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Tarifa zero no transporte público tem rejeição no Congresso, mostra pesquisa

Tarifa zero no transporte público tem rejeição no Congresso, mostra pesquisa

AGÊNCIA BRASIL

23/08/2016 - 19h09
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Os parlamentares brasileiros rejeitam a ideia de tarifa zero para o transporte público, assim como tomadores de decisão e formadores de opinião do setor, mostra pesquisa divulgada hoje (23) pela Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

A pergunta foi feita a 224 deputados e 25 senadores, de 27 partidos diferentes. A tarifa zero é desaprovada por 71,8% deles, enquanto 16,7% aprova. O restante não opinou. Entre os 100 economistas, gestores municipais, estaduais e federais entrevistados, a rejeição chega a 85%.

Já em relação à origem dos recursos para financiar o transporte coletivo, os dois grupos divergem. Enquanto grande parcela dos parlamentares, 47,5%, disse que o dinheiro deve vir dos orçamentos públicos, a maior parte dos especialistas e gestores, 33%, respondeu que usuários de carro sejam a principal fonte de custeio.

Para isso, os representantes do setor defendem que seja criado uma nova contribuição municipal sobre combustíveis cujos recursos seriam destinados somente à operação do transporte coletivo. O objetivo é desincentivar o deslocamento individual e permitir uma redução do preço das passagens. Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o tributo tramita desde 2007 na Câmara.

“Não mexe na Cide atual, porque o governo não quer que mexa nesse recurso”, disse Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da associação. “As simulações que a gente fez é que 10 centavos no preço da gasolina pode representar uma arrecadação de R$ 11 bilhões por ano. Isso é mais ou menos 30% do custo do transporte público hoje no Brasil. Com isso, as tarifas poderiam ser reduzidas em R$ 1,20.”

A proposta, no entanto, tem como obstáculo a aversão geral à criação de novos impostos, sobretudo em ano eleitoral. “Vai ser muito difícil aprovar essa proposta este ano”, reconheceu o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), que defende a proposta na Câmara. “Mas é um trabalho que tem que ser feito a longo prazo. Há que se ter a visão de que a instituição da Cide municipal implica na revisão de alguns impostos federais que estão em demasia", acrescentou. 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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