Artigos e Opinião

OPINIÃO

Sônia Puxiam: "Dinheiro! De novo? OPS"

Jornalista

Redação

25/11/2016 - 01h00
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Bem, esse tema é bastante atraente e todos gostam. E acredite, é bastante amplo e variado. Quando se fala em dinheiro todos querem, e é fácil observar que algumas vezes muitos trabalham arduamente e não conseguem juntar uma quantia vultosa, outras vezes grande número de profissionais se dedica integralmente ao trabalho e o que conseguem é pagar apenas as contas mensais com muito esforço, mas existem também os bem sucedidos que aplicaram conhecimento e talento nos negócios e colheram vários dividendos. 

Ah, e tem também uma minoria, aquela do “ganha fácil” que não resiste às ofertas do caminho e se dedica a oferecer propostas irrecusáveis para obter dinheiro de fonte desconhecida. Ugh! E não é que algumas fontes estão sendo descobertas? Mas será que resolve... Certo ou errado a verdade é que todos precisam de dinheiro, afinal as contas do mês devem ser quitadas no prazo certo.  

Um detalhe que chama atenção, mas nem sempre é praticado é a questão da visualização dos seus sonhos, ou seja, quando se quer muito uma coisa é importante iniciar o plantio das sementes da realização no pensamento e na visualização para que que se torne real com o passar do tempo.

Anote aí o que diz Carlos Wizard Martins, autor do livro: ‘Desperte o Milionário que Há em Você’: “Para conseguir o que deseja, você precisará acreditar tanto no que pretenda realizar a ponto de se visualizar já de posse daquilo que quer e desfrutando dos benefícios advindos dessa conquista”.

O primeiro passo é escolher o que se pretende desenvolver e avaliar a área de atuação; o segundo é levar a sério essa escolha e analisar as maneiras de se chegar lá, seja pela atuação direta nesse desejo, ou pela análise e possibilidade de se tornar real dentro do mercado de trabalho atual. Tudo requer estudo e avaliação.

Então anote aí o que diz o autor Carlos Wizard: “Se você deseja, por exemplo, obter a casa de seus sonhos, procure imaginar-se de posse dela. Sinta-se como proprietário de uma casa espaçosa, ampla e bela”. E mais: “Dedique toda a sua energia àquilo que você deseja alcançar. Confúcio certa vez afirmou: ‘Se o homem não pensar no que está distante, achará triste o que está ao seu redor’”.

Nem sempre é fácil desejar algo grandioso e chegar lá, mas a persistência, a qualificação e a decisão de chegar lá é só sua. Os meios para se alcançar esse resultado vão depender da sua dedicação e capacidade de oferecer o melhor, seja para obter um emprego, abrir seu próprio negócio, ter a casa dos seus sonhos ou especializar-se numa profissão em que você domine e seja o melhor. Tudo é possível desde que se acredite e vá em busca da realização. 

A escolha é sempre pessoal e a decisão de optar por um caminho ou outro também. O que importa é a satisfação interior. Segundo o autor: “Para ser feliz, você não precisa ser o maior artista, cientista, atleta ou o maior empreendedor do mundo. Um indivíduo pode ser feliz trabalhando no campo, cuidando da colheita e dos animais.

A beleza, como a felicidade, está nos olhos de quem a contempla. Assim, a felicidade é encontrada por aqueles que a procuram nos detalhes simples do dia. Como disse Abraham Lincoln: ‘Uma pessoa é tão feliz quanto se propõe a ser’. Por isso, não espere ser feliz em um tempo futuro, depois de ter realizado todos os seus sonhos”.

Só pra registrar quero dizer que esse texto nasceu de pronto, assim que acordei e fiquei pensativa. Ele foi se desenhando mentalmente, levantei-me depressa da cama e vim para o notebook digitar tudo isso. Meus dedos deslizaram suavemente pelas teclas e escrevi rapidinho o texto que você lê. Ah, até o tema é o mesmo do anterior, talvez estivesse faltando falar mais sobre o assunto... hehehe!

Essas dicas são especialmente selecionadas para você, caro leitor a fim de que possa vislumbrar “caminhos” para a sua realização pessoal e financeira... Tenham ótimos dias e muito sucesso, sempre!

EDITORIAL

As bolhas que nos afastam da realidade

Enquanto uma parte do Estado amplia suas zonas de conforto, outra é pressionada a fazer mais com menos, arcando com o desgaste político e social das escolhas difíceis

17/12/2025 07h15

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A expressão “estar em uma bolha” deixou de ser apenas uma gíria de internet para se transformar em um retrato cada vez mais fiel da forma como a sociedade vem se organizando. Nas redes sociais, algoritmos direcionam conteúdos, opiniões e notícias de acordo com preferências previamente identificadas.

O resultado é um ambiente confortável em que quase tudo confirma aquilo que o indivíduo já pensa. Divergir passa a ser exceção e confrontar ideias, um incômodo evitado.

