,
Gustavo Adolpho Bianchi Ferraris, 
Ana Maria Flôres de Almeida,
Geraldo Inácio da Silva,
Mário Sérgio Nantes,
Elisabeth Cristina Sisti, 
Moacyr Arantes Sobrinho,
Fred Alexandre dos Santos Silva,
João Lúcio Mendes da Silva,
Karla Ferreira de Souza,
Maria Emília Borges de Matos,
João Augusto Moraes Machado,
Marisa Barbosa Ferreira,
Edson Rufino Martins Neto,
Osvaldo Pereira da Silva,
Renato Ferreira da Silva,
Jairo de Oliveira,
Edith Fernandes Xavier,
Alisson Nelicio Cirilo Campos,
Júlio Augusto de Melo,
Ana Lourdes Diniz,
Laurita Zorrom Cavalcanti,
Orminda Rosa Rolim,
Sônia Inês de Oliveira Peralta Santana,
Renato Martins Neder, 
Karina Dalla Pria Balejo, 
Elizabete Tsuco Nakasone, 
Dra. Silvia Hiromi Nakashita,
Zeno Martins Gazote, 
Dr. Celso Jorge Cordoba Mendonça,
Denise Garcia Sakae, 
Ivan Jorge Gomes Ferro, 
Jorge Leite de Almeida,
Marlene Veigas Escobar,
Clayton Espinola Correa,
Sérgio Augusto Monteiro Pinheiro,
Isaac Duarte de Barros Junior,
Melissa Nunes Romero Echeverria,
Arno Knoch, 
Carlos Eduardo Girão de Arruda, 
Adalberto Luiz Reichert, 
Leonardo Menegucci, 
Melissa Murad Soares, 
Leandro José Guerra,
Saulo Roberto Mioto da Costa, 
Anibal Rodrigues Escobar,
Rogério Brandão de Carvalho.

Colaborou Tatyane Gameiro

MÚSICA

Djavan se apresenta neste sábado com show em Campo Grande; ainda há ingressos disponíveis

Embalado por "D Ao Vivo Maceió", álbum lançado no dia 11, Djavan apresenta no Bosque Expo, neste sábado, as canções do novo disco, que cobre quase cinco décadas de carreira; conheça o repertório faixa a faixa

22/04/2024 10h00

Sentido de origem atravessa Djavan: "Fui batizado na capela do farol, Matriz de Santa Rita" Foto: Divulgação/ Gabriela Schmidt / The Music Journal

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“Eu fui batizado na capela do farol, Matriz de Santa Rita, Maceió”, conta Djavan para as 20 mil pessoas que acompanhavam o show gravado na capital alagoana em 31 de março de 2023, que se tornou seu álbum mais recente, lançado no dia 11 deste mês.

O artista de 75 anos apresenta o mesmo repertório de “D Ao Vivo Maceió”, um passeio por 48 anos de carreira, neste sábado, no Bosque Expo, a partir das 22h30min (confira os valores no box).

Djavan finca o pé na origem e aponta de onde veio – o que diz muito do passado, mas mais ainda das escolhas presentes e dos caminhos futuros. Casa, enfim. É esse o sentido que atravessa “D Ao Vivo Maceió”, que documenta a turnê do disco “D” – a inicial do nome do artista, em mais um simbolismo que marca o valor essencial do início.

“Eu tenho um amor profundo e uma gratidão imensa pela minha cidade, por Maceió”, derrama-se o compositor, em conversa em seu estúdio, no Rio.

“Porque foi ali que eu me formei, foi ali que eu conheci tudo que eu precisava para ter uma formação diversa como a minha intuição e o meu espírito gostariam. Ali eu conheci o jazz, o R&B, a música flamenca, a música nordestina, a música do Brasil... Me formatei ali”.

SENSIBILIDADE INDÍGENA

O sentido de “casa” que atravessa o show, porém, não é um só. Porque, para além de sua cidade natal, são muitas as casas, as origens, os lares que Djavan evoca no palco.

