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Cresce número de consumidores que compram por dispositivos móveis

Cresce número de consumidores que compram por dispositivos móveis

DA REDAÇÃO

04/03/2015 - 22h00
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Aproximadamente 10% das compras feitas na internet em 2014 foram realizados por meio de smartphones ou tablets, segundo o 31° relatório Webshoppers 2015, da E-bit, divulgado em fevereiro deste ano. A medida em que o e-commerce cresce no Brasil e os smartphones se popularizam, o chamado m-commerce (compra por meio de dispositivos móveis via aplicativo ou via versão mobile da loja virtual), começa a se estabelecer. Para quem vende pela internet ou pretende vender, é hora de começar a dar mais atenção às novas formas de compra; o consumidor está mudando.

“A chegada do iPhone em 2007 e a consequente popularização dos smartphones com Android nos anos seguintes, nos levaram a olhar para estes dispositivos com outros olhos. Muitas de nossas tarefas passaram do computador para a palma da mão, em um aparelho sempre presente, social e conectado. Mais de 35% dos celulares vendidos no Brasil foram smartphones em 2014. No Facebook, mais de 50% dos acessos diários também já originam de seus aplicativos para dispositivos móveis. Esta sequência de dados evidencia a existência de um novo aliado na antiga batalha para fazer os consumidores comprarem online: o m-commerce”, explica Kenneth Corrêa, diretor comercial do Grupo WTW.

No país, e-commerce e m-commerce crescem em passos largos, conquistando cada vez mais clientes fiéis. De acordo com o 31° relatório Webshoppers 2015, que traz um panorama do cenário do comércio eletrônico de 2014, o faturamento do setor foi de R$ 35,8 bilhões no ano passado, um aumento nominal de 24% com relação a 2013. No Brasil, 61,6 milhões de pessoas já realizaram alguma compra online.

Mesmo que nem todos os e-commerces nacionais estejam preparados para as vendas por meio de smartphones e tablets, segundo o relatório, 9,7% das compras efetuadas em 2014 foram provenientes dos dispositivos móveis, sem uso de aplicativos. As categorias preferidas foram: Cosméticos, Perfumaria e Saúde, 16,2%; Moda e Acessórios, 14,4%; Eletrodomésticos, 11,5%; Casa e Decoração, 7,8% e; Livros/ Assinaturas e Revistas 7,7%.

Diante da tendência, para as lojas virtuais já estabelecidas (com a versão mobile do site) a dica é avaliar se os clientes conseguem, sem grandes dificuldades, efetuar a compra via plataformas móveis. Para aqueles que vão empreender na internet, é importante inserir no projeto a versão mobile do e-commerce ou, até mesmo, um aplicativo.

Venda via aplicativo

O m-commerce também é caracterizado pela venda por meio dos aplicativos. Pode parecer uma realidade distante, uma ferramenta para os grandes varejistas, mas, de acordo com o especialista, para alguns tipos de negócios a utilização desta ferramenta pode ser muito eficaz.

“O aplicativo é particularmente vantajoso quando o cliente precisa fazer muitas compras ou escolhas regularmente. Modelos de negócio de e-commerce baseados em assinaturas (subscriptions) e lojas que tenham muitos compradores (heavy-users) podem se beneficiar de

um aplicativo que auxilie o cliente a encontrar produtos que ele compre com freqüência, como medicamentos, cosméticos e produtos de higiene pessoal; permitindo e facilitando as compras “one-click”, com as informações de pagamento e histórico de compras anteriores salvos de forma segura com a loja”, diz.

Outro benefício do uso de aplicativos é que por meio desta plataforma é possível utilizar informações fornecidas pelo hardware do celular, como a localização do cliente na hora da compra, o que permite apontar, por exemplo, um local conveniente para a retirada do produto.

Atualização e aperfeiçoamento por um futuro promissor

Segundo Kenneth, de maneira geral, parte relevante das lojas virtuais brasileiras estão adaptadas para a venda mobile, porém, ainda existem empresas que precisam terminar ou aperfeiçoar as adaptações técnicas necessárias para funcionar em todos os tamanhos de tela, sistemas operacionais e tipos de hardware diferentes (características que, combinadas, passam das centenas). Existem padrões seguidos pela indústria que facilitam este processo.

“Mas não adianta deixar toda a responsabilidade para os lojistas, pois estes dependem também da iniciativa dos meios de pagamento em atualizarem suas plataformas para que o checkout, o momento final da efetivação da compra, também aconteça sem interrupções ou dificuldades que possam fazer o comprador desistir. Vencendo esta etapa, os aplicativos se tornarão cada vez mais populares e, com a crescente popularização dos smartphones, as lojas ganharão o mais forte aliado nesta batalha pela representatividade das compras online desde a chegada do Paypal e do protocolo de segurança HTTPS”, finaliza.

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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