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CINCO PERGUNTAS

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Érick Jacquin, jurado do "Masterchef - A Revanche"

Apesar da fama de durão, o chef mostra um lado mais sensível na atual temporada do programa

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A televisão e a gastronomia tornaram-se uma coisa só para Érick Jacquin. O “chef” francês ganhou repercussão nacional ao integrar o quadro de jurados do formato “Masterchef”, programa exibido pela Band desde 2014. Atualmente participando do “Masterchef – A Revanche”, Jacquin, que também esteve à frente de duas temporadas de “Pesadelo na Cozinha”, confessa que sua incursão pelos estúdios de tevê foi fundamental para a evolução de seu trabalho na cozinha. “Hoje não sei mais se sou um cozinheiro que vai, às vezes, na televisão ou se sou um personagem da televisão que vai, às vezes, na cozinha. O ‘Masterchef’ mudou a minha vida. No lado profissional, aprendi a ser mais paciente e ver as coisas de forma diferente. No lado humano, comecei a ser mais compreensivo”, explica Jacquin, que segue com o sotaque francês carregado ao longo das temporadas. “A direção e a Ana Paula (Padrão) me ensinaram tudo o que sei sobre televisão hoje em dia. A Ana falou para eu não mudar nada. Ser eu mesmo. Nem aprendi a falar melhor português”, completa.

Érick Jacquin (Foto: Divulgação/Band)

Natural da Franca, Jacquin foi morar em São Paulo para comandar a cozinha do restaurante Le Coq Hardy, onde ficou por quatro anos. Em breve, o “chef” vai inaugurar o Président, seu novo empreendimento. Apesar da longa história na gastronomia, o francês considera sua passagem pelo “Masterchef” como um dos principais momentos de sua carreira. “Muitas pessoas falam como o programa mudou a vida delas dentro de casa. Alguns falam que comem diferente agora. O ‘Masterchef’ é a experiência mais bonita que tive na vida, depois de ser cozinheiro. É a cereja em cima do bolo da minha carreira”, valoriza.

P – Em “Masterchef – A Revanche”, você reencontrou alguns participantes após a primeira experiência no “talent show”. Você sentiu uma evolução dos competidores?

R – Os participantes sabem como funciona o “Masterchef”. Eles evoluíram bastante desde que deixaram o programa, mas vamos tirá-los da zona de conforto. É uma mistura de emoção, trabalho, dificuldade... E eles também estavam muito emocionados, acho que mais do que nos outros “Masterchefs”. Então, chorei. Teve duas ou três vezes em que não eu consegui segurar, chorei mesmo. Não sou acostumado a chorar, mas pode ser que minha vida tenha mudado. Antigamente eu gritava muito, agora eu choro. Fazer o quê?

P – Qual a principal diferença dessa temporada do “Masterchef”?

R – Temos provas muito longas e que deram muito trabalho. É uma temporada bem mais tensa. Durante as gravações, muitas vezes achei que seria impossível alguns competidores entregarem o trabalho. As provas em equipes também foram diferentes. As pessoas achavam que conheciam os capitães na hora de escolher os times. Muita gente vai se surpreender ao longo da temporada.

P – A decisão da eliminação é um consenso entre os três jurados. Como vocês chegam a uma opinião unânime?

R – Nessa temporada tivemos de experimentar de novo algumas vezes. Pedíamos para as pessoas saírem, mudávamos de ideia. Não estávamos acostumados. Isso acontecia antes, mas dessa vez aconteceu muito mais. Pensamos e conversamos até chegarmos a uma decisão certa. Tem competidor que a gente conhecia bastante, que a gente já tinha se cruzado na rua, no trabalho, nos eventos. É muito difícil falar que uma pessoa vai deixar a gente.

P – Alguma vez você já se arrependeu de uma decisão tomada no programa?

R – Quem assiste ao programa, prefere muito mais o personagem. Mas a gente não tem preferência na hora de eliminar. Tem de ter responsabilidade e prestar atenção. Eliminamos pelo sabor, pela comida. Minha consciência é tranquila. Se eu decidi que é ruim, é porque é ruim. Se o competidor fez besteira, fez besteira e ponto final. Não tem volta. Nunca me arrependi.