Fora do ambiente digital, a lógica das bolhas também se impõe. O isolamento crescente em condomínios fechados, verticais ou horizontais, reduz o contato cotidiano com o diferente. Ao limitar o convívio, o indivíduo perde a oportunidade de compreender realidades distintas da sua própria.

Torna-se, ao mesmo tempo, mais desconfiado e mais desinformado, conhecendo o mundo mais pelo “ouvir dizer” do que pela experiência direta. A realidade passa a ser filtrada, editada e, muitas vezes, distorcida.

As bolhas criam falsas impressões. Quando se consolidam em grupos, reforçadas pelo sentimento de pertencimento, geram uma perigosa falta de sintonia com o restante da sociedade. Problemas coletivos passam a ser relativizados, minimizados ou simplesmente ignorados.

A empatia dá lugar à autoproteção e o interesse público acaba substituído pela preservação de privilégios.

Nesta edição, mostramos um exemplo concreto dessa desconexão: o aumento do duodécimo para quase todas as instituições de Mato Grosso do Sul, mesmo após um ano marcado por crise financeira, enquanto cresce a sobrecarga sobre o Poder Executivo.

É sobre ele que recai, de forma quase exclusiva, o peso de enfrentar as dores reais da sociedade: da falta de recursos para serviços essenciais às demandas crescentes por saúde, educação, transporte e assistência social.

Essa discrepância orçamentária não é apenas um dado técnico. Ela reforça as bolhas institucionais. Enquanto uma parte do Estado amplia suas zonas de conforto, outra é pressionada a fazer mais com menos, arcando com o desgaste político e social das escolhas difíceis.

Trata-se de um desequilíbrio que aprofunda a sensação de injustiça e distancia ainda mais as instituições da realidade vivida pela população.

Seria desejável que integrantes das instituições que recebem repasses de duodécimo saíssem de suas bolhas. Que vivessem mais intensamente a realidade fora de gabinetes, relatórios e planilhas.

Que entendessem que, em tempos de dificuldades financeiras, reforçar privilégios e ampliar confortos institucionais não é apenas insensível, é socialmente injusto.

Romper bolhas não é simples, mas é necessário. Para indivíduos, para grupos e, sobretudo, para instituições públicas. A democracia e a justiça social exigem mais contato com a realidade concreta e menos acomodação em mundos protegidos. Caso contrário, seguiremos administrando percepções, e não problemas reais.

ARTIGOS

A Interpol e as lições do roubo ao Louvre: quando a cultura exige proteção global

O que alguns insistem em tratar como luxo é, na verdade, expressão de identidade coletiva, memória histórica e soberania cultural

16/12/2025 07h45

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A Interpol é amplamente reconhecida por seus sistemas de avisos e pela atuação no combate ao crime organizado transnacional.

O recente episódio envolvendo o Louvre, porém, recoloca em evidência um ponto ainda subestimado no debate público: crimes não violentos, como o roubo de bens culturais, também demandam tutela internacional qualificada.

O tráfico de obras de arte e de patrimônio histórico segue sendo um delito de baixo risco e alto lucro, alimentado pela opacidade do mercado e pela fragmentação das respostas estatais.

O que alguns insistem em tratar como luxo é, na verdade, expressão de identidade coletiva, memória histórica e soberania cultural. A Interpol parte dessa premissa, ao reconhecer a cultura como interesse jurídico protegido, merecedor da mesma atenção dedicada à vida, à segurança e à integridade física.

Nesse contexto, o Banco de Dados de Obras de Arte Roubadas da organização cumpre papel central: dar rastreabilidade a um mercado em que o patrimônio cultural pode, com facilidade, converter-se em saque.

A existência do banco de dados não é apenas simbólica. Ela permite a identificação de peças subtraídas, inibe a circulação ilícita e oferece suporte técnico às investigações nacionais.

Ainda assim, a eficácia do sistema depende de algo que nem sempre acompanha a velocidade do crime: cooperação internacional efetiva e compartilhamento ágil de informações entre agências de aplicação da lei.

Há espaço evidente para aprimoramentos. A ampliação do banco de dados com atualizações em tempo real, a integração mais ampla de museus, casas de leilão e colecionadores privados, além de protocolos obrigatórios de verificação de procedência, fortaleceriam significativamente o combate ao tráfico ilícito.

Do mesmo modo, penalidades mais rigorosas e treinamento especializado para forças policiais e autoridades alfandegárias são medidas indispensáveis para reduzir a atratividade econômica desse tipo de crime.

O episódio do Louvre serve como alerta. Proteger bens culturais não é capricho elitista nem pauta secundária: é defesa da memória, da identidade e do patrimônio comum da humanidade.

Quando uma obra é roubada, perde-se mais do que um objeto, perde-se um fragmento da história coletiva. A resposta, portanto, precisa ser global, coordenada e à altura desse valor.

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