Uma urna enviada para o segundo turno em Campo Grande e outra da cidade de Sidrolândia, distante 70 quilômetros da Capital, foram sorteadas neste sábado (25) pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul para serem auditadas durante a votação do segundo turno.
Esse processo de auditoria é conhecido como votação paralela. As urnas sorteadas, que já foram lacradas e levadas para as seções onde seriam usadas, são buscadas e levadas para a sede da Polícia Federal. Neste domingo pela manhã, os aparelhos serão encaminhados para o Fórum Eleitoral onde são colocados em uma sala com câmeras para a simulação da votação.
A partir da abertura da votação, às 8h em Mato Grosso do Sul, 9h (horário de Brasília), pessoas autorizadas sorteiam aleatoriamente um voto em uma urna de lona, mostra aquele voto para a câmera e, em seguida, digita aquele voto na urna eletrônica. O processo se repetirá diversas vezes durante o dia. Ao final da votação, é retirado um boletim da urna eletrônica, e o resultado deve ser exatamente igual ao registrado pelas câmeras. O procedimento será acompanhado por uma empresa de auditoria contratada.
O mesmo procedimento ocorre em todos os estados e os votos destas urnas não são válidos para a apuração final.
De acordo com presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador João Maria Lós, um dos objetivos desse processo é mostrar que não existe fraude no sistema eletrônico e que não é possível modificar o voto digitado. “Se houvesse possibilidade de fraude, essa votação paralela mostraria, e isso nunca aconteceu”, explicou o desembargador.
Ao todo, 5566 urnas foram distribuídas em todo o estado, 1622 serão utilizadas na capital.