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A suplementação bovina nas
águas durante o período do inverno

Pecuarista que não entende relação solo-planta-animal não é eficiente

DA REDAÇÃO

13/02/2017 - 07h00
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O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação solo- planta-animal, dificilmente utilizarão os recursos disponíveis de maneira eficiente.

Bovinos manejados em regime de pasto têm como principal fonte de alimento a forragem, que possui oferta e valor nutricional (qualidade) variável ao longo do ano.

A estação da seca (outono e inverno) é marcada pela menor oferta de forragem - consequência da quantidade reduzida de água, baixa temperatura e menor fotoperíodo. Em adição, o valor nutricional desta forragem normalmente é inferior (menores teores de proteína, energia e minerais), pois quase sempre é oferecida aos animais com idade de crescimento mais avançada.

As informações são de José Leonardo Ribeiro, que é gerente de produtos ruminantes do Grupo Guabi.

Segundo ele,  para evitar a perda de bovinos manejados em regime de pasto, neste período, pecuaristas investem em tecnologia de suplementação a pasto e substituem minerais linha branca pelos proteicos, proteico-energéticos ou rações de semiconfinamento.

Estes suplementos disponibilizam além dos macro e microminerais, carboidratos não estruturais, proteína e aditivos melhoradores de desempenho. 

Como resultado, o ambiente ruminal é enriquecido com nitrogênio e nutrientes digestíveis totais fermentescíveis. Os microrganismos se tornam mais eficientes ao degradar fibra, os animais aumentam a ingestão de alimento e ganham mais peso.

*Leia a reportagem completa no suplemento Correio Rural, do Correio do Estado.