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Dilma diz que vai tomar medidas para punir culpado por desvio na Petrobras

Dilma diz que vai tomar medidas para punir culpado por desvio na Petrobras

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A presidente Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores à reeleição, afirmou neste domingo (19) em São Paulo que vai tomar "todas as medidas" para punir os responsáveis por desvios de recursos da Petrobras e para garantir o ressarcimento dos valores aos cofres públicos. Neste sábado (18), pela primeira vez, a presidente da República admitiu que houve de fato desvio de recursos da empresa estatal.

“O que não se sabe é quanto e quem fez. Isso não se sabe. Agora uma parte importante da micha declaração que eu gostaria que vocês [jornalistas] enfatizassem é que eu acho fundamental e vou tomar todas as medidas neste sentido para garantir o ressarcimento, para que quem desviou dinheiro seja punido e o dinheiro reverta para a Petrobras", declarou ela durante entrevista coletiva.

A presidente afirmou ainda que o que se tem, até o momento, são "vazamentos" sobre o assunto, e não informações oficiais. "Vaza de tudo quanto é lado. Não se sabe se os vazamentos são efetivos ou não, se são só essas pessoas ou se tem mais. Ninguém sabe de fato hoje enquanto isso não for divulgado pelo Ministério Público", acrescentou.

Questionada sobre ter citado Sérgio Guerra como supostamente envolvido nas denúncias que envolvem a Petrobras no último debate, Dilma declarou: “Eu disse o seguinte: ‘Veja você candidato [Aécio]. Agora o vazamento é sobre o Sérgio Guerra. O mesmo tratamento que você dá a algumas pessoas que são ligadas ao PT você vai dar ao Sérgio Guerra? Vai dar ao senador Cícero Lucena?’ É da mesma forma. Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Se os vazamentos são pertinentes todo mundo está comprometido. Eu não acredito em vazamento”, afirmou ela.

Sobre o candidato Aécio Neves ter dito que iria processar a campanha dela por inisinuações ao comportamento dele em relação às mulheres, Dilma declarou que o comportamento do oposicionista não é apenas com ela. “Da mesma coisa que ele acusou a candidata Lunciana Genro (PSOL) no primeiro tunro, ele me acusou do mesmo jeito. Nós mostramos uma realidade. Ele fez a mesma acusação, acusação grave para mulher. Ele chamou a nós duas de levianas. É disso que ele está querendo nos processar? Ele se processa a si mesmo, por que quem nos chamou foi ele. Tem de aprender a respeitar as mulheres”, afirmou.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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