Jesus Cristo deixou inúmeros ensinamentos de bondade, caridade, amor ao próximo, sentimento de perdão, de humildade, enfim, belos exemplos. Proporcionou lições de bondade, com o milagre da multiplicação do pão e do peixe para alimentar a multidão que O seguia. Todavia, Cristo foi buscar na mão de obra de pescadores, liderados por Pedro, a sustentação dos seus ensinamentos deixando claro ser possível fazer o bem, sem prescindir da força do trabalho. Assim como não é possível erradicar o crime por ser fruto da mente humana, pretender acabar com a pobreza é falácia, é tolice. O crucial problema e o principal desafio ambiental neste século será exatamente a pobreza.
É mal incurável perdurando desde que a terra é habitada e todos os países convivem com ela, em menor ou maior escala. Nem o filho de Deus conseguiu desarraigá-la, malgrado seus esforços na condição de ser humano.
Bolsa Família é imprescindível e salutar para muitos, não resta dúvida. É bom ficar atento ao que recebe as benesses e não está nem aí para trabalho, família, filhos. O aumento da criminalidade e violência no país assenta-se em vários fatores e um deles pode estar no excesso de sinecura. (Sinecura, segundo Aurélio, é emprego ou função que não obriga ou quase não obriga a trabalho.)
Calcula um grande contingente beneficiando-se da mesada, sem o menor esforço... Notícias diárias sobre adolescentes e crianças, de ambos os sexos, abandonados vagando pelas ruas caminhando para o tráfico ou prostituição, morrendo e mantando, é degradante e lamentável para o país que deseja assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Não há como negar que o bom auxílio governamental (bolsa família) é importantíssimo, mas vem se constituindo em moeda de troca ao “jogar no ar” dúvidas de que será extinto, dependendo do resultado das eleições. É desumano. Milhares de pessoas estão intranquilas, apreensivas e forçadas a consagrar o voto em favor daquele que ora lhes concede o benefício. Aliás, nunca dantes neste país se viu um curral eleitoral tão legalizado e de tais proporções com milhões de indivíduos morrendo de medo de perder o que conquistou.
O Correio do Estado, na edição do dia 08/10/2014, traz na página 05 algumas declarações merecedoras de reflexão. Balágua é município do Estado do Maranhão e era considerada a mais pobre cidade do Brasil quando Dilma assumiu. - “Quem não trabalha no serviço público depende do Bolsa Família. Cerca de 65% da população recebe o benefício, como os pais de Josiane Santos, 18. Mãe de Ana Clara, 2, ela pretende se inscrever para também receber o próprio cartão do programa.”
– “Votei na Dilma e voto nela de novo no segundo turno, porque o benefício (Bolsa Família) é trabalho dela.” Já no Alto Boa Vista, no norte mato-grossense, escolheu Aécio Neves cidade que mais votou proporcionalmente no tucano. Naquele município Roberta e o marido João Antônio da Silva pertencem ao grupo de cerca de 7.000 pequenos produtores. O Sr. João diz: “Ninguém aqui vota nela (Dilma). É uma cidade de pessoas que trabalham e ganham a vida com o suor do rosto, e não encostadas no Bolsa Família.” Ao que tudo indica em Balágua, no Maranhão, os país de Josiane já recebem o benefício, talvez, por Josiane; mas Josiane que tem uma filha de 2 anos pretende se inscrever no programa para receber o seu próprio cartão. Não se deve afirmar o que não se tem absoluta certeza; mas, dá para imaginar bolsistas tendentes para Dilma enquanto os sem Bolsa Família para Aécio. Governo nenhum pode se ufanar com doação de benefícios, quem deveria fazê-lo são os contribuintes arcando com elevada carga tributária. Não fosse tanta corrupção pipocando por todos os lados o Brasil poderia estar bem mais avaliado perante a Comunidade Internacional. Chama atenção o episódio corrupção em razão dos mandatários nunca saber de nada, não viram nada e nada lhes foi comunicado. Assim, fica fácil governar estando alheio a tudo.
A propósito, estava escrito num pedaço de papel o seguinte: - “Ah! Se soubesse que no século XX haveria de surgir na terra um ser “iluminado” que não sabia de nada, embora tivesse conhecimento de tudo participando das e, em outras vezes, se fazendo de surdo, cego e mudo ao ignorar as falcatruas que estavam acontecendo no seu reinado; Ali Babá ressuscitaria e pediria a fórmula mágica que esse ser faz para se livrar da conivência com roubo, corrupção, delapidação do erário público.” Viu? Pois é. O digno leitor (a) reflita e faça sua análise e conceito. Pensar faz bem.