A presidente do Brasil chama-se Dilma Rousseff e é filiada ao Partido dos Trabalhadores, partido oriundo da classe trabalhadora e fundado por um líder que se dizia o comandante dos operários e da revolta contra a ditadura militar. Passado um tempo, esse líder que dormia no sofá do chefe da Polícia Federal, Senador Romeu Tuma, o qual lhe atribuiu a alcunha de “Barba”, conforme o livro do Tuma Júnior denominado “Assassinato de Reputações”, chega à Presidência da República com apoio velado de muitos socialistas de estirpe. A esperança trabalhista foi para a lata de lixo e o novo salvador da pátria “pós Collor” começa uma das maiores formações criminosas em nível político, social e financeiro de que o Brasil tem notícia em toda sua história. Sem o menor escrúpulo, açambarcaram do Poder com uma voracidade “nunca vista na história deste País”.
O Brasil, via o presidente e bando, transformou a riqueza patrimonial e financeira de “res publica” para bem privado. Ao receber a chave do cofre do Tesouro Nacional, tanto dinheiro nunca visto antes, fez crescer os olhos dos novos mandatários que logo perceberam que a única frente de impedimento de livre uso, estava calcada na ética e na moralidade do uso do bem público. Desconhecedores desses valores, botaram a mão na massa e começou a lambança “nunca vista na história deste País”. Aparelharam o Estado brasileiro com compadrescos em todos os cargos de projeção, mando e apoio. A facilidade em pagar contas fictícias ou denominadas de “notas frias”, sem qualquer prestação de contas corretamente analisadas, desenvolveu no bando a ideia de que bastava distribuir dinheiro ao povo que o Poder jamais lhes seria tirado. Atrelada a essa distribuição, existiram e existem os honorários falcatruais que tinham endereço bancário em conta “per si”.
Deixando de lado o assalto aos numerários públicos de realização e parceria pública e privada, o líder carismático perobista, ou seja, cara de pau, desandou a julgar-se o maior nome político do planeta, numa hilária andança e compra de adeptos estrangeiros que logo perceberam a sua arte de engabelar e aos poucos se afastaram. Não bastasse perder seu equilíbrio político da racionalidade, passou a realizar discursos e ameaças a qualquer movimento que colocasse no chão suas verdades calcadas nas fantasias de sua mente desvairada. Falar contra essas “verdades” do líder populista e enganador é incentivar movimentos golpistas. Nos dias atuais, politicamente, está perdido ante os resultados das pesquisas e do desmantelamento de toda estrutura criminosa pela justiça federal. É uma questão de tempo chegar em suas contas particulares, aos bens alaranjados em nome de parentes. Com certeza, isso lhe tira o sono e lhe traz desespero. Não sou eu que falo, está aí, em toda mídia.
Agora, o líder verte seus ataques a sua criatura, a presidente Dilma Rousseff. Não assume que foi ele quem deixou as faturas a serem pagas com a gastança e doações de bilhões de dólares a vários países bolivarianos e africanos. Por que não? Afinal a chave do cofre era sua e jamais, pensava, sairia do Poder. Tomaram bens da Petrobras em todos os cantos da América Latina, algumas de forma suspeita como na Argentina e outras, não menos suspeitas, como no Equador e Bolívia.
O interessante é que apesar de todas as falcatruas já levantadas e que só, ainda, não tem as impressões digitais dele, muitos dos considerados cidadãos de bem deste País, dedicam respeito ao homem que desmantelou o Brasil. Isto me intriga em razão e na questão da formação educacional dos letrados brasileiros já que fatos tais, em países decentes, este ilusionista e trapaceiro, este ser abominável, já teria sido banido da vida social e política. Aqui, além de apoio, lhe dedicam respeito, coisa que não teve com o povo brasileiro que está indo, célere, para a sarjeta.