Política

Escândalo

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Lista de delator da Petrobras cita nomes de políticos de MS, segundo jornal O Estado de S. Paulo

Nomes foram revelados pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa

Folha de S.Paulo

19/12/2014 - 09h00
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O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, listou o nome de 28 políticos supostamente envolvidos no escândalo na estatal durante cerca de 80 depoimentos em âmbito de delação premiada na Operação Lava-Jato, ocorridos entre agosto e setembro, segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Segundo a reportagem, a lista de políticos envolvidos no esquema inclui um ministro, um ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT), deputados, senadores, um governador e ex-governadores. Na relação constam nomes de parlamentares da base aliada do governo e da oposição. Na lista dos partidos estão PT, PMDB, PSB, PSDB e PP.

Veja abaixo os nomes presentes na lista de Paulo Roberto Costa, segundo o jornal:

PT
Antonio Palocci – ex-ministro dos governos Lula e Dilma
Gleise Hoffmann – senadora (PR) e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa – senador (PE) e líder do PT na Casa
Lindbergh Farias – senador (RJ)
Tião Viana – governador reeleito do Acre
Delcídio do Amaral – senador (MS)
Cândido Vaccarezza – deputado federal (SP)
Vander Loubet – deputado federal (MS)

PMDB
Renan Calheiros – presidente do Senado (AL)
Edison Lobão – ministro de Minas e Energia
Henrique Eduardo Alves – presidente da Câmara (RN)
Sérgio Cabral – ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney – ex-governadora do Maranhão
Valdir Roupp – senador (RO) e 1º vice-presidente do partido
Romero Jucá – senador (RR)
Alexandre José dos Santos – deputado federal (RJ)

PSB
Eduardo Campos – governador de Pernambuco de 2007 a 2014 (morto em 2014)

PSDB
Sérgio Guerra – presidente nacional do PSDB de 2007 a 2013 (morto em 2014)

PP
Ciro Nogueira – senador (PI)
João Pizzolatti – deputado federal (SC)
Nelson Meurer – deputado federal (PR)
Semão Sessim – deputado federal (RJ)
José Otávio Germano – deputado federal (RS)
Benedito de Lira – senador (AL)
Mário Negromonte – ex-ministro de Cidades
Luiz Fernando Farias – deputado federal (MG)
Pedro Corrêa – ex-deputado federal (PE)
Aline Lemos de Oliveira – deputada federal (SP)

Outro Lado
Procurados pela reportagem do jornal, os citados negam qualquer envolvimento. Apenas os senadores Delcídio do Amaral (PT-MS) e Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados José Otávio Germano (PP-RS) e simão Sessim (PP-RJ) não quiseram se pronunciar.

Escândalo
Iniciada em março deste ano, a Operação Lava Jato investiga o esquema de lavagem e desvios de dinheiro em contratos assinados entre empreiteiras e a Petrobras, que somam R$ 59 milhões, considerando o período de 2003 a 2014.

Segundo as investigações, parte desses contratos se destinava a “esquentar” o dinheiro que irrigava o caixa de políticos e campanhas no país.

Na sétima fase da operação, a Polícia Federal prendeu 23 executivos, entre eles presidentes de empreiteiras e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ligado ao PT.

Política

Lula pede um disque-reclamação de seu próprio governo

Presidente pediu que seus auxiliares criem um canal de reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando" em público

22/04/2024 22h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Lula (PT) pediu nesta segunda-feira (22) que os seus auxiliares criem uma espécie de disque-reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando a gente" em público.

O pedido do presidente foi feito durante discurso, por ocasião do lançamento do Acredita, um programa para estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

O presidente não deu detalhes de sua proposta. "Duas coisas que nós temos que fazer, [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. Uma, e eu não sei se é no ministério do Márcio [França], que a gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo", afirmou o presidente.

"Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam e não tem para quem reclamar. Então, ao invés de as pessoas ficarem xingando a gente, é importante que a gente tenha ao menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar que o Sebrae, não é tudo aquilo que o Décio [Lima] prometeu, que o seu ministério não é tudo aquilo que se prometeu", completou.

O governo federal conta com a plataforma FalaBR, onde os usuários podem fazer denúncias, pedir providências via ouvidoria e registrar reclamações, elogios e sugestões.

Campo Grande

Riedel confirma apoio a Beto Pereira: "é o pré-candidato deste grupo político"

Embora ambos pertençam ao PSDB, governador vinha evitando se manifestar sobre as eleições deste ano

22/04/2024 20h44

Governador Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou na noite desta segunda-feira (22) seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. Apesar de a confirmação soar óbvia, o governador do Estado vinha adiando o máximo possível o anúncio. 

“Nós estamos em plena pré-discussão eleitoral. Nós temos um grupo político, e na campanha ainda não está definido quem serão os candidatos ou as candidatas. Existem aqueles que todos vocês sabem, existe a prefeita Adriane (Lopes, PP) pré-candidata à reeleição; aí você tem o Beto, deste nosso grupo político, o pré-candidato à eleição; a Rose (União Brasil) que se coloca como pré-candidata hoje a eleição, e não sei se terão candidatos do PT ou do PL, ainda há uma discussão”, disse Eduardo Riedel. 

“A nossa posição é muito clara. Nós devemos apoiar o Beto. Ele é o pré-candidato deste grupo político à prefeitura de Campo Grande”, confirmou o governador. 

O próprio governador, ao ser perguntado pelo Correio do Estado, lembrou que em 31 de dezembro, ao conceder uma entrevista para uma rádio, foi perguntado da mesma forma, e disse na ocasião que só se manifestaria neste ano. 

A decisão de Riedel também serve para baixar a poeira no grupo político de Eduardo Riedel e de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde que o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, filiou-se ao PSD, uma pré-candidatura dele passou a ser cogitada à prefeitura da Capital. 

Riedel e Beto Pereira estavam comparecendo junto a vários eventos, mas em nenhum deles o governador falava formalmente da aliança. A aparição mais recente foi na decisão do campeonato Estadual, no último domingo, na Moreninhas, em Campo Grande. 

Grupos diferentes

A pré-candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande também deve dividir o grupo político até então liderado pelo PSDB. É que o PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, deve lançar a prefeitura Adriane Lopes à reeleição. Tereza Cristina sempre foi aliada de primeira hora de Eduardo Riedel e de Reinaldo Azambuja. 

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