Cidades

DOURADOS

Ministra vem a MS conhecer situação dos índios

Ministra vem a MS conhecer situação dos índios

DIARIO MS

19/06/2011 - 00h00
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A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, vem a Dourados neste domingo (19), para conhecer a realidade dos índios da Reserva de Dourados.

Antes das visitas às aldeias, ela vai participar do encerramento do mutirão realizado pelo CEESRAD/MS (Comitê Gestor Estadual para Erradicação do Sub-Registro Civil de Nascimento e Ampliação do Acesso à Documentação Básica), em parceira com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A solenidade está marcada para as 10h deste domingo. Durante o evento serão feitas as entregas de registros civis, como Certidões de Nascimento, RG (Registro Geral) e CPF (Certidão de Pessoa Física).

Os cadastros foram feitos entre os dias 8 e 10 de abril deste ano, quando 92% dos 8.559 índios atendidos fizeram pedido do registro de nascimento.

A Receita Federal espera entregar 1,5 mil CPFs, e fazer a emissão de outros, assim como a defensoria tem expectativa de fazer outros registros sejam feitos. A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) vai ainda emitir carteiras de trabalho.


O Ministério Público, a Defensoria Pública e o Fórum da Comarca de Dourados, farão a retificação dos registros de 500 indígenas, que tinham documentos feitos antes do provimento da Corregedoria Geral de Justiça do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Gosso do Sul), que obriga os cartórios a incluir nos documentos dos índios, a aldeia de origem dos pais, nome indígena e etnia.

“Os índios não são obrigados a ter registro civil e foi justamente para acabar com a insegurança dos próprios índios, de perderem seus direitos enquanto índios por ter registro civil, que o tribunal resolveu baixar esse provimento”, afirma a representante do comitê, que é coordenado pela defensoria, mas formado por órgãos dos governos estadual e federal.

De acordo com Neyla, este é um dos maiores mutirões do Brasil, por conta do número de documentos emitidos de uma só vez. A ação faz parte do projeto chamado “Cidadania, Direitos de Todos”, e deve ocorrer durante o final de semana na escola Tengatuí Marangatu, na aldeia Jaguapiru.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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