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FORMADA NA ESCOLA BOLSHOI

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Por amor à profissão, bailarina deixa Áustria todos os anos para ensinar em MS

Por amor à profissão, bailarina deixa Áustria todos os anos para ensinar em MS

MARESSA MENDONÇA

25/09/2016 - 09h00
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Por amor à dança, quando tinha 14 anos, a bailarina Laís Pamplona deixou Campo Grande, família e amigos e foi aprender balé na Escola do Teatro Bolshoi. É por este mesmo sentimento que ela volta todos anos, mas, no papel de professora.

Como forma de agradecer as oportunidades que teve na vida, ela transmite os conhecimentos adquiridos na companhia para aqueles que querem seguir os passos dela.

“Vim de um projeto social, porque o Bolshoi é um projeto social. Quando fiz o meu teste para morar em Joinville,  passei em 3º lugar e, na época, ganhei uma bolsa de estudos”, lembra Laís, detalhando o porquê dessa vontade em ensinar.  

A bailarina, hoje com 30 anos, afirma estar vivenciando fase de querer oferecer algo para as pessoas que não tiveram a mesma oportunidade que ela. O presente dela, claro, é a dança. “E por Campo Grande ser a terra que eu fui criada, ter amigos de infância e família é o lugar que eu sempre volto, sabe?”.

Isto porque depois de se formar no Bolshoi, Laís foi trabalhar em companhia da Áustria, onde mora desde 2008. “Lá eu só danço como bailarina, mas, tenho vontade de no futuro me tornar professora, coreógrafa, ensaiadora. É a tendência, né? Depois que a gente para de dançar, quando a gente fica mais velha”.

Ela ressalta que a idade avançada não é empecilho para a dança. “Por esse meu amor em dar aula, todo o ano eu dou cursos. Estou sentindo uma procura muito grande por balé adulto. São pessoas mais velhas que, começaram o balé mais tarde e querem fazer como hobby mesmo, sem essa pretensão de virarem bailarinos profissionais. Gostam da dança e têm disciplina para isso”, detalha.

RENÚNCIAS

Cumprir todas as normas de uma escola como o Bolshoi  não é a única característica exigida das pessoas que querem ser profissionais da dança, conforme pontua Laís. 

“Acho que disciplina e vontade são as características mais importantes. Mas tem também o talento, combinado com essa força de vontade e essa força mental. O seu psicológico tem que ser forte também”, conta ela se referindo as renúncias que teve de fazer para concretizar o sonho de viver do balé. 

Laís saiu de casa quando ainda era adolescente, foi morar na Áustria sem saber falar alemão e, durante os quatro primeiros anos de companhia, não conviveu com nenhum brasileiro. 

“Nenhum latino, nenhum italiano, nenhum espanhol. Ninguém que eu pudesse falar nada ou que tivesse uma cultura parecida com a minha. Esse choque cultural, no início, foi bem grande pra mim. São escolhas”, declara. 

E esta decisão, claro, foi acertada. “A profissão é belíssima. Não me arrependo nenhum momento de ter largado tudo. Era o sonho da minha vida!”. 

FORA DO PALCO 

Se durante os espetáculos os bailarinos podem ser vistos com os dois pés fora do chão, como quando fazem um grand jeté [grande salto], por exemplo, fora dos palcos é preciso ser realista. “O balé mexe muito com o ego, mas, as melhores bailarinas que conheço, as melhores pessoas também são as mais humildes”, pontua Laís.

A bailarina afirma ser preciso distinguir o que ocorre dentro e fora do palco. “Saber que não existe perfeição. O balé é uma profissão que você tenta fazer o seu melhor todo dia. Tem que se superar sempre, trabalhar com seu corpo, tomar muito mais cuidado que muitas outras profissões. É essa luta diária de fazer o seu melhor todos os dias”. 

OUTRO SONHO 

Laís ainda não sabe quando deixará os palcos, mas, tem projetos para quando se aposentar. “Acredito que esteja na minha melhor forma. Não acho que vou parar com 50, mas, o que faria com que me aposentasse mais cedo são os projetos que tenho para minha vida, que tenho vontade de realizar”.

Ao menos um destes sonhos abrange Campo Grande, mas, como ainda estão no plano do imaginário, Laís, não detalha. 

“Jamais teria a pretensão de fazer uma escola como o Bolshoi, onde eu estudei, mas eu acredito que o Estado é muito grande e existem muitas crianças no interior que não tem acesso nenhum a assistir nada e a ter essa cadeia curricular que outras escolas oferecem, com história da dança e até a própria dança popular brasileira. Falta um pouco isso”. 

Ela pensa em suprir essa falta justamente em Campo Grande “porque na Capital, os espaços são maiores e as chances dessa criança sair daqui para outro lugar também. Facilitaria tudo”, diz. 

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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