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Ruy Sant´anna: "Queda da Bastilha brasileira e ajuda à PM"

Jornalista e Advogado

Redação

13/08/2015 - 00h00
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Quem pode negar que as fontes que alimentam à imprensa nacional são os descontroles do governo e os crimes que ocorrem no Rio de Janeiro e São Paulo, por ordem de violência destacada? E quem pode negar que as posições esdrúxulas dos que reclamam de violência, quase que invariavelmente, falam contra a ação da PM, são vítimas de traficantes e suas quadrilhas que dominam os morros, ruas, avenidas, praças e praias do Rio e São Paulo? Quem não sabe que a Polícia enfrenta o sério complicador da “lei do silêncio” imposta pelos marginais, enquanto os policiais são apontados como os violentos causadores de todo mal? Mas, quem em sã consciência conseguiria enfrentar a marginalidade na “casa” dos bandidos sem saber de onde surge ou surgirá a qualquer momento uma saraivada de tiros poderosos de armas de grosso calibre? Os fogosos pesquisadores que reforçam a preguiça governamental? 

No mundo inteiro, o modelo de polícia militar é de longe o mais usado e o mais eficaz. Prova disso é que praticamente todos os países desenvolvidos possuem uma Gendarmerie, ou polícia militar ativa no combate ao crime. Tem 66 países relacionados e com a Policia Militar entre suas instituições de proteção à sociedade.  Esses profissionais da segurança precisam ter uma seria seleção para novas vagas de policiais rasos, graduados e oficiais. Necessitam de constante e rigoroso acompanhamento médico, psíquico, emocional; salário à altura das ocupações com risco de morte. Os contingentes têm de acompanhar às necessidades de segurança da sociedade. Até porque os marginais têm interesse de infiltrar informantes e ativistas no meio da PM. 

O que fazer se o governo é falho e inapetente para o trabalho? Nos lugares onde a violência impera, falta a promoção social à altura das necessidades populares sem propaganda mentirosa.  A Polícia Militar tem por regra e compromisso social o destemor e bem servir. Por isso, ela sempre chega primeiro. Porque é chamada. Mas, e as emboscadas armadas pelos quadrilheiros do tráfico e demais bandidos será que elas não atiram, não matam policiais e civis, e intimidam a todos com o fator surpresa e poder de fogo, tudo sustentado com muito dinheiro? Contudo, alguns policiais podres se enfraquecem, pela corrupção, prejudicando a instituição policial. Isso pode e tem que ser punido sempre.

Querem que acreditemos que a PM tem como programa a matança de pessoas.  O relatório dirigido às PMs principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo esta se ampliando como modelo crítico a todas as PMs brasileiras. Essa não é a realidade.

A pesquisa “esquece” que a PM não é chamada pelos “bacanas” do governo, na defesa de seus direitos para não aparecer nas páginas policiais. Dificilmente suas ricas moradias são invadidas. Mas, a Polícia Militar é a primeira que socorre às famílias carentes, e todos os necessitados. Mas, senhores deputados e senadores não esqueçam que esta fazendo seis anos que a PEC 300 espera ser votada. A PM e a sociedade não esquecem.

Enquanto o povo está com a corda no pescoço e espera a Queda da Bastilha Brasileira, o vice-presidente Temer, com caras e bocas, e voz impostada, oferece brioche para quem tem fome e sede de credibilidade. Por isso e muito mais, queremos o impeachment da presidente e limpeza de cabo a rabo. Afinal, a bomba de efeito moral de Dilma no Congresso Nacional para neutralizar os reclamos populares contra seu desgoverno, não funcionou. Enquanto isso me solidarizo com toda a sofrida e maltratada classe de valorosas (os) e corajosas (os) PMS que ainda acalentam em seus corações e mentes o amor à Nação com exemplar dedicação cívica, e lhes dou bom dia, o meu bom dia pra vocês.

Claudio Humberto

"Não dá mais para esconder o elefante atrás do arbusto"

Senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre denúncias de censura no Brasil feitas nos EUA

20/04/2024 07h00

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'É o pior dos governos Lula', alerta Osmar Terra

Ex-ministro e deputado federal há quase 30 anos, Osmar Terra (MDB-RS) avaliou o terceiro mandato do presidente Lula (PT) como "o pior dos governos Lula". Em entrevista ao podcast Diário do Poder, no ar a partir deste sábado (20) no YouTube, o gaúcho afirmou que o petista promove "descaminho" na economia e "está muito mal assessorado". Disse ainda que Lula poderia ter promovido a pacificação política, como chegou a afirmar na campanha, mas ao invés disso "acirra" a polarização.

Acirramento

"Toda vez que abre a boca, fala mal do [ex-presidente Jair] Bolsonaro", criticou o deputado que foi ministro nos governos Temer e Bolsonaro.

Intento

"Parece proposital, para manter a polarização", analisou Osmar Terra sobre as críticas perenes de Lula ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sem resultados

"Não estou vendo resultados concretos para a saúde pública brasileira na gestão (Nísia Trindade, no Ministério da Saúde)", afirmou Terra.

Perigo

Em relação às tensões entre o Legislativo e Supremo Tribunal Federal, Terra disse que "se passa dos limites, pode se tornar incontrolável".

PEC antidrogas 'some', mas vai passar na Câmara

Deputados desconfiam que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse de qualquer quantidade de drogas vai tramitar a passos de tartaruga na Câmara. Maurício Marcon (Pode-RS) estranha o sumiço da PEC desde a aprovação no Senado, "essa semana nem sequer comentamos". A avaliação geral, mesmo na base de Lula na Casa, é de que o texto vai ser aprovado. "Vai passar tranquilo, pode apostar", crava o vice-líder do governo, deputado José Nelto (PP-GO).

