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Exportação de carne fresca recua em Mato Grosso do Sul, aponta pesquisa

Apesar dessa queda, teve aumento na exportação do produto congelado

DA REDAÇÃO

04/09/2017 - 06h00
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Dois meses  e sete dias depois da decisão americana de embargar a carne bovina fresca produzida no Brasil, o Ministério da Agropecuária, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ainda trabalha para tentar reverter esse quadro e minimizar os impactos gerados pela decisão – em volume, a participação americana no mercado brasileiro é pequena, mas o embargo manchou a imagem do Brasil no exterior. 

Estava prevista para este mês a visita de técnicos norte-americanos para uma inspeção veterinária. Porém, a visita não ocorreu.  Em Mato Grosso do Sul as exportações de carne bovina desossada fresca (ou refrigerada) tiveram queda neste ano.

Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Midc), de janeiro a julho deste ano, o Estado exportou 15,472 mil toneladas de carne fresca, o que rendeu um faturamento de US$ 78,070 milhões ao todo. O produto, sexto principal da balança comercial, teve queda de 5,17% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 16,804 mil toneladas (US$ 82,325 milhões de receita).

Embora a exportação aos Estados Unidos seja pequena - o país importou, desde a reabertura do mercado até o novo embargo, somente 453 quilos de carne o que rendeu faturamento de US$ 3,602 mil -  a decisão contribuiu para a imagem da carne brasileira diante do mercado externo, que já havia sido prejudicada após a Operação Carne Fraca. 

 *Leia reportagem completa, de Renata Prandini, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.