A primeira, ainda antes de entrar em cena, fala de nossa essência como povo, pela voz de uma de suas representantes mais ilustres, Sonia Guajajara. Na abertura de “D Ao Vivo Maceió”, ouve-se a líder e ministra dos Povos Indígenas lendo um texto de sua autoria, feito especialmente para a turnê:

“Gritamos e ressoamos o ‘reflorestarmentes’, para que de uma vez por todas o nosso direito à vida seja conquistado, com base na natureza e na ancestralidade”, diz um trecho.

É ainda sobre o eco dessas palavras que Djavan abre o show com “Curumim”. Lançada em 1989, é uma canção de amor feita da perspectiva de um menino indígena, um curumim que entrega tudo à menina amada (“O que era flor/Eu já catei pra dar/Até meus lápis de cor/Eu já dei/G.I. Joe, já dei/O que se pensar/Eu já dei/Minhas conchas do mar”) e se angustia com o fato de não ser correspondido.

“Escrevi ‘Curumim’ depois de ter ficado muito impressionado quando vi na televisão uns meninos indígenas brincando com esses bonequinhos G.I. Joe [lançados no Brasil como Comandos em Ação]”, conta Djavan, que dedica o show aos indígenas e a todas as minorias do Brasil.

“Você vê a infiltração de outras culturas ali, como isso pode matar a cultura indígena. E eu trago na letra, para sedimentar essa questão, o nome de várias etnias. Nomes belíssimos, sonoros, musicais. Assim como a expressão ‘G.I. Joe’ também me pareceu, ali, extremamente musical”.

A fala nos lembra que, para Djavan, a casa é também a música – esteja ela guardada nos sons de txucarramãe ou de G.I. Joe.

O compositor nota que o lápis de cor, o G.I.Joe, as conchas são na verdade apenas representações da sedução – “algo que é inerente a qualquer povo, a qualquer civilização”, reflete.

“Estou tentando dizer, portanto, que os indígenas somos nós. Quando falo dos indígenas, das minorias, estou falando também de mim”, diz o compositor, que já em segundo disco, de 1978, trazia uma canção sobre o tema, “Cara de Índio”.

MÚSICOS E ESSÊNCIAS

Como pode ser visto nos palcos e no registro audiovisual, ao longo de todo o show, o telão projeta imagens de artistas indígenas e periféricos, na cenografia assinada por Gringo Cardia. Desenvolvido por Marina Franco, em parceria com o estilista convidado Lucas Leão, o figurino de Djavan – uma elegância ao mesmo tempo crua e futurista, ancestral e moderna, marcada por tons terra – dialoga com o cenário, assim como com a luz de Césio Lima, Mari Pitta e Serginho Almeida.

Produção esmerada que compensa a espera: gravado em 31 de março de 2023, “D Ao Vivo Maceió” ganha as ruas 10 anos depois do registro audiovisual anterior de Djavan, o “Rua dos Amores ao Vivo”.

Depois de “Curumim”, o roteiro prossegue com “Boa noite”, lançada em 1992 – o show reúne músicas que vão desde seu primeiro disco até “D”, de 2022, em um panorama amplo de sua carreira. Já nos primeiros versos, Djavan brinca com a ideia do engano de quem se acha dominador.

No caso, na dinâmica de um casal no jogo da sedução, mas que pode ser estendido à arrogância do colonizador que toma a terra que não é dele: “Meu ar de dominador/Dizia que eu ia ser seu dono/E nessa eu dancei”.

Outras essências de Djavan são tocadas ali (“Ainda Bem que Eu Sou Flamengo”, que ele trata na canção como um modo de lidar com o sofrimento e seu propósito).

E já se amplia no groove tão irresistível quanto surpreendente de “Boa Noite” uma percepção que “Curumim” já anunciava: de como o artista tem uma linguagem musical sedimentada e, mais do que isso, como ela é amparada por sua banda.

Estão no palco com o cantor instrumentistas que já estiveram com ele em diferentes momentos, que aprenderam a entendê-lo e ajudaram a dar forma ao que hoje se entende como a “assinatura Djavan”.

