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Prefeitura propõe desmembrar
taxa do lixo da cobrança do IPTU

Seplanfic e Semadur apresentaram propostas para aumentar arrecadação

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Antes do início da sessão ordinária realizada na Câmara Municipal nesta terça-feira (7), os vereadores receberam a visita dos secretários Pedro Pedrossiam Neto (Seplanfic) e José Marcos da Fonseca (Semadur).

A pauta da reunião teve objetivo de adiantar algumas propostas que serão apresentadas pela administração municipal à Casa de Leis, como o desmembramento da cobrança da taxa de lixo do Imposto Territorial Urbano (IPTU), com a opção de parcelamento em até 12 vezes.

Os titulares das Secretarias de Planejamento, Finanças e Controle e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano não conversaram com a imprensa, mas, as informações causaram reação imediata entre os vereadores que em sua maioria foram contra as propostas apresentadas pelo poder público municipal.

Além da cobrança da taxa de lixo separada do IPTU, foram discutidas as notificações e multas que a população tem recebido por não informarem à pasta responsável sobre construções ou reformas de ampliação nos imóveis.

Completando as opções de tributos que podem ser implantados pela administração, no sentido de otimizar a atual arrecadação, está a contratação de uma empresa que realizará a cobrança dos impostos atrasados.

Dharleng Campos (PP) posicionou-se contrária a todos os itens apresentados pelos secretários municipais. Ela faz oposição à administração municipal também.

“Sobre a terceirização de cobrança do IPTU atrasado sou contra, pois já existem funcionários contratados para atuarem nessa função. A administração pública está reclamando que não tem dinheiro para nada e quer aumentar ainda mais o orçamento mensal com esse contrato?”, questionou.

O colega de sigla da parlamentar, Valdir Gomes (PP) também disse ser contrário às propostas do Executivo municipal.

“Na verdade, foi uma conversa inicial, mas não acredito que consigam aprovação da maioria. Não acho justo mais cobranças para população que está sobrecarregada com vários tributos e não recebe reajuste condizente no salário”, observou.

LÍDER DO PREFEITO

Na avaliação de Chiquinho Telles (PSD) é preciso ficar claro que o debate está no começo e todas as medidas propostas estão dentro da legalidade.

Conforme ele, o que foi apresentado pela equipe técnica do munícipio diz respeito a alternativas que podem auxiliar no aumento da arrecadação.

“A administração pública tem um gasto mensal de R$ 105 milhões com folha de pagamento e temos o 13º salário para pagar em dezembro. Na minha avaliação, o que a equipe está verificando é a maneira mais rápida de conseguir recursos, a exemplo do Refis, que em 20 dias arrecadou R$ 28 milhões, um dinheiro considerado perdido”, argumentou o líder do prefeito Marcos Marcello Trad (PSD) na Câmara Municipal.

O vereador André Salineiro (PSDB), posicionou-se contrário a proposta de cobrança individual da taxa de lixo, pois, existem fatores mais importantes que precisam ser revistos.

“Acredito que é preciso rever em primeiro lugar, o contrato da Solurb com o município, que gasta mensalmente mais de R$ 8 milhões. Esse valor é muito maior do que é destinado a saúde, por exemplo”.  

Todos os entrevistados confirmaram que uma nova reunião ficou marcada para quarta-feira (14), entre a equipe técnica e vereadores, para que possam debater melhor as propostas da prefeitura.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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