Nilton Ishii, um dos coordenadores da carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), é investigado por suposta venda de informações sobre a operação Lava Jato. Ele ficou famoso na web recentemente, com várias imagens dele circulando como sendo o "japonês" que sempre aparece em prisões ou na remoção de presos.
Uma das suspeitas é que ele teria vazado parte da delação de Nestor Cerveró ao banqueiro André Esteves. A investigação da PF sobre o caso foi divulgada pela TV Record, em seu telejornal da noite.
A gravação feita pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo, deu indícios dessa situação.
- Alguém pegou isso aí e deve ter reproduzido. Agora quem fez isso que a gente não sabe, menciona Delcídio.
- É o japonês. Se for alguém é o japonês, diz Edson Ribeiro, advogado.
- É o japonês bonzinho, reafirma Diogo Ferreira.
- O japonês bonzinho?, questiona Delcídio.
- É. Ele vende as informações para as revistas, explica Edson Ribeiro.
- É, é, concorda Bernardo Cerveró.
Segundo a reportagem da TV Record, Nilton trabalha há 40 anos na Polícia Federal. Em 2003, ele foi investigado por corrupção e integrar quadrilha de contrabandistas, mas sindicância interna indicou que ele não era culpado.


