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polêmica

Pai de MC Melody é acusado de explorar a filha de 8 anos

MC Melody é um dos mais recentes fenômenos do funk paulista

r7

21/04/2015 - 11h15
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Aos 8 anos, MC Melody é um dos mais recentes fenômenos do funk paulista. Com vídeos vistos milhões de vezes e perfis movimentados nas redes sociais, ela viu sua fama crescer de forma relevante mesmo sem ainda ter lançado um disco e feito shows apenas em matinês. Mas ao mesmo tempo que curte o sucesso puxado principalmente pelo hit Fala de Mim, a garota é pivô de uma polêmica na internet.

Com letras consideradas inadequadas para sua idade e roupas curtas em fotos, Melody e seu pai, MC Belinho, recebem críticas diárias pela exposição da funkeira. Mas a patrulha aumentou quando o autointitulado militante de direita Renato Oliveira (conhecido por apoiar Jair Bolsonaro durante o programa de Jô Soares) gravou um vídeo e criou uma campanha para que a cantora não fosse mais exposta dessa forma. Ele também pede que o pai seja preso por exploração infantil.

— Luto pelo fim da erotização infantil. A Melody serve como exemplo para essa campanha. Dizer que o que ela faz é inocente é uma maneira de relativizar a pedofilia. Basta ver os comentários de alguns maníacos na página dela. É revoltante.

O pai da cantora se defende e diz que o trabalho de Melody é focado em letras sem palavrões e termos de baixo calão. Belinho, de 27 anos, diz que existe uma perseguição contra o funk e que o sucesso dela incomoda e atrai pessoas que querem se promover. Ele chegou a gravar um vídeo resposta para Renato Oliveira com esses argumentos

— A cidade está cheia de crianças abandonadas. Minhas filhas são bem criadas, têm de tudo. O Renato quer se promover em cima do nosso sucesso e denegrir o funk. 

O vídeo postado por Renato na noite de domingo (19) já soma 200 mil curtidas e quase 300 mil compartilhamentos. Nos comentários, a maioria das pessoas concorda que a postura do pai na condução da carreira de Melody é irresponsável.

—Além de tudo, a Melody é ofendida em comentários no Facebook. Isso é muito grave para o desenvolvimento da personalidade dela. Fora que a funkeira acaba se transformando em referência para outras crianças, o que não é nada saudável para a infância brasileira.

Guarda da filha está em risco

Especialista em guarda do menor, o advogado João Miguel Gava Filho comenta que, do ponto de vista legal, "é inaceitável uma criança de 8 anos cantar e dançar músicas repletas de sensualidade" (veja vídeo com apresentação da MC abaixo).

— Um menor de idade pode exercer função artística, desde que não contrarie os valores familiares estabelecidos na Constituição Federal. Direito não diz respeito apenas à lei. Ele integra valores e bons costumes também.

Para Gava Filho, a conduta do pai contraria esses preceitos legais e ele poderia correr o risco de perder a guarda de Melody.

— Ao meu ver, ele não é apto para exercer o papel de pai. E também é difícil acreditar que Belinho não age por impulsos financeiros. Se isso fosse provado, agravaria a situação e poderia colocá-lo na condição de explorador de menores.

Belinho se defende dizendo que se mantém apenas com o que ganha exercendo a carreira de funkeiro há cerca de sete anos. Ele diz ainda que é mentiroso o discurso de quem afirma que ele usa a filha apenas visando o lucro.

— Ela faz apenas shows em matinês e são poucos, porque o foco dela no momento é estudar. Nem pensamos em dinheiro. Deixo Melody cantar apenas porque ela é fã de Anitta e quer ser igual a ela.

 


MC MELODY - AO VIVO PART. MC BELINHO por thevideos11

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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