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Nelsinho Trad aperfeiçoa seu plano de agricultura familiar

Nelsinho Trad aperfeiçoa seu plano de agricultura familiar

DA REDAÇÃO

20/09/2014 - 22h00
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Nelsinho Trad, candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, vai inserir no seu plano de governo o projeto de agricultura familiar do Distrito Verde, de Naviraí, onde 34 famílias cultivam hortaliças e legumes em 42 hectares, desde 2004, e já são responsáveis pela produção de toda verdura e legumes consumidos no município.

O candidato visitou a comunidade, que fica a 5 quilômetros da área urbana de Naviraí, acompanhado do prefeito Leandro Peres de Matos (PV) e da primeira dama Fabiola Guedes C. de Matos. Eles foram recebidos pelas famílias, pelo presidente da Associação do Distrito Verde, Aparecido Jesus Carvalho e pelo engenheiro agrônomo Ronaldo Botelho, funcionário da Agraer e idealizador desse projeto que deu certo e que proporciona uma renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 12 mil para cada uma das 34 famílias do projeto.

Nelsinho procurou saber como tudo funciona e trouxe à tona também sua experiência de agricultura familiar desenvolvida em Campo Grande, quando era prefeito da cidade, na qual, entre outras medidas, criou a Feira de Orgânicos, que até hoje funciona na Praça do Rádio, em que horticultores vendem frutas, legumes e verduras, diretamente ao consumidor.

O candidato recebeu das mãos  do agrônomo um projeto para cidades com menos de 30 mil habitantes, nos mesmos moldes que da Associação  do Distrito Verde de Naviraí, onde 14 municípios de Mato Grosso do Sul poderiam ser beneficiados com a produção de alimentos para o consumo interno. O projeto prevê desde a aquisição de área pelo Governo do Estado até a assistência técnica para que as famílias produzam cada vez melhor, tornando-se autossuficientes.

Propostas
Em conversa com os agricultores da região de Naviraí, Nelsinho falou de alguns programas de governo, para essa área, rural, que pretende implantar na sua administração, como o Programa Solo Fértil, vinculado à Agraer, por meio do qual seriam criados cartões  de compras para aquisição  de insumos e fertilizantes pelos agricultores familiares.

“Também vamos promover, no âmbito do programa, a integração do meio rural (agricultores familiares) e o urbano (comerciantes), por meio do aumento das compras nos comércios locais de produtos agrícolas, desde a venda de insumos e a aquisição dos alimentos produzidos , bem como a  compra de sementes de cereais, mudas de frutas, sementes de pastagens, arames e outros”, afirmou o candidato.

Como meta, o programa Solo Fértil pretende atender pelo menos 10 mil agricultores familiares com limite financeiro de R$ 2 mil por família.

O candidato ao governo pelo PMDB, com o número 15, falou também do Procal, também vinculado à Agraer, para aumentar a produtividade agrícola e a fertilidade do solo de propriedades dos agricultores familiares.

O Programa de Aquisição de Alimentos, também entre as propostas de governo de Nelsinho, visa estimular a produção e canalizar o consumo desses produtos, principalmente pelos municípios, na alimentação escolar, por exemplo. “Não temos dúvida de que iremos avançar muito com nossos programas, aliados a outros já existentes, como este, de Naviraí, que dá certo e que pode ser estendido para outras regiões e reforçados para o ingresso de novas famílias e novos mercados”, afirmou o candidato.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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