P – Entre 2006 e 2014, você comandou o restaurante francês La Brasserie Erick Jacquin, em São Paulo, que acabou fechado por problemas financeiros. Na última temporada de “Pesadelo na Cozinha”, você ajudou a salvar restaurantes em crise. Como foi a experiência no programa?

R – É muito difícil dar conselhos para os outros, mas para abrir um restaurante é preciso ter coragem. Você vai trabalhar no sábado e no domingo, enquanto os outros estão descansando. Tem de estar todo dia presente no restaurante, ter controle. Tem de confiar, ser duro e, ao mesmo tempo, respeitar a equipe, mas sempre deixando claro quem é o patrão. Mas o “Pesadelo na Cozinha” é muito mais que um programa de televisão, me pegou muito no coração. Chorei, gritei, xinguei, abracei. Fiz tudo nesse programa.

 

Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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Eventos literários, série filosófica, cinema para autistas, shows diversos e muito mais

Eventos literários em Campo Grande e Corumbá, série filosófica no Teatro do Mundo e cinema para autistas estão na programação, que tem ainda show dos 27 anos de carreira da banda Naip

19/04/2024 10h00

A apresentadora Thais Umar e o filósofo Jô pilotam os cinco episódios da série, que serão exibidos, com debate, neste sábado, a partir das 16h, no Teatro do Mundo, grátis Divulgação

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Neste ano, a banda Naip completa 27 anos, com uma trajetória que inclui músicas autorais, participação em eventos e shows nacionais e internacionais, além do lançamento de duas canções inéditas em breve.

O grupo realizará amanhã um show no Sunset Growler Station, em Campo Grande, em uma apresentação repleta de rock e sucessos atemporais.

“Nosso repertório transita pelo pop-rock nacional e internacional, incluindo os clássicos e sucessos atuais e, para essa noite especial, estamos preparando as músicas que o público sempre nos pede, aquelas que fazem parte da história e da memória afetiva de cada um”, adianta o baterista Alexandre Lacorte.

O show conta ainda com a presença do DJ Marquinhos Morais, convidado para animar o público na abertura e no intervalo da Naip. Entre as fãs está a jornalista Vanessa Amin, que tem a Naip como uma de suas bandas favoritas.

“Acompanho os meninos desde antes da formação da Naip, quando parte dos integrantes faziam parte dabanda Inverno Russo, nos anos 90. Fui em shows com todas as formações. Acabei me tornando amiga de todos e fui até a alguns ensaios deles na casa do André e do Rafael. Sou fã e admiro a todos pelo profissionalismo, talento e amizade que cultivam entre eles”, conta Vanessa.

Na década de 1990, Guga Borba, Guilherme Cruz, Alexandre Lacorte, André Coelho, Leonardo Maciel e Rafael Coelho deram início ao percurso da Naip, que, ao longo dos anos, participou de shows de artistas como: Jota Quest, Nando Reis, Raimundos, Ira, Capital Inicial, Supla, Ivete Sangalo, Tihuana, O Rappa, Scalene, Maskavo, Armandinho, Tico Santa Cruz e o astro internacional do cinema e da música Peter Fonda. Foram mais de 400 shows até hoje.

Algumas mudanças ocorreram ao longo do tempo e novos nomes se juntaram aos fundadores da Naip, que hoje conta com Alexandre Lacorte (bateria), André Coelho (teclado) e Rafael Coelho (baixo), da formação original, e ainda com Caio Dutra (guitarra) e Carlos Eduardo (vocais), que completam a nova fase.

O Sunset funciona a partir das 18h, no endereço Avenida Afonso Pena, nº 5.668, Chácara Cachoeira. Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/naip-no-sunset-growler/2413304.]

 

Kung Fu Panda 4CINEMA “Kung Fu Panda 4” - A animação será exibida amanhã, às 15h30min, no Cinépolis Norte Sul; sessão especial para pessoas autistas

MIOLO

Hoje, a partir das 18h30min, o escritor e artista educador carioca Caio Zero é o convidado do primeiro encontro do projeto Miolo: Circuito de Leituras Integrais, com entrada franca, no Bar Copo.

Autor de obras finalistas do prêmio HQ Mix, um dos mais disputados do mundo dos quadrinhos, Caio vem a Campo Grande para mediar uma leitura integral, em grupo, do livro “Azul Dentro do Banheiro” de Marlene Mourão, a Marzinha.