“Desde sempre tenho uma percepção musical diferente. Minha, né? Pessoal. E ninguém é obrigado a tê-la”, explica o artista.

“Mas uma coisa que Deus me deu, que é muito importante para mim, é saber pedir, fazer com que o sujeito embarque na minha e se sinta confortável com isso. Os músicos que estão comigo hoje já passaram por esse processo várias vezes. ‘Curumim’, por exemplo, Nossa Senhora! Ela tem uma divisão inusual, estranha para quem não está naquilo. Esses mesmos músicos de hoje relembram, toda vez que a gente vai tocar ‘Curumim’, a dificuldade que era. Mas hoje eles sabem”.

Os “músicos de hoje” a que Djavan se refere são Paulo Calasans (piano e teclado), Marcelo Martins (saxofone e flauta), Marcelo Mariano (baixo), Renato Fonseca (teclado), João Castilho (guitarra, violão e ukulele), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn) e Felipe Alves (bateria).

São eles que temperam o balanço bluesy de “Desandou” (do álbum “Matizes”, de 2007), gingam com graça e malícia no medley de sambas djavânicos que une “Limão” (1994), “Avião” (1989) e “Flor de Lis” (1976), incendeiam o baile caribenho de “Tanta Saudade” (parceria de Djavan e Chico Buarque de 1983) – apenas para citar alguns momentos do show.

INFLUÊNCIA MOURA

Retomando a sequência de “D Ao Vivo Maceió”: depois de “Boa noite”, Djavan segue mapeando sua casa em “Sevilhando”, do álbum “D”. O compositor cria o verbo do título para descrever seu movimento por suas raízes espalhadas pelo mundo: “Sevilha plantou/Na Alagoas nata/Um fiel servidor”.

“A influência moura, que grassa em Maceió, em Alagoas, no Nordeste, está em mim muito fortemente. Em ‘Sevilhando’, trouxe a ligação que há entre a música negra e a música da Andaluzia”, explica Djavan.

“Quando eu estive em Sevilha pela primeira vez, senti uma emoção fortíssima. Entrei naquelas vielas medievais e senti um cheiro que era uma coisa louca, um cheiro que estava dentro de mim, que eu nunca tinha sentido, mas eu sabia que aquele cheiro era meu, era da minha vida, da minha ancestralidade. Sentei no meio-fio e comecei a chorar”.

“Te devoro” (1998), “Dou-não-dou” (1987) e “Outono” (1992) exploram, cada uma à sua maneira, os cômodos de outra das casas de Djavan – a casa do desejo.

O desejo que sobrevive à chuva e ao frio em “Te Devoro”, que se manifesta na fera ronronando com doçura em “Dou-não-dou” e na boca que beija bem em “Outono”.

O som do acordeão do sertão sobre o relevo lindamente acidentado da música de Djavan chamam de novo para o Nordeste em “Seca” (1996). A canção nos encaminha para o já citado medley de sambas – gênero no qual, desde seu primeiro disco, o músico soube instalar seu lar.

Outra do álbum “D”, “Um Mundo de Paz” projeta com suingue a ideia de um futuro melhor para o amor – Djavan só acredita em utopias que dançam.

No esperado momento voz e violão do show, Djavan canta “Ventos do Norte” (1976), “Meu Bem Querer” (1980), “Alagoas” (1978) e “Oceano” (1989).

Presente em seu disco de estreia, “Ventos do Norte” é retomada pela primeira vez no palco – Djavan a tocou só na época do lançamento. “Alagoas” também é outra que há décadas não fazia parte de suas apresentações ao vivo.

RARIDADES

O show traz outras novidades no roteiro. “Tanta Saudade”, lançada na trilha do filme “Para Viver Um Grande Amor” (1983), é incorporada na discografia do Djavan pela primeira vez em sua concepção original – antes, ela estava só em uma versão remix no álbum “Na Pista, Etc.”, de 2005.

