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ARTIGO

Sônia Puxiam: "Avante Brasil! Vai que esse chão é seu"

Jornalista

Da redação

14/04/2016 - 02h00
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Milhões de brasileiros se uniram, deram as mãos e saíram às ruas! O Brasil mostrou o tamanho do seu poder e o poder do seu tamanho e lotou várias ruas e avenidas de vários Estados para demarcar um novo território: “O território de um novo Brasil sem corrupção”.

Basta! Abaixo a corrupção, o povo já esgotou sua paciência e agora está à espera de solução. A voz de milhões de brasileiros  ecoou mais forte em milhares de corações que marcharam em paz levando no peito o grito de um novo alvorecer onde a esperança de ver seu sonho realizado falou mais alto.

O tempo passou e com ele novas denúncias deflagraram novas situações onde o cenário sempre foi o memso: “Corrupção”. O brasileiro está boquiaberto. A cada passo mais novidades, a cada momento novas denúncias, novos envolvidos, mais dissabores e em compasso de espera o povo aguarda impaciente por resultados...

 E o resultado disso tudo recai sempre para cada brasileiro, que se vê vítima de mais impostos, alta nos preços, inflação desenfreada,desemprego e por aí vai... Tudo isso já é do conhecimento do povo que está afogado em dívidas e com uma única dúvida: “Até quando?”.

Indústrias demitindo, comércio com queda nas vendas, contas a pagar, o desemprego a assombrar a alma do povo que já não encontra mais a saída, apenas a entrada de novas denúncias.

O povo brasileiro mostrou que é guerreiro, valente e no dia 13 de março saiu às ruas e avenidas pintando o cenário de cada espaço com as cores verde e amarelo da bandeira nacional que ele hasteou na mão e no coração. O Brasil ergueu sua voz e traduziu sua emoção ao sair pacificamente às ruas ostentando um clima de paz e serenidade em busca de um Brasl melhor.

Desperta gigante! Toma posse do seu quinhão de crescimento. “És belo, és forte, impávido colosso e o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada”. Os brasileiros te amam e te querem grande e valente. Vai gigante, vai que esse chão é seu e o futuro te espera com os braços abertos rumo ao crescimento que lhe é peculiar.

 O povo quer tranquilidade, bem estar, ensino de qualidade, saúde, segurança, estabilidade para trabalhar e viver em paz. E isso ele reinvindica há tempos, mas quem poderá intervir? Quem sabe o Chapolin Colorado! Ops! Brincadeirinha, é só pra descontrair...

Na verdade todos querem paz e o crescimento retomado. Basta de denúncias de enriquecimento ilícito, dinheiro enviado para fora do país, campanhas caras, discursos inflamados e nenhum resultado positivo para o povo. Parece que ficou fácil errar e não ser culpado,roubar e não ser punido, fazer o que bem se entende, sem entender o mal que isso causa ao povo.

E em nome dessa desordem os brasilerios uniram-se em buscade ordem. Quiçá em breve possa o povo empunhar novamente a bandeira do Brasil onde dessa vez as palavras “Ordem e Progresso” façam jus ao significado que merecem.

Discórdias? Não mais. Corrupção? Não mais. Inflação? Não mais. Desemprego? Não mais. Brasil rebaixado? Não mais. Caos na saúde? Não mais. E o que mais? Segurança na Educação, qualidade na Saúde, estabilidade no emprego, redução da inflação, crescimento na indústria e comércio, mas quem poderá intervir? Hummm

Brasileiros vocês mostraram que têm garra e lutaram pelos seus princípios e direitos, com o fim de dar um basta à corrupção. Avante Brasil, porque esse gigante não dorme e o seu povo não fraqueja. “E diga o verde louro dessa flâmula - “Paz no futuro e glória no passado”.

Em nome dessa paz no futuro e glória no passado os brasileiros dão as mãos e esperam por resultados pósitivos. Isso vai acontecer quando a corrupção sair docaminho. Como diz a frase que li há algum tempo: “A última vez que se deve tentar é quando se conseguiu”.

 Avante Brasil! Vai que esse chão é seu. Você vai conseguir porque és: “Gigante pela própria natureza”

EDITORIAL

Judiciário não é palco nem mercado

Restringir a atuação como coach e impor limites a determinadas docências, especialmente aquelas transformadas em verdadeiros cursos caça-níqueis, é fundamental

13/12/2025 07h15

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A decisão do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Edson Fachin, de proibir que magistrados atuem como coaches, seja nas redes sociais ou fora delas, não é apenas correta como necessária.

Trata-se de um freio institucional que chega em boa hora a um Judiciário que, nos últimos anos, tem convivido com excessos de exposição, vaidade e práticas que colocam em xeque a sobriedade exigida da magistratura.

Não é de hoje que esse limite vem sendo testado.

Há cerca de dois anos, causou perplexidade o caso de um ex-juiz federal que passou a vender cursos na internet ensinando “táticas” para ganhar recursos judiciais. O paradoxo salta aos olhos: quem julgava recursos passou a faturar dinheiro “por fora” ensinando advogados a vencê-los.

Ainda que se alegue liberdade profissional após deixar a toga, a prática é, no mínimo, eticamente questionável e contribui para corroer a confiança da sociedade na imparcialidade do sistema de Justiça.

A medida de Fachin reconhece um problema real: tem faltado comedimento à parte da magistratura brasileira.

Em tempos de redes sociais, palestras remuneradas e cursos de viés mercadológico, alguns juízes parecem ter esquecido uma máxima antiga, simples e ainda extremamente atual: o lugar em que o magistrado mais deve falar é nos autos.

A autoridade da toga não se constrói com likes, seguidores ou discursos performáticos, mas com decisões técnicas, fundamentadas e discretas.

Restringir a atuação como coach e impor limites à determinadas docências, especialmente aquelas transformadas em verdadeiros cursos caça-níqueis, é fundamental. Não se trata de censura nem de cerceamento da liberdade intelectual, mas de preservação da função jurisdicional.

O juiz não é um influenciador digital, tampouco um vendedor de fórmulas de sucesso processual. É agente do Estado, investido de poder para decidir conflitos com independência e imparcialidade.

Isso, porém, não significa defender um Judiciário hermético ou alheio à sociedade. Ao contrário: as cortes precisam, sim, se comunicar melhor nestes novos tempos, explicar decisões complexas, dialogar institucionalmente com a população e prestar contas de seu funcionamento. Comunicação institucional é necessária; autopromoção individual, não.

No fim das contas, o que está em jogo é o respeito à própria instituição. O Judiciário é, talvez, o Poder que mais precisa ser respeitado para que a democracia funcione. E esse respeito não é um privilégio – é uma obrigação que começa dentro de casa.

Seriedade, sobriedade e autocontenção não são virtudes acessórias para magistrados; são requisitos essenciais para quem exerce uma das funções mais sensíveis do Estado.

ARTIGOS

Novas regras do Banco Central sobre ativos virtuais: um marco de maturidade regulatória

Brasil consolida seu papel de protagonista na integração entre inovação financeira e solidez regulatória, aproximando-se dos padrões internacionais de governança e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo

12/12/2025 07h45

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Em 10 de novembro, o Banco Central do Brasil deu um passo histórico ao publicar as Resoluções BCB nº 519, nº 520 e nº 521, que inauguram um novo ciclo de regulação do mercado de ativos virtuais no País.

Com essas normas, o Brasil consolida seu papel de protagonista na integração entre inovação financeira e solidez regulatória, aproximando-se dos padrões internacionais de governança e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT).

Mais do que um conjunto técnico de regras, essas resoluções representam um amadurecimento institucional do sistema financeiro brasileiro diante da realidade cripto. Até então, o setor operava em uma zona cinzenta regulatória, com supervisão limitada e grande diferenças de informações entre prestadores e usuários.

Agora, o País passa a estabelecer bases claras para a operação de Sociedades Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (Psav), além de definir, pela primeira vez, o tratamento cambial para operações internacionais com criptoativos.

A Resolução BCB nº 519/2025 impõe um padrão de governança que coloca as Psav sob um nível de exigência comparável ao das instituições financeiras. Exige-se segregação patrimonial, controles internos robustos e políticas de PLD/FT equivalentes às do sistema bancário.

Essa medida mitiga riscos de uso indevido dos recursos dos clientes e reduz o espaço para fraudes e práticas abusivas. Pontos sensíveis em um setor historicamente marcado por volatilidade e escândalos.

Já a Resolução BCB nº 520/2025 institui o processo de autorização prévia para funcionamento das Psav, com vedações expressas à oferta de crédito e à captação de recursos de clientes qualificados.

O objetivo é proteger investidores e garantir que as operações com criptoativos não contaminem o sistema financeiro tradicional com riscos de liquidez e solvência. A exigência de sede no Brasil e critérios rigorosos de idoneidade e gestão de riscos também reforçam o compromisso com a responsabilidade corporativa e a transparência operacional.

Por sua vez, a Resolução BCB nº 521/2025 corrige uma lacuna importante ao enquadrar as operações internacionais com criptoativos, como operações de câmbio, sempre que houver conversão de moeda ou transferência internacional de valores.

Essa regra coloca as transações de cripto sob a mesma lente de compliance cambial que rege outras formas de movimentação financeira internacional, prevenindo brechas para evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Para bancos e instituições financeiras, o novo marco regulatório representa tanto uma oportunidade quanto uma responsabilidade. A integração dos serviços com ativos virtuais ao portfólio bancário passa a ser viável, desde que sejam obedecidos os novos parâmetros de segurança, segregação de recursos e reporte regulatório.

Ao mesmo tempo, essas instituições terão de repensar suas estruturas de governança e compliance para acomodar o ecossistema cripto dentro de uma lógica de controle prudencial.

Alguns pontos, entretanto, merecem atenção especial: a vedação de crédito com recursos próprios em operações cripto, a segregação total de fundos de clientes, o reforço dos controles de PLD/FT, e o tratamento cambial obrigatório em transações internacionais.

Tais exigências sinalizam que o Banco Central, de maneira mais que devida e assertiva, pretende equilibrar o incentivo à inovação com a blindagem contra riscos sistêmicos e ilícitos financeiros.

Contudo, o período de adaptação será curto. As regras entram em vigor a partir de 2 de fevereiro de 2026 e as obrigações adicionais de reporte internacional passam a valer a partir de 4 de maio de 2026.

Empresas que já atuam no mercado precisam, portanto, iniciar imediatamente seus processos de adequação, revisando estruturas societárias, sistêmicas, políticas de custódia e mecanismos de compliance.

Por fim, as novas resoluções não devem ser vistas como um freio à inovação, mas como um sinal evidente de maturidade regulatória do País.

Ao oferecer um ambiente seguro, transparente e supervisionado, o Banco Central cria as condições para que o Brasil se consolide como um polo confiável de desenvolvimento em blockchain e ativos digitais. É o início de uma nova era em que a confiança institucional passa a ser o ativo mais valioso do universo cripto.

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