De lavada

No Senado, mesmo aliados de Lula, que é contra o projeto, votaram pela aprovação. O placar ficou em 52 a 9, com larga maioria para criminalizar.

Cenário adverso

Líder da Frente Evangélica, Eli Borges (PL-TO) crê na aprovação, mas com "cenário mais adverso", "aqui vamos ter trabalho", avalia.

Chá de sumiço

Kim Kataguiri (União-SP) diz que nem mesmo ouve-se falar sobre o tema na Câmara, "não sei nem se o [Arthur] Lira pauta. Vamos ver."

Justiça vai decidir

Virou representação na Justiça contra Vinicius Marques de Carvalho (CGU) o contrato entre a Novonor, ex-Odebrecht, e escritório de advogados do ministro. O Partido Novo vê conflito de interesse no caso.

Morte, impostos e...

Relator e principal defensor do Projeto da Censura (PL 2630) no Lula 3, o deputado Orlando Silva (SP), do Partido Comunista do Brasil, chamou de "inevitável" a regulação das redes sociais.

Recados

Até mesmo os indígenas resolveram dar um chega pra lá em Lula, que tem visto a popularidade do governo derreter. O petista não foi convidado para o principal ato indígena em Brasília, o Acampamento Terra Livre.

Bomba Pacheco

Problema para Estados e União: será do ministro Fernando Haddad (Fazenda) a missão de convencer senadores a vetarem o quinquênio, penduricalho bilionário para juízes inventado por Rodrigo Pacheco.

VAR Musk

Deltan Dallagnol, um dos principais procuradores da Lava Jato, fez longo apelo, em inglês, ao dono do X, Elon Musk. O ex-deputado denunciou o processo que cassou seu mandato e mais de 344 mil votos, em 2023.

Engana bobo

Reunião de emergência de Lula com ministros para acertar os rumos do governo, nesta sexta (19), foi vista com ceticismo por parlamentares. "Agora vai? Até parece!", duvidou a senadora Tereza Cristina (PP-MS).

Viagem, luxo

A Câmara vai convocar a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) para explicar a gastança com viagens mundo afora. Teve até passagem de R$54 mil, denuncia o deputado Kim Kataguiri (União-SP).

Checagem

Publicação de Sâmia Bomfim (Psol-SP) na rede social X recebeu alerta de que poderia "induzir o leitor" ao erro ao tentar associar a Starlink, que leva internet a locais remotos da Amazônia, ao garimpo ilegal.

Pensando bem...

...meio acerto é meio erro.

PODER SEM PUDOR

Reunião espírita

Leonel Brizola confiou ao economista Marlan Rocha a missão de percorrer o interior do País para organizar o PDT, que acabara de fundar. Ao chegar em Barreiras, na Bahia profunda, Marlan procurou um militante getulista histórico, Aluízio Mármore, e pediu para organizar uma reunião com velhos trabalhistas das redondezas. Mármore apenas sorriu: "Amanhã cedo pego você no hotel e vamos ao cemitério. Estão todos lá."

 

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ARTIGO

Vacinação: um pilar da saúde

18/04/2024 07h30

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Entre os muitos desafios enfrentados pelo sistema de saúde no Brasil, as estratégias de imunização se destacam como um pilar fundamental para a prevenção de diversas doenças. Reconhecer a relevância deste assunto e informar sobre a vacinação são ações essenciais para garantir o bem-estar coletivo e evitar novas epidemias e mais mortes.

Esta mobilização é urgente. Segundo dados do IBGE, mais de 60% dos municípios brasileiros não conseguiram atingir a meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde em 2023. Este déficit é especialmente alarmante quando falamos das vacinas administradas durante o primeiro ano de vida, para a proteção dos bebês.

Um dos principais obstáculos para alcançarmos a taxas ideais de vacinação é a disseminação de informações incorretas e falsas, as fake news, amplificadas pelas redes sociais. Teorias infundadas e mitos sobre os efeitos colaterais das vacinas e de outros medicamentos têm afastado muitos brasileiros da imunização, comprometendo seriamente as estratégias de saúde pública.

Mais do que nunca, as informações claras e objetivas devem ser o propósito de todas e todos que trabalham pela Educação em Saúde em nosso país.

Diante desse cenário, iniciativas da sociedade civil desempenham um papel vital no apoio à incorporação de novas vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS). A recente inclusão do imunizante contra a dengue é um exemplo do impacto positivo que a mobilização social pode ter na ampliação do acesso à prevenção e tratamento de doenças.

A Colabore com o Futuro, primeiro negócio social criado para atuar com advocacy em saúde da América Latina, trabalhou ativamente para a inserção da vacina contra a dengue no sistema público de saúde. O mesmo empenho está sendo colocado para a inclusão da vacina contra a Influenza Quadrivalente no Programa Nacional de Imunização (PNI), visando a proteção de pessoas com 80 anos ou mais. Além disso, defendemos a implantação da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma medida fundamental para prevenir infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças.

Devemos fortalecer os esforços de conscientização e educação sobre a importância da vacinação e lutar contra a desinformação. Por meio das consultas públicas, um processo simples de participação popular nas decisões estratégicas em Saúde, é possível opinar e contribuir para definição do que vai ser oferecido pelo SUS e pelos planos particulares.

A saúde é um direito básico de todos os cidadãos, e a imunização é uma ferramenta poderosa para proteger indivíduos e comunidades contra doenças evitáveis. Juntos, podemos construir um futuro mais saudável para o Brasil.

 

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