“Dou-Não-Dou” nunca havia sido levada ao palco. É o mesmo caso de “Você É”, do álbum “Bicho Solto” (1998), a qual, como nota Djavan, também trata de sua origem, identidade, casa: “Na letra, falo do negro, do árabe e do indígena. Eu me considero um misto dessas três entidades”.

Após o momento voz e violão, a banda retoma o palco com “Iluminado”, que Djavan gravou no disco “D” com seus filhos e netos. No show, sua família se expande para a banda e plateia, que canta junto e ergue as luzes de seus celulares.

A já citada “Desandou” antecede “Tenha Calma/Sem Você” (Djavan gravou sua canção e a de Tom Jobim e Vinicius de Moraes juntas dessa forma no álbum “Malásia”, de 1996).

Gravada nos Estados Unidos, “Luz” (1982) sinaliza outra ampliação da casa da música de Djavan para além das fronteiras brasileiras – e em paralelo marca a certeza do artista de pertencimento ao seu chão.

“Nessa época a Sony queria que eu fosse morar nos Estados Unidos”, ressalta o artista.

“Sempre tive isso como um sonho. Chegava a ter dúvida de se não seria melhor para mim se eu tivesse nascido nos Estados Unidos. Mas quando isso ficou prestes a ser concretizado, a primeira coisa que me veio na cabeça foi o seguinte: como é que eu vou criar com outros elementos que não os do Brasil, a cultura brasileira, as cidades, os lugares, os dizeres, as amarguras, as benesses, tudo que o Brasil pode oferecer? Viver em dólar não pagaria eu me apartar da minha cultura. Fiquei aqui. Foi a decisão mais acertada que eu tomei na vida”, frisa.

GRAND FINALE

“Tanta Saudade” abre espaço para “Asa” (1986), aproximando em sua letra o deus grego Zeus e o primeiro deputado federal indígena Mário Juruna – céu e chão. 

No meio da canção, em diferentes momentos, Djavan saúda ainda a lua e o Centro Sportivo Alagoano (CSA), clube de Maceió – céu e chão.

“Se” (1992), sua música mais executada nas plataformas, é seguida de “Você É”, que prepara o terreno para a reta final explosiva do show.

“Samurai” e “Sina” – ambas do álbum “Luz”, de 1982 – se mostram tão novas e infalíveis como quando foram lançadas.

Em ambas, os metais brilham como que assinando sua importância central ao longo de todo o espetáculo. No solo de Maceió, no palco armado à beira-mar, o verso “como querer djvanear o que há de bom” parece fazer ainda mais sentido.

Indo do romantismo à catarse, o bis com “Pétala” (1982) e “Lilás” (1984) cumpre seu papel de arremate preciso.

“Você já imaginou fazer um bis e matar o que você acabou de apresentar?”, pergunta Djavan, abastecido de sua experiência e sabedoria na comunicação com o público.

“O bis é determinante para fazer com que as pessoas vão para casa com a certeza de que acabaram de ver um grande show”, crava.

Iluminadas, enfim. Djavan, afinal, conhece a importância do movimento da volta para casa.

SERVIÇO 

AINDA HÁ INGRESSOS DISPONÍVEIS

As mesas fechadas para oito pessoas com open bar (água, refrigerante e cerveja com mix de castanhas e frutas secas) custam: 

  • setor A (amarelas), R$ 4.600; 
  • setor B (vermelhas), R$ 4.200; 
  • setor C (azuis), R$ 3.600. 

Os ingressos individuais em mesas compartilhadas com open bar variam de R$ 575 a R$ 340.

O bistrô para quatro pessoas com open bar (sem o mix de castanhas e frutas secas) custa R$ 1.400.

Para a área vip com open bar (sem o mix de castanhas e frutas secas), o ingresso individual custa de R$ 230 a R$ 175 para o terceiro lote.

A produção local informa que as arquibancadas são “simplesmente um plus para o público de área vip, uma área para descanso”, que não acomoda ao mesmo tempo todo o público do referido setor.

Os ingressos estão disponíveis no estande do Comper Jardim dos Estados ou pela internet: www.pedrosilvapromocoes.com.br

Mais informações: (67) 99296-6565 (WhatsApp).

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