O livro foi celebrado pelo poeta Manoel de Barros, que escreveu uma carta à autora elogiando sua obra. Além de Caio, participarão da leitura a atelierista Ana Espinosa Horn e a psicanalista Ligia Burton.

O escritor conduzirá os presentes a um bate-papo sobre a obra de maneira colaborativa. Para participar, é necessário levar um quilo de alimento não perecível. Endereço: Rua 14 de Julho, nº 2.530, Centro.

Amanhã, Caio realizará uma oficina literária, na sede da Central Única das Favelas (Cufa) de Campo Grande, no Bairro São Conrado, que será destinada ao público jovem e adulto e tem como objetivo experimentar a linguagem dos quadrinhos a partir de exercícios de criação e de uma conversa sobre processo criativo na produção das histórias em quadrinhos, temáticas, pensamento e narrativa. 

“Estou animado para oferecer a oficina. Sempre dá um frio na barriga, mas, ao mesmo, tempo é animador, principalmente por estar trabalhando com literatura e arte. São coisas que me empolgam bastante. Além disso, estou curioso para conhecer mais o pessoal que fomenta a produção literária local e também os participantes dessa experimentação”, revela Caio.

A oficina terá duração de uma hora e meia e os participantes deverão levar papéis em branco sem pauta, lápis, borracha, apontador e uma caneta preta ou azul. As vagas são limitadas e os interessados deverão se inscrever pelo link na bio do Instagram: www.instagram.com/hamorlivraria.

POLCA PARAGUAIA

Nascida em Corumbá e vivendo fora do País há 38 anos, Bernadete Piassa lança hoje seu primeiro livro, “Polca Paraguaia”, em Corumbá, a partir das 18h, no Museu Casa Dr. Gabi. Na terça-feira, o lançamento será em Campo Grande, a partir das 19h, na Livraria Leitura (Shopping Campo Grande).

“Seu coração nunca se esquece de seu lugar de origem. Você pode viajar, mas aquilo que ficou em você da sua infância tem um impacto muito profundo. Aquela Corumbá que ficou na minha lembrança existe para mim muito forte. A partir do momento que você fica mais velha, você se volta para o passado, então, mais do que nunca, as lembranças se fazem presentes”, diz Bernadete, dando pistas do seu romance de estreia.

LITERATURA “Polca Paraguaia” - Bernadete Piassa lança seu primeiro romance hoje, a partir das 18h, no Museu Casa Dr. Gabi, em Corumbá

VAN FILOSOFIA

Exibida recentemente nas manhãs de domingo, em rede nacional, pela TV Brasil, a série “Van Filosofia” ganha exibição na íntegra, neste sábado, das 16h às 20h, no Teatro do Mundo (Rua Barão do Melgaço, nº 177, Centro), com entrada franca.

A proposta da sessão é fazer uma imersão filosófica, com a exibição dos cinco episódios da produção, seguidos de debate com presença de entrevistados, equipe e filósofos.

A série Van Filosofia propõe um diálogo sobre as relações humanas a partir de alguns dos grandes temas da humanidade, mostrando o que há de comum no nosso dia a dia com o pensamento de filósofos em uma viagem pelo tempo e pelas ruas da cidade. 

Embarcados em uma van, pessoas comuns da sociedade com diferentes perfis e opiniões compartilham suas experiências de vida. O filósofo Josemar Maciel, o Jô, e a apresentadora Thais Umar fazem a ponte das questões colocadas pelos passageiros com a filosofia. A direção é de Lú Bigatão.

PARA AUTISTAS

Amanhã, a Cinépolis Norte Sul terá uma sessão inclusiva e adaptada às pessoas com autismo e outras síndromes, transtornos ou doenças que acarretam hipersensibilidade sensorial. Desta vez, será exibido o filme “Kung Fu Panda 4”, às 15h30min.

Na sessão inclusiva e adaptada, o filme é exibido com o volume de som reduzido, 50% das luzes permanecem acesas, não há exibição de publicidades e trailers e também é permitido entrar e sair da sessão a qualquer momento. A sala inclusiva adaptada é aberta para todo o público.

 

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