Política

CANDIDATO AO SENADO

A+ A-

Antonio João quer implantação de escolas em tempo integral e qualificação profissional

Candidato falou sobre suas propostas com moradores de Ivinhema

DA REDAÇÃO

23/08/2014 - 10h00
Continue lendo...

“Antes de votar, pesquise a vida do candidato. Veja o que ele produziu. Se não trabalhou para si, não vai trabalhar para os outros”, o alerta foi feito pelo candidato ao Senado, Antonio João (PSD), em entrevista na rádio Ativa FM (94,9), em Ivinhema. Ele completou que, aos 66 anos, está com a vida certa e resolveu concorrer ao Senado porque quer fazer mais pelo povo. “Já trabalhei demais pra mim e minha família. Agora quero ser um empregado do povo para ajudar ainda mais a população”, completou.

Antonio João, acompanhado do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), chegou à Ivinhema no início da manhã deste sábado (22). Eles seguiram direto para a rádio da cidade. Azambuja falou de seus planos para o Governo. Na saúde, prometeu o aprimoramento do polo de Nova Andradina, referência para a região.

A segurança também foi destaque. “Vamos aumentar o efetivo. O policial também precisa ser melhor equipado e treinado”. Reinaldo lembrou ainda que os policiais e bombeiros sul-mato-grossenses são os que têm o pior salário em todo o Centro-Oeste. “É preciso rever isso. Melhorar esse salário tem impacto direto na qualidade do serviço prestado”, ressaltou.

O candidato lembrou ainda que Ivinhema é uma região produtora de frutas. Mesmo assim, em sua maioria, as frutas consumidas no Estado são trazidas de São Paulo ou Paraná. “E do jeito que está vai continuar assim. É preciso um sistema integrado para potencializar a produção. Algo que trará empregos, prosperidade para a região”, afirmou Azambuja.

As principais bandeiras do candidato também foram lembradas: Entre elas, a implementação do ensino em tempo integral. E a revisão da carga tributária aplicada em Mato Grosso do Sul, já que as altas taxas têm comprometido a competitividade das empresas e produtos regionais.

Por sua vez, Antonio João falou da importância de se ter um senador que busque recursos e que, de fato, trabalhe pelo povo. Só assim estados e municípios terão a verba necessária para colocar em prática projetos, como os citados por Reinaldo. “Você sabe quais os três atuais senadores de Mato Grosso do Sul? Muita gente não sabe, eles estão esquecidos e isso acontece porque não têm mostrado trabalho”, disse. E reiterou: “Quero ser um empregado do povo, um senador eficiente.”

O candidato ao Senado prometeu também lutar pela implantação, na rede pública de ensino, das escolas em tempo integral e pelo aprimoramento da formação profissional dos jovens sul-mato-grossenses. Ele lembra que é preciso ainda incentivar as empresas, diminuindo burocracias. “É assim que a gente aumenta o emprego. Uma forma dos nossos jovens terem emprego bom aqui no Estado, sem precisar buscar oportunidades fora”, lembrou.

Dá rádio, Antonio João, Reinaldo Azambuja e candidatos a deputado federal e estadual fizeram caminhada por toda a Avenida Panamá, uma das mais importantes do município. A presença dos candidatos surpreendeu comerciantes e populares, que foram bastante receptivos

Maria Aparecida Serdeira ouviu atentamente às propostas do candidato ao Senado e aproveitou para pedir ajuda. “A saúde aqui está um caos. Se a gente precisa fazer, por exemplo, uma mamografia, tem que ir pra Nova Andradina. Aqui na cidade não tem estrutura para um exame de rotina. É difícil pra gente”.

O jovem entregador Jaymisson Viegas ficou feliz ao ver Antonio João. “É a primeira vez que conheço pessoalmente um candidato ao Senado. Só o fato dele ter vindo até a nossa cidade já demonstra respeito”.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

Continue Lendo...

O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

Assine o Correio do Estado

 

 

 

 

Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

Continue Lendo...

O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).