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Presidente estadual do PDT aguarda filiação dos ex-petistas

PDT seria o partido mais alinhado com princípios, avalia Dagoberto Nogueira

Tavane Ferraresi

16/09/2017 - 15h45
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O PDT de Mato Grosso do Sul deverá conquistar a maior parte dos 390 militantes e lideranças petistas. Em Campo Grande e no interior, centenas de pessoas deixaram  o PT por não concordarem com as medidas adotadas pelo atual presidente regional, o deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.

As conversas com grupos do ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi e da ex-vereadora Thais Helena estão avançadas, segundo o deputado federal e presidente estadual do PDT, Dagoberto Nogueira. 
“Os princípios são parecidos, o PDT é um partido de esquerda que está mais próximo das bandeiras defendidas e não cumpridas pelo PT. Então, é natural que aqueles que não se sentem mais confortáveis procurem por legendas que realmente atuem com base nos seus ideias. O PDT está limpinho”, declarou Dagoberto em referência aos líderes petistas envolvidos em escândalos de corrupção.

Além da filiação de vários ex-petistas, Dagoberto também está no aguardo da resposta do juiz federal Odilon de Oliveira para integrar o partido e, de quebra, aceitar o convite para concorrer ao cargo de governador nas eleições do ano que vem. 

“O partido gostaria muito que ele (Odilon) fosse nosso candidato ao Governo. Nós estamos esperando a resposta positiva dele e, também, a do Ricardo Ayache (presidente da Cassems - Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) para ser nosso senador”, afirmou Dagoberto.

Apesar de estar no PSB, Ayache tem sido sondando pelo PDT para concorrer à uma das duas vagas ao Senado. Ele ainda não confirma a candidatura e nem a saída do PSB. “Nós estamos conversando muito com ele. A vinda dos dois (Odilon e Ayache), bem como daqueles que deixaram o PT é muito bem-vinda”, destacou o parlamentar.

LIDERANÇAS DO PT
Thais Helena deixou o PT, mas não tem planos para se filiar em outro partido. Ela afirmou que vai esperar a reforma política e eventuais mudanças que possam ocorrer para decidir o futuro partidário. “Mas continuarei lutando pelas causas sociais”, afirmou.

Já Antônio Biffi pode estar de malas prontas para o PDT. Ele não confirmou o novo rumo, porém as conversas de bastidores dão conta que o estejam adiantadas as conversas dele com os dirigentes do PDT. 
 

Política

Novo projeto para instalação de estacionamento rotativo é enviado à Câmara Municipal

De acordo com a prefeita, o texto foi assinado hoje pela manhã e deverá tramitar pela Casa de Leis nesta quinta-feira (27)

27/03/2024 17h42

Parquímetros foram desligados em março de 2022 Gerson Oliveira

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Após dois anos sem o estacionamento rotativo na região central de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (PP) afirmou que enviou um novo projeto à Casa de Leis na manhã de hoje (27) para ser aprovado entre os vereadores. Em outubro do ano passado, o projeto de instalação de parquímetros saiu de pauta na Câmara Municipal após pedidos dos parlamentares para novas adaptações. 

"Possivelmente seria enviado hoje. O projeto já foi assinado pela manhã. As mudanças [no projeto] construímos com ajuda dos comerciantes e atendendo as necessidades. Enviamos o projeto à Câmara Municipal para que aconteça a aprovação num curto espaço de tempo", destacou.

O texto retorna à Casa de Leis cinco meses após os vereadores solicitarem alterações no projeto. De acordo com a prefeita, as adaptações necessárias foram realizadas e agora a aprovação do projeto está sob responsabilidade da Câmara Municipal.

Projeto é retirado de pauta

Previsto para ser decidido em outubro de 2023, o Executivo de Campo Grande retirou da pauta da Câmara Municipal o Projeto de Lei que visava o retorno dos parquímetros para a região central. Sem regras para a nova concessão, o PL caiu na mira dos parlamentares e gerou desconfiança. 

Durante a sessão ordinária, o presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, Prof. André Luis, inclusive parabenizou a prefeita Adriane Lopes pela retirada do projeto para andamento do Sistema de Estacionamento Rotativo (SER) por parte do executivo.

Favorável ao retorno dos parquímetros, ele frisou que muitos comerciantes têm reclamado que as vagas, em tese destinadas para compradores da região central, têm sido ocupadas pelos trabalhadores e deixado a clientela sem ter onde estacionar. 

"A concessão desse tipo de espaço tem de ser precedida de uma audiência pública e - fica a sugestão - da criação de um conselho quadripartite, formado por Executivo; Legislativo; moradores e comerciantes das áreas impactadas. Para não haver prejuízo para a cidade", argumentou.
 

*Colaborou Léo Ribeiro 

CHIQUINHO-BRAZÃO

Processo de cassação de Chiquinho Brazão será instaurado na Câmara em abril

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários acordaram que não vai haver sessões na próxima semana

27/03/2024 15h00

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O pedido de cassação do deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) apresentado pela bancada do PSOL já está no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, segundo o presidente do colegiado, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA).

O deputado diz que o processo chegou no colegiado nesta quarta-feira (27) e que a ideia é que ele possa começar a ser analisado na segunda semana de abril, quando haverá novas sessões na Câmara.

O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários acordaram que não vai haver sessões na próxima semana, por causa do prazo final da janela partidária (quando os vereadores que querem concorrer às eleições de 2024 podem trocar de partido).

"Como a semana que vem está prejudicada pelo prazo das filiações partidárias, os membros do conselho não estarão em Brasília. Então a reunião será feita na semana seguinte. Para instaurar o processo e o sorteio do relator", diz Lomanto Júnior.

Ele afirma que a matéria seguirá o trâmite normal, como todas as outras representações que são analisadas pelo colegiado. "Mas, obviamente, por envolver prisão de parlamentar tem que ter uma atenção maior", diz.

Brazão foi preso na manhã de domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). À noite, a executiva nacional da União Brasil determinou a expulsão do parlamentar do partido com o cancelamento de filiação partidária, numa decisão unânime entre os presentes.
A bancada do PSOL na Câmara protocolou a representação por quebra de decoro parlamentar na segunda (25).

"O autor intelectual da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes não pode estar como representante da Câmara dos Deputados. Sua cassação é urgente e sua presença, uma vergonha para a Casa", diz o documento.

Os parlamentares afirmam também que Brazão "desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades" expostas na representação.

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