Nosso amado Brasil vive a época dos absurdos: maior índice mundial de corrupção político-empresarial. Pedofilia instituída como arte pelos extremistas da esquerda socialista. Guerra civil nas favelas cariocas. Crime organizado cada vez mais ativo na orla fronteiriça. Mercancia do Evangelho. Hordas de índios instigados por políticos, religiosos e pseudo intelectuais.
Barracos de sem-terra espalhados nas margens das rodovias à espreita de invasão de propriedades produtivas. Bloqueios súbitos de rodovias por índios e sem-terra. E muitos outros absurdos noticiados diariamente pela mídia, como assaltos à mão armada, chacinas, estupros, etc. Enfim, a insegurança pública medra de norte a sul do País, o que já se tornou uma mera banalidade, malgrado o gigantesco aparato policial-militar empregado na repressão desses crimes praticados à luz do dia em áreas urbanas e rurais. Recentemente, em Minas Gerais, na cidade de Janaúba, situada no norte mineiro, ocorreu a maior de todas as tragédias registradas no Brasil: um incendiário desvairado ateou fogo em uma creche escolar, provocando a morte de crianças. Um dos guardas-noturnos da escola, Damião Soares dos Santos, chegou ao local de manhã cedo.
Inopinadamente, de maneira fria e satânica, jogou grande quantidade de combustível sobre as crianças e ateou fogo, provocando imediato e pavoroso incêndio, matando no ato quatro criancinhas, e provocando ferimentos graves em outras trinta e nove crianças e quatro adultos. Damião, como louco ensandecido, ateou fogo em sua própria pessoa, morrendo horas depois no hospital.
O mundo inteiro chorou! Lamentavelmente no Brasil, a tragédia dantesca teve pouca repercussão nos canais de comunicação de massa, os quais estavam ocupados com os acontecimentos em Brasília, onde se aguardava o Supremo Tribunal Federal julgar o destino de corruptos protegidos pela couraça do foro-privilegiado, um benefício absurdo imposto na Constituição por constituintes corruptos. Passou então desapercebido o feito heroico de uma professorinha da escola Gente Inocente, Helley Abreu Batista, que se imolou bravamente em defesa de seus alunos, agarrando-se temerariamente ao corpo do incendiário, tentando a tempo desviá-lo para fora do prédio, numa luta aguerrida e desproporcional com o malfeitor. Seu corpo franzino foi rapidamente atingido pelas labaredas, que a levaram a óbito depois de onze horas de martírio no hospital, provocando tristeza e dor aos moradores da pequena cidade mineira.
A intrépida conterrânea de Tiradentes, junta-se ao panteão de glória das bravas mulheres que honraram a Pátria e a Família com o sacrifício da própria vida, como Joana D’Arc, heroína francesa sacrificada na fogueira; a brasileira Anita Garibaldi, “heroína de dois mundos”, morta em combate na Itália”; Maria Quitéria, mulher-soldado, que morreu em combate na Bahia pela independência do Brasil; Madre Teresa de Calcutá, que morreu na mais extrema pobreza na Índia, em prol dos miseráveis; Jovita, mulher cearense, que, ao tomar conhecimento da invasão do Mato Grosso pelas tropas paraguaias, vestiu-se de homem e se alistou no Corpo de Voluntários da Pátria; a lendária enfermeira brasileira Ana Neri, que morreu na Guerra do Paraguai, cognominada “Mãe de todos os brasileiros”.
E muitas outras gloriosas mulheres, que souberam honrar a Pátria e a Família de forma extremada, como essa intrépida mineira de Janaúba, que deu exemplo de coragem pessoal, e grandioso amor às criancinhas da creche.
Conclamo meus diletos leitores a um minuto de silêncio em memória da Professora Helley Abreu Batista, heroína e mártir, pelo desprendimento de desprezar a própria vida de forma extremada e épica, em defesa das crianças a ela confiadas. Dedico-lhe emocionado esta lágrima que rega meu rosto neste momento de tristeza - e orgulho por nossa heroica e gloriosa